domingo, 30 de junho de 2013

6º Domingo de Pentecostes (Próprio 8)


Salmo 16; I Reis 19:15-16,19-21; 
Gálatas 5:1,13-25; Lucas 9:51-62.

Você está apto e pronto para seguir o Senhor onde quer que ele te levar? Com o chamado, o  Senhor dá a graça de responder e seguir até o fim. Jesus era totalmente honesto em dizer às pessoas o que custaria segui-lo. Quando um aspirante a discípulo se aproximou de Jesus e disse que estava pronto para seguir, Jesus disse a ele que exigiria sacrifício - o sacrifício de certos confortos. Jesus apelou para o coração deste homem e disse-lhe para desligar-se de tudo o que possa segurá-lo. Despreendimento espiritual é um passo necessário para seguir o Senhor. Somos livres para decidir se vamos tomar o caminho que Jesus oferece. Mas se escolher ir, então o Senhor quer nos dizer o custo que terá nossa escolha para que a assumamos libremente!
                          
O que a história de um lavrador tem a ver com a viagem? Um lavrador que olhou para trás enquanto arava causou sua sulco ser torto. Ele tinha que olhar para a frente, a fim de manter o arado de ir fora do curso. Da mesma forma, se olharmos para o que gratuitamente deixado para trás para seguir o Senhor, o nosso caminho, provavelmente, divergir e nós vamos perder o que Deus tem para nós. O evangelho não registra a resposta destes três candidatos a discípulos. Nós ficamos apenas com a pergunta que Jesus pretende para nós também. Você está pronto para tomar o caminho que Jesus oferece?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus. Lucas 9:62

Intercessão
Oremos para que ao finalizar este mês da missão tenhamos a disposição de seguir a Cristo custe o custar.

sábado, 29 de junho de 2013

SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS


Salmo 87; Ezequiel 34:11-16; 
II Timóteo 4:1-8; João 21:15-19.

O amor de Deus cura e transforma nossas vidas e nos liberta do medo, do egoísmo e da ganância. Ele atrai-nos ao coração de Deus e obriga-nos a dar-lhe o melhor que temos e tudo o que possuímos - nossos dons, nosso tempo, nossos recursos, nossa lealdade completa, e nossas próprias vidas. O apóstolo Paulo nos diz que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Romanos 5:5). O que pode apagar o amor tal? Certamente indiferença, falta de esperança, descrença e rejeição de Deus e de Sua Palavra.
                            
Por que o amor de Jesus a pergunta de Pedro e fidelidade três vezes na frente dos outros apóstolos? Ele deve ter causado dor e tristeza Pedro desde que ele tinha publicamente negou Jesus três vezes. Ora, Pedro, cheio de remorso e humildade, inequivocamente que ele amava seu mestre e estava disposto a servi-lo custasse o que custasse. Quando Jesus pergunta a ele "você me ama mais do que estes?" Jesus pode ter apontado para os barcos, redes e captura de peixes. Ele pode ter desafiado Pedro a abandonar seu trabalho como um pescador para a tarefa de apascentar o povo de Deus.
                      
Nós nunca podemos superar a Deus em dar amor. Ele nos amou primeiro e nosso amor por ele é uma resposta à sua graça e misericórdia superior em relação a nós. Você permite que o amor de Deus para mudar e transformar o seu coração?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me. João 21:19

Intercessão
Oremos para que o amor de Cristo produza tal amor em nossas vidas que possamos cuidar das outras pessoas assim como Deus cuida de nós.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

(Irineu, Bispo de Lyon, 202, Egmont Machado Krischke, 1º Primaz da IEAB, 1971)


Salmo 102 ou 107:1-32; I Samuel 9:1-14; 
Atos 7:17-29; Lucas 22:31-38

Como enfrentar o fracasso 

Jesus fez o seu melhor para preparar seus discípulos para o que estava por vir - sua traição, rejeição por seu próprio povo, e morte violenta na cruz. Para que se cumprisse o que as escrituras e os profetas haviam predito, que é era necessário que o Messias sofresse antes de Ele entrar na sua glória. Jesus foi tentado como nós em tudo, exceto no pecado. Agora, ele sofre a pior tentação: aceitar ou rejeitar a agonia da morte em uma cruz. Jesus tinha o poder e os meios para escapar a derrota e morte nas mãos de seus inimigos. Mas ele escolheu o caminho da cruz por amor a nós e para nossa salvação.

Como você enfrentar a oposição, o fracasso, julgamento, rejeição e? Você olha para Deus força para superar as adversidades com fé, com esperança julgamento e rejeição com amor? Jesus foi para o seu lugar favorito de oração, o Jardim do Getsêmani, para enfrentar o julgamento tal e testes. Em oração a seu Pai no céu, ele encontrou a força que precisava, tanto para abraçar a vontade do Pai e aceitar o sofrimento que deve vir a caminho, a fim de realizar essa vontade. O que é a cruz que eu e você deve enfrentar a cada dia? Quando minha vontade "cruzes" com a vontade de Deus, em seguida, a sua vontade deve ser feito. Você está pronto para tomar a sua cruz para seguir o Senhor Jesus?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.
Lucas 22:37

Intercessão
Oremos para que saibamos enfrentar os momentos difíceis em nossas vidas, até os momentos de morte, na esperança de que Cristo estará sempre conosco.

quinta-feira, 27 de junho de 2013


Salmo 105; I Samuel 8:1-22; 
Atos 6:15-7:16; Lucas 22:24-30.

Os outros em primeiro lugar

Que tipo de disputa eram os discípulos tiveram durante a festa da Páscoa? Eles estavam discutindo sobre quem deve sentar-se no lugar de honra à mesa. Não estamos assim! Queremos que o lugar de honra e reconhecimento, especialmente quando outros terão de dar aviso prévio e adiar para nós. (Veja a parábola de Jesus dos convidados do jantar em Lucas 14:7-14). Jesus fez o impensável! Ele virou o mundo de grandeza de cabeça para baixo e ele andou com autoridade amorosa e com sacrifício abnegado serviço. Autoridade sem amor sacrificial é brutal e egoísta. 
                         
O caminho da grandeza no reino de Deus é o caminho de servidão e humildade, colocar os outros em primeiro lugar no nosso cuidado e preocupação. Jesus estava disposto a dar sua vida por amor a nós, porque ele nos amou primeiro (João 3:16). Ele nos chama a amar como ele amou, e estabelece em nossas vidas o serviço de sacrifício para o bem dos outros. Um pai da igreja primitiva resumiu o ensinamento de Jesus com a expressão: servir é reinar com Cristo. Compartilhamos o reinado de Deus em nossas vidas, em serviço humilde de outro, como Jesus fez por nós. Você está disposto a colocar os outros em primeiro lugar em seu cuidado e preocupação e amá-los com o mesmo amor misericordioso que Jesus tem para você?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. Lucas 22:27

Intercessão
Oremos para que vejamos no serviço ao próximo a maior expressão do amor de Deus.

quarta-feira, 26 de junho de 2013


Salmos 101, 109 ou 119:121-144; I Samuel 7:2-17; 
Atos 6:1-15; Lucas 22:14-23.

A refeição que nos transforma

Por que Jesus estava "com zelo, para comer esta Páscoa" com seus discípulos? Lucas menciona que "o cordeiro pascal tem de ser sacrificado" nesta festa (Lucas 22:7). Esta seria a última refeição de Jesus com seus 12 escolhidos. Não foi coincidência que ele iria sofrer e morrer na cruz no momento da Páscoa. Lucas aponta para a morte de Jesus como o cordeiro pascal, sacrifício que cumpre e faz obsoletos todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Esta refeição é tanto uma celebração da Páscoa, de acordo com a antiga aliança, como a instituição de uma nova aliança para ser comemorada por uma nova refeição. Jesus institui esta "nova aliança", na forma de uma última vontade e testamento. Jacó e Moisés, pouco antes de sua morte, abençoaram seus herdeiros com sua última vontade e testamento (Gênesis 49, Deuteronômio 33). A Páscoa de Jesus é semelhante quando abençoa seus doze escolhidos, que seriam os líderes do novo Israel. A instituição de Jesus cumpre as promessas do Antigo Testamento de uma "nova aliança" e do "novo êxodo", que iria trazer a verdadeira liberdade da escravidão do pecado, bem como a promessa de bênção (...).
                       
Estas são as palavras que estabelecem a Ceia do Senhor ou a cada Eucaristia como uma "memória" da morte de Jesus expiatório, sua ressurreição, e sua promessa de voltar. A nossa celebração da Ceia do Senhor antecipa o último dia, quando o Senhor Jesus faz a festa de novo com seus discípulos, na festa de casamento celestial do Cordeiro e sua Esposa. Você sabe da alegria que é tomar do Cálice de Cristo e provar do Pão de sua mesa com sinceridade?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net


Texto para meditação
Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. Lucas 22:18

Intercessão
Oremos para que ao participar da Santa Eucaristia nos sintamos realmente participantes do banquete do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 25 de junho de 2013


Salmos 97,99,[100] ou 94,[95]; I Samuel 6:1-16; 
Atos 5:12-26; Lucas 21:29-36.

Frutos como sinais de Deus

Jesus usou a imagem de uma figueira para ensinar aos seus discípulos uma lição importante sobre a leitura dos "sinais dos tempos". A figueira era uma fonte comum e importante de alimento para os judeus. Ela dá frutos duas vezes por ano, no outono e no início da primavera. O Talmud diz que o primeiro fruto, chega o dia depois da Páscoa. Os judeus acreditavam que, quando o Messias viesse ele iria inaugurar o reino de Deus no tempo de Páscoa. Os sinais da primavera são evidentes para todos os que podem ver.  Assim também são os sinais do reino de Deus e sua vinda em julgamento. O "brotar" do reino de Deus começa em primeiro lugar no coração daqueles que são receptivos à Palavra de Deus. Aqueles que confiam na palavra de Deus vão colher os frutos do seu reino.

Nós não sabemos quando o Senhor voltará novamente. Mas o Senhor nos dá sinais, não só para "acordar-nos" como um aviso, mas também para "despertar nossos espíritos" para estar sempre prontos e ansiosos para ver o seu reino vindo em todo o seu poder e glória. O Senhor quer que estejamos cheios desta antecipação alegre da sua vinda. Ele certamente vem a nós a cada dia e bate às portas dos nossos corações. E ele certamente virá novamente para estabelecer o seu reino em toda a sua plenitude. Você consegue ler os "sinais dos tempos" e você ora para que o reino de Deus seja totalmente revelado?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Lucas 21:31

Intercessão
Oremos pela vinda plena do Reinado de Deus entre nós, e para que pela Sua Graça possamos ser seus instrumentos de transformação. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA


Salmos 82,98 ou 80; Malaquias 4:1-6; Mateus 11:2-19.

O maior? Ou o menor?

Quem é o maior no reino de Deus? Jesus elogiou João Batista como a maior pessoa já nascida. Quem pode superar este elogio? Mas, no mesmo fôlego, Jesus diz que o menor no reino de Deus é ainda maior do que João! Isso soa como uma contradição, certo? A menos que você entenda que o que Jesus estava prestes a realizar para o nosso bem superaria tudo o que os profetas haviam feito e previsto no passado. João é o último, e o maior, dos profetas da antiga aliança. Ele cumpriu a tarefa essencial de todos os profetas: ser dedos apontando para Cristo, o Ungido de Deus Filho e Messias (...).

João Batista liga o Antigo e Novo Testamentos. Ele é o último dos profetas do Antigo Testamento, que indicam o caminho para o Messias. Ele é a primeira das testemunhas do Novo Testamento e o primeiro dos mártires. Ele é o arauto que prepara o caminho para Jesus Messias. Jesus iguala a vinda do seu reino com a violência. O próprio João sofreu a violência por anunciar que o reino de Deus estava próximo. Ele foi jogado na prisão e depois decapitado. Desde o martírio de João até os tempos atuais o reino dos céus fez com que muitas pessoas sofressem violência e perseguição nas mãos de homens violentos. O sangue dos mártires ao longo dos tempos dá testemunho (...) da verdade - a verdade de Jesus Cristo e seu plano de salvação para o mundo.

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Mateus 11:11

Intercessão
Oremos para que nossas vidas sejam reflexos e ecos da verdade de salvação e libertação que Nosso Senhor Jesus Cristo nos dá.

domingo, 23 de junho de 2013

5º Domingo de Pentecostes (Próprio 7)


Salmo 63:1-8; Zacarias 12:8-10,13:1; 
Gálatas 3:23-39; Lucas 9:18-24. 

Quem é Jesus e qual é a tua cruz?

Quem é Jesus para você? Muitos em Israel reconheceram Jesus como um poderoso homem de Deus, mesmo comparando-o com o maior dos profetas. Pedro, sempre rápido para responder, professou que Jesus é verdadeiramente o Cristo. Nenhum mortal poderia ter revelado isso a Pedro, mas só Deus. Através dos olhos de fé, Pedro percebeu quem Jesus realmente era. Ele foi o primeiro apóstolo a reconhecer publicamente a Jesus como o Ungido (Messias também traduzido ou Cristo). Cristo é a palavra grega para a palavra hebraica Messias. 
               
A fé de Pedro, no entanto, foi duramente testada quando Jesus explicou que era necessário que o Messias sofresse e morresse, a fim de que o trabalho de redenção de Deus pudesse ser realizado. Como assustou os outros discípulos quando ouviram esta palavra! Como são diferentes os pensamentos e caminhos de Deus de nossos pensamentos e caminhos! Pela humilhação, sofrimento e morte na cruz, Jesus quebrou os poderes do pecado e da morte e conquistou para nós a nossa salvação. 
               
Se quisermos compartilhar da vitória de Cristo, então devemos também tomar a nossa cruz e segui-lo para onde Ele queira nos levar. Qual é a "cruz" que eu devo tomar? Quando minha vontade se cruza com a vontade de Deus, então a sua vontade deve ser feita. Conhecer Jesus Cristo é conhecer o poder de sua morte e ressurreição. O Espírito Santo nos dá o dom da fé para conhecer Jesus pessoalmente, o poder de viver o Evangelho.  Com fidelidade e coragem testemunhar aos outros a alegria e verdade do Evangelho. Quem você diz que Jesus é?

Daily Readings and Meditations
Traduzido e adaptado de http://www.rc.net

Texto para meditação
E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23

Intercessão
Oremos para que Deus nos sustente em nosso compromisso com a Sua Cruz e com a nossa cruz.

sábado, 22 de junho de 2013

(Albano, Primeiro Mártir da Grã-Bretanha, 304)


Salmos 87,90 ou 136; I Samuel 4:1b-11; 
Atos 4:32-5:11; Lucas 21:20-28

VERDADE, GERENCIAMENTO, DECISÃO.

Uma colossal verdade que os menos avisados desconhecem é o fato de que quando mentimos ou ofendemos alguém, colocamo-nos no centro, no cerne dessa ofensa e ofendemo-nos também ignorando a nossa própria personalidade, que é vilipendiada. Ofendendo também a Deus. Nossa boca fala e nosso agir retrata daquilo que nosso coração está cheio, ou nossa mente, ou nosso cérebro estão repletos. Então sempre colhemos daquilo que semeamos. Seja no universo dos males feitos, seja no universo do bem praticado. Eis o porque do bandido ter vida repleta de sofrimentos, dos mesmos que ele pensa lançar como um dardo e ficar de longe, de fora. E nem é preciso que Deus o castigue, são as leis universais do próprio Universo que fazem isso, automaticamente, de um modo ou de outro, agora mesmo ou depois. Em Atos (At.5:4b) Ananias e sua esposa pagaram caro pela sua mentira, por seu malogro, não somente aos homens (apóstolos), mas principalmente a Deus e a eles mesmos.
Com toda certeza uma exigência fundamental em nossos dias, repletos que são de materialidade, de correrias, de pressa de chegar, de Internet, de encargos e afazeres mil é o gerenciamento pessoal, a brotar de dentro para fora, numa busca pela verdade sobre nós mesmos, e a sábia decisão de empreender ou aprimorar esses procedimentos.

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
Ensina-nos a levar de tal modo nossos dias, que alcancemos um coração sábio. Salmo 90:12

Intercessão
Oremos para que nossa vida seja repleta de paz e sabedoria, daquela sabedoria adquirida junta a Cristo e junto à Sua Santa Igreja.

sexta-feira, 21 de junho de 2013


Salmo 88 ou 91,92; I Samuel 3:1-21; 
Atos 2:37-47; Lucas 21:5-19.

DECORADORES E PINTORES

Pessoas comentavam sobre o Templo entre felizes e extasiadas sobre o que viam, segundo o Evangelho de hoje. Jesus então observa: vocês estão admirando essas coisas, mas dias virão em que tudo será destruído. (Lucas  21:6)
Existe a figura de que cada pessoa é um templo. Talvez um pequeno templo! (...) Pois este templo que somos cada um de nós, um dia irá desaparecer do modo como hoje se vê. Jesus ainda observa que não nos deixemos enganar. Esse templo que somos nós e que insistimos em decorá-lo e pintá-lo com objetos e com cores do mundo tão somente, precisamos decorá-lo e pintá-lo também com objetos do Céu, com cores do Céu, para que quando ele desaparecer aos olhos mortais, permaneça templo, templo ainda, na retina celestial. Talvez repouse aqui uma significação importante deste ensinamento de Jesus quando Ele instrui que muitos enganadores virão em Seu nome. (V.8a) Quem sabe muitas e enganadoras são as ações da materialidade que se apresenta a nós como absoluta e única, quando todos deveríamos saber que a materialidade é só uma parte da personalidade humana, restando ainda e principalmente em nós a nossa vocação de filhos de Deus e, herdeiros das promessas de Cristo. Jesus demonstrou com a sua Ressurreição que a vida continua... Então esse pequeno templo que sou eu e que é você pode continuar, então revestido da imortalidade. (I Cor.15:53) 

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
É permanecendo firmes que vocês irão ganhar a vida. Lucas 21:19

Intercessão
Oremos para que sempre mais compreendamos o ensino de Cristo, ministrado por Sua Santa Igreja, ao receber a Eucaristia, ao exercitar a fé.

quinta-feira, 20 de junho de 2013


Salmos [83],34 ou 85,86; I Samuel 2:27-36; 
Atos 2:22-36; Lucas 20:41-21:4. 

OFERTAS

“Mas a viúva, na sua pobreza, depositou tudo o que possuía para viver”. O texto do Evangelho nos fala de uma senhora, viúva, muito pobre, que depositou duas pequenas moedas no tesouro do templo, sendo tudo o que ela possuía.
A Bíblia pode nos falar por parábolas e por figuras. A figura da doação de bens materiais pode ser entendida também como um despojar-se de costumes inadequados de nossa materialidade para, no universo da nossa evolução, religiosa nos enriquecermos de bens mais perenes como amor cristão, dedicação ao bem comum, desprendimento, caridade, fé. Deus nos criou não somente para a materialidade, mas que acumulemos bens da imortalidade também. Somos cidadãos da terra, mas também do Céu. A viúva pobre enobreceu justamente este aspecto ao doar suas moedas ao Templo, significando sua compreensão de evoluir e aprimorar sua religiosidade. É como expressasse: os bens terrenos me são importantes, mas os bens celestiais também o são.
 
Podemos adquirir bens do Céu na Igreja de Cristo, no Culto quando nos incorporamos aos irmãos e às irmãs para a leitura bíblica, para a oração e, especialmente, para a Eucaristia. Com isso demonstramos e afirmamos às outras pessoas, e a nós mesmos primeiramente, que somos perfeitamente normais e completos: da terra e do Céu.

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
Mas a viúva, na sua pobreza, depositou tudo o que possuía para viver. Lucas: 21:4b.

Intercessão
Oremos para que tenhamos perfeita compreensão de que, como filhos de Deus, somos cidadãos da terra e também cidadãos do Céu.

quarta-feira, 19 de junho de 2013


Salmo 119:97-120 ou 81,82; I Samuel 2:12-26; 
Atos 2:1-21; Lucas 20:27-40.

LUZ DE DEUS

“A tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho”. O texto em apreço descreve algo que acontece agora! A palavra do Senhor é (agora) lâmpada que ilumina; é luminosidade (agora) em minha vida! Quando, por qualquer defeito nos falta a luz elétrica é sempre um momento frustrante. Quando a luz “volta”, quando ela reacende é sempre uma alegria. A luz de Deus nunca falta, nós é que podemos deixar de percebê-la a nos iluminar. Tenho afirmado e sempre repito, que grande parte dos males que afligem a sociedade é motivada pela não percepção da “luz de Deus”. Daí então a criminalidade e a pecaminosidade se avolumarem. Se todas as pessoas se mostrassem permeáveis à luz de Deus e se deixassem iluminar por ela, ao invés de termos pontinhos de trevas, teríamos pontinhos de luz em cada um de nós, a clarear, a iluminar e mostrar o caminho sempre mais seguro desta nossa vida.
Mas, afinal, que luz é essa? Tomamos posse ou nossos olhos passam a perceber a luz de Deus no exato momento em que começamos a acreditar Nele. Pode ser agora ou já pode ter sido no passado. Pelo batismo (que é único) passamos a fazer parte da Igreja de Cristo, da família de Cristo, e pela Eucaristia nos fortalecemos nessa fé, bem como pelo culto, pela leitura bíblica, pela decisão de levarmos uma vida boa e justa para com todos.

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
A tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho, Salmo 119:105.

Intercessão
Oremos para que realmente possamos ver a luz de Deus e sermos iluminados constantemente por ela.

terça-feira, 18 de junho de 2013

(Bernardo Mizeki, Catequista e Mártir na Rodésia, 1896)


Salmo 78; I Samuel 1:21-2:11; 
Atos 1:15-26; Lucas 20:19-26

TESTEMUNHO AOS FILHOS

“Porque estabeleceu um testemunho em Jacó e uma lei em Israel; e os deu a nossos pais, para transmitirem a seus filhos” Devido, talvez, a muitos envolvimentos nos mais diversos afazeres do hoje, pais se distanciam de filhos e filhos se distanciam de pais. Nem sempre estão juntos, mesmo nas refeições. Rezar juntos, nem pensar... Não há tempo disponível! Há toda uma cultura secular dirigida aos jovens: música para jovens, lugares próprios para jovens, e por aí afora! Enfim, grupos compostos por idade, por atividades. Isso, evidentemente, não é mau, mas não é tudo. O milenar texto do salmo recomenda que os pais transmitam aos filhos a cultura sobre Deus, também, além de muitas outras orientações.

Encontrei, certa vez, um amigo portando inusitada alegria, soltando sorrisos ao vento, até. Então lhe perguntei: viu “passarinho verde” homem de Deus? Meu filho, disse ele, se aproximou de mim, deu-me um forte abraço, um beijo no rosto e pediu a minha opinião sobre algo que precisava decidir. Disse que o moço sempre o evitava. Mas você sempre o orientava, mesmo que ele se recusasse? Sim, disse ele! Ao que concluí: embora ele demonstrasse lhe evitar, na verdade ele ouvia e se beneficiava dos seus ensinamentos! Pais e filhos precisam se entender, sempre mais! Dialogarem sempre mais! Amarem-se sempre mais!

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
Porque estabeleceu um testemunho em Jacó e uma lei em Israel; e os deu a nossos pais, para transmitirem a seus filhos. Salmo 78:5

Intercessão
Oremos por nossos filhos, por nossos pais, pela nossa Igreja, para que haja um crescimento constante do ensino do Senhor Jesus e de Sua Santa Igreja.

segunda-feira, 17 de junho de 2013


Salmo 80 ou 77,[79]; I Samuel 1:1-20; 
Atos 1:1-14; Lucas 20:9-19.

CONVERSÃO

“Converte-nos, ó Deus; faze brilhar a tua face e seremos salvos”. Poderíamos dar diversos sentidos à palavra conversão. Dentre eles: mudar de parecer, de opinião, de modo de vida; de transformar, adaptar, consertar, ampliar costumes ou sentimentos. A conversão nos pode ser sugerida por alguém, por algum evento vindo de fora, do exterior do nosso ser, quando somos convidados e impelidos a essa conversão; como também pode ser resultante de uma motivação interna, quando ela se nos mostra como uma necessidade de um gerenciamento íntimo, de uma busca subjetiva por algo de melhor no nosso dia a dia. Costumo pensar e falar que grande parte dos males que atormentam a sociedade advém da não conversão a Deus e à Santa Igreja de Cristo. Acredito, sem sombra de dúvidas, na misericordiosa proteção de Deus. Embora nem sempre a percebamos, ela existe e é real.  
A quantidade de pessoas convertidas a Deus é pequena comparada à grande massa dos não convertidos. Se você indagar das fontes que me abasteceram destes dados, eu então responderia: “as ruas das cidades”. Elas exclamam isso a plenos pulmões, como que a pedir por socorro. Deus nos criou também para a imortalidade anunciada e demonstrada pela Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão de Cristo. A nossa adesão ou conversão à Igreja de Cristo é uma necessidade urgente!

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
Converte-nos, ó Deus; faze brilhar a tua face e seremos salvos. Salmo 80:3.

Intercessão
Oremos para que possamos tomar ou retomar o caminho da Santa Igreja de Cristo, no interesse de nossa alma imortal.

domingo, 16 de junho de 2013

4º Domingo de Pentecostes (Próprio 6)


Salmo 32; II Samuel 11:26-12:10,13-15; 
Gálatas 2:11-21; Lucas 7:36-50.

ENTENDIMENTO

Vivemos hoje, talvez mais do que num passado recente, apressados e cheios de compromissos. Quando não temos assim tantos encargos, e até inconscientemente, demonstramos que os temos porque isso parece elegante e parece estar na “moda”. Se, entretanto, estamos apressados, as outras pessoas podem estar também. Percebe-se, ainda, nesse fervilhar, uma boa dose de impaciência. Essa situação, no entanto, necessariamente não precisa ser assim. Talvez falte planejamento. Aliás, o planejamento é peça indispensável em nossos dias, desde o grande empresário até o operário que trabalha para ele, cada qual no universo de si mesmos.
Quando estamos tensos, de cenho carregado, com o nosso humor em baixa, soltando faíscas, gastamos muito mais energia vital do que quando estamos calmos, sorridentes, bem humorados. Além do que na primeira situação nos tornamos um fardo pesado para quem está por perto, seja em relações de trabalho, seja na escola, seja no lar. A segunda situação é edificante, os possíveis momentos difíceis se tornam mais fáceis, as tarefas aprazíveis, o dia mais ensolarado, as flores mais perfumadas, enfim a vida flui melhor. Tudo depende de você e de mim! Escolhamos...!

M.L. André Vargas da Silva
Montenegro - RS

Texto para meditação
Não sejais como os que não têm entendimento, que carecem de força para obedecerem. Salmo 32:9

Intercessão
Oremos para que tenhamos sempre melhor entendimento, a partir de nós mesmos.

sábado, 15 de junho de 2013


Salmos 75,76 ou 23,27; Eclesiástico 46:1-10; 
II Coríntios 13:1-14; Lucas 20:1-8.

Viver a fé com autenticidade

Ao devolver a pergunta, Jesus nos parece menos preocupado com o conhecimento do que o caráter dos líderes religiosos. Há uma tendência de pensar que é o nosso conhecimento de fatos e detalhes ou posições doutrinárias que faz a grande diferença diante de Deus. Esses homens analisaram e estudaram as Escrituras exaustivamente. No entanto, não reconheceram o próprio autor delas quando falou com eles. E não foi por falta de conhecimento, mas, falta de caráter. Em contraste, alguns dos homens mais queridos de Jesus, doze em número, sabiam tão pouco e falaram coisas que mostrava o quanto desconheciam o projeto de Deus e Jesus os acolheu com sua ternura e paciência.
                        
Muitos erros cometeram. Mas, pelo menos onze deles tinham o caráter que Cristo busca. Você tem dúvidas também? Já expôs sua porção de absurdos teológicos? Pois bem, agora vamos nos concentrar no que realmente importa - uma busca pelo Senhor marcada por transparência e honestidade. Seja sincero com Jesus e com seus companheiros no Caminho. Jesus irá honrar sua humildade e vai lhe surpreender com as coisas que ele pode revelar a um espírito aberto e pronto para aprender.
Para Jesus, não há nada escondido, inclusive o falso conhecimento que é uma tentação para nós. Queremos conhecer as Escrituras e segui-las fielmente, mas às vezes esquecemos o quanto ainda temos para aprender. 

Fonte - adaptado de: http://www.hermeneutica.com

Texto para meditação
Buscai a minha face, tu disseste; e meu coração te responde: A tua face, SENHOR, eu buscarei. Salmo 27:8

Intercessão
Oremos a Deus, de quem nada podemos esconder, para que nos ajude a desenvolver nosso discipulado e que Sua sabedoria produza transformação em nossos corações.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

(Basílio Magno, Bispo de Cesaréia, 379).


Salmo 69 ou 73; Eclesiástico  45:6-16; 
II Coríntios 12:11-21; Lucas 19:41-48 

O encontro no templo

Caminhando com Jesus até Jerusalém, saberemos quem pode nos dar a verdadeira paz. É dádiva de Deus, mas é também desejo e acolhida do coração das pessoas que caminham com Jesus. Aquele que simplesmente chega a Jerusalém sem ter feito o caminho, este de fato não compreende o que significa o dom da paz. Suas motivações são diferentes das daqueles que caminharam com Jesus, daqueles que subiram com Ele. O sentimento do Senhor não é de alegria, e sim de tristeza, porque sua mensagem não havia sido acolhida pelas pessoas. E quando chegou ao átrio do Templo de Jerusalém, deparou-se com os vendedores que ali comercializavam mercadorias. O Templo deixava de ser o local sagrado para se tornar lugar de comércio e – pior – de exploração.  As práticas religiosas perdiam, assim, o caráter místico ou sagrado para se tornarem fonte de jugo e humilhação. Com isso, alimentava-se um comércio imoral e que não é do autor ao qual se atribui.  A atitude de Jesus vem, portanto, em resgate do verdadeiro sentido do espaço destinado à oração e ao encontro com Deus. O Seu gesto parece violento e contrastando com o seu coração "manso e humilde". 
                          
Hoje parece querer continuar a chicotear este tipo de religiosidade injusta, opressora, violenta e hipócrita. E não é só o templo de pedra que é profanado. São Paulo nos ensina que somos templos do Espírito. O templo, que é o ser humano, continua a ser profanado pela idolatria do dinheiro, do prazer, do poder, do prestígio, do egoísmo, enfim, do pecado, em vez de ser templo do Deus vivo: "Não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito santo habita em vós? Glorificai a Deus no vosso corpo!" (1 Cor 3:16). Jesus é decisivo: "Não podeis servir a dois senhores!", a Deus e ao dinheiro, à luz e às trevas, à verdade e ao erro, ao bem e ao mal.

Fonte – adaptado de: http://nucleodafe.com.br e

Texto para meditação
Minha carne e meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza de meu coração e minha herança para sempre. Salmo 73:26

Intercessão
Oremos para que Deus nos ajude a superar as frustrações e a promover a Justiça, a Vida e a verdadeira Paz.

quinta-feira, 13 de junho de 2013


Salmos [70],71 ou 74; Eclesiástico 44:19-45:5; 
II Coríntios 12:1-10; Lucas 19:28-40.

Jesus, o Rei da paz

Jesus chega à Jerusalém montado em jumento (que simboliza a humildade), e também para mostrar a todos que Ele não era o Rei guerreiro que esperavam, mas o Rei da paz, e que servia o povo. Os fariseus, ouvindo a multidão e como ela reagiu diante da presença de Jesus, pediram para que Ele repreendesse seus discípulos e Jesus respondeu: "...se eles calarem, as pedras gritarão." (Lc 19:40). E os fariseus com inveja, dominados pelo medo de perder o poder, mais uma vez tramam a morte de Jesus e na naquela época  a mais humilhante, a morte de cruz.
                   
Caminhando com Jesus, podemos refletir se realmente estamos seguindo o Cristo do evangelho de hoje,  que veio para libertar os pecadores, os pobres, os humildes, os excluídos, os marginalizados. Não devemos esquecer que somos batizados, pertencemos a uma comunidade, somos membros da Igreja de Cristo, é por ele que devemos lutar, defendendo sempre a nossa fé e unidos a Cristo, caminhando para Deus. Não imitemos neste domingo com nossos gestos, o que aconteceu em Jerusalém, mas acolhamos realmente Jesus como nosso Rei e Senhor: "Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!"

Adaptado de: reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com.br

Texto para meditação
Tu és minha esperança, Senhor Deus; Tu és minha confiança desde minha mocidade. Salmo 71:5

Intercessão
Oremos para que nossas ações sejam motivadas por Jesus, o Cristo, que veio trazer justiça e paz ao mundo.

quarta-feira, 12 de junho de 2013


Salmo 72 ou 119:73-96; Deuteronômio 31:30-32:14; 
II Coríntios 11:21b-33; Lucas 19:11-27.

QUEM TRABALHAR PRODUZIRÁ FRUTOS

Nenhum trabalho é vão no Senhor. Não há grandes dívidas neste negócio, nem investimento que resulte em perda. O homem que vive pelos princípios do Evangelho e tenta ganhar outros para Cristo, será bem sucedido. Contudo, na realidade, pode ser que aos olhos de pessoas materialistas ele pareça um fracassado. A pessoa que trabalha pelo Evangelho não perde nada. Ninguém pode chegar e dizer: "Senhor, investi Tua moeda, fiz o melhor que pude e agora ela se acabou”. Toda pessoa que trabalha, vai receber alguma coisa. O homem com as dez moedas de lucro teve isto porque trabalhou mais. O de cinco recebeu o que merecia por seu trabalho também. E o que escondeu sua moeda foi ele que se recusou a usá-la. Ele não acreditou que Deus ia recompensá-lo. Achava que a moeda era tudo que podia ganhar. Achava que lhe era impossível ganhar uma pessoa que fosse para Cristo, e por isso nem ao menos tentou. Há uma lei inexorável, tanto na natureza como na graça, que diz: "aquilo que não usamos, perdemos". Aumentamos o que temos pelo uso; ganhamos investindo. 
                           
Notem que todo o lucro é aplicado ao capital. Os servos disseram: “Tua moeda rendeu". Ninguém disse: "Eu ganhei". Se eu viver os princípios do Evangelho, tentando fazer com que os outros creiam nele, a bênção que receber vem da verdade do Evangelho e não do meu uso dele. É a alimentação que me nutre, não meus dentes. Paulo disse: "Não eu, mas a graça de Deus que habita em mim". Paulo podia plantar, e Apolo regar, mas Deus dava o crescimento.

Adaptado do site: www.PalavraPrudente.com.br

Texto para meditação
Os que temem a Ti encheram-se de alegria quando me viram, porque coloquei minha esperança em tua palavra. Salmo 119:74

Intercessão
Oremos para que as pessoas usem o talento que Deus lhes dá e produzam frutos para Cristo.

terça-feira, 11 de junho de 2013

SÃO BARNABÉ, APÓSTOLO


Salmos 61,62 ou 68; Deuteronômio 30:11-20; 
II Coríntios 11:1-21a; Lucas 19:1-10.

O Encontro

O encontro de Jesus com Zaqueu é uma narração que fala da misericórdia e da ternura de Deus, da necessidade do arrependimento e desprendimento dos bens materiais. 
                     
Na época de Jesus, os impostos marcavam duramente o povo judeu. A cobrança era realizada, às vezes, de forma violenta. Geralmente era exigido muito mais do que a pessoa podia pagar, o que levava ao empobrecimento da população. Os cobradores de impostos eram pessoas desprezadas e também muito temidas pelo seu dinheiro e poder e excluídos da vida religiosa e social do resto do povo judeu, Zaqueu era um desses. 
                             
A ação de Jesus revela a mensagem central do evangelho. Estando a caminho, Ele se detém embaixo da figueira, olha para cima e fala. Este olhar para cima de Jesus, significa "olhar em profundidade, olhar com a intenção de fazer o bem, com a intenção de exercer a misericórdia". É esse olhar ternamente misericordioso que se repousa sobre Zaqueu. E depois Jesus fala, a palavra de Deus é sempre criadora, transformadora para quem a acolhe. Escutemos o que Jesus disse: "Zaqueu, preciso ficar em sua casa." Ele "precisa" hospedar-se na sua casa para entrar na sua vida e oferecer-lhe a uma vida nova. E Zaqueu o acolhe e experimenta a alegria de ter sido visto, conhecido e escolhido por Jesus!
                              
A vida nova de Zaqueu se expressa na partilha de seus bens aos que havia prejudicado. O encontro com Jesus é libertador e transformador. É o início de um caminho de discipulado que se exprime numa vida semelhante ao Mestre: viver a misericórdia, no serviço aos outros.


Texto para meditação
Hoje a salvação entrou nesta casa. Lucas 19:9a

Intercessão
Oremos para que as pessoas acolham a Jesus em suas casas e sejam transformadas com a Sua presença e que isso se reflita em ações de partilha e solidariedade.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

(Homenagem especial a Diaconisa Mary Packard, missionária no Brasil a partir de 1891).


Salmos 56,57,[58] ou 64,65; Deuteronômio 30:1-10; 
II Coríntios 10:1-18; Lucas 18:31-43 

BARTIMEU, DISCÍPULO MODELO

O cego Bartimeu está sentado à beira da estrada. Não pode participar da procissão que acompanha Jesus. Mas ele grita, invocando a ajuda de Jesus: "Filho de Davi! Tem dó de mim!" O grito do pobre incomoda. Os que vão à procissão tentam abafá-lo. Mas "ele gritava mais ainda!" E Jesus, o que faz? Ele escuta o grito, para e manda chamá-lo! Os que queriam abafar o grito incômodo do pobre, agora, a pedido de Jesus, são obrigados a ajudar o pobre a chegar até Jesus. Bartimeu larga tudo e vai até Jesus. Não tem muito. Apenas um manto. Mas era o que tinha para cobrir o seu corpo. Era a sua segurança, o seu chão! Jesus pergunta: "O que você quer que eu faça?" Não basta gritar. Tem que saber por que grita! "Mestre, que eu possa ver novamente!".

Jesus lhe disse: "'Tua fé te curou!' No mesmo instante, o cego recuperou a vista". Largou tudo e seguiu Jesus no caminho para o Calvário. Sua cura é fruto da sua fé em Jesus. Curado, Bartimeu segue Jesus e sobe com ele para Jerusalém. Tornou-se discípulo modelo para Pedro e para todos os que queremos "seguir Jesus no caminho" em direção a Jerusalém. Nesta decisão de caminhar com Jesus estão a fonte da coragem e a semente da vitória sobre a cruz. Pois a cruz não é uma fatalidade, nem uma exigência de Deus. Ela é a consequência do compromisso assumido com Deus de servir aos irmãos e de recusar o privilégio.
                          
Quem insiste em manter a ideia do Messias glorioso sem a cruz, nada vai entender de Jesus e nunca chegará a tomar a atitude do verdadeiro discípulo. Quem souber crer em Jesus e fazer a "entrega de si", aceitar "ser o último", "beber o cálice e carregar sua cruz", este, como Bartimeu, conseguirá enxergar e "seguirá Jesus no caminho". Nesta certeza de caminhar com Jesus estão a fonte da coragem e a semente da vitória sobre a cruz.

Adaptado do Site - http://www.cebi.org.br

Texto para meditação
Quando o temor me assaltar, em ti porei minha confiança. Salmo 56:3

Intercessão
Oremos por todas as pessoas que sofrem para que sejam libertadas de suas angústias e aflições e encontrem em Jesus a alegria de viver!

domingo, 9 de junho de 2013

3º Domingo de Pentecostes (Próprio 5) - (Columba, Abade de Iona, 597).


 Salmo 30; I Reis 17:17-24; 
Gálatas 1:11-24; Lucas 7:1-17 

Onipotência de Deus
                           
Jesus nunca perdeu uma oportunidade de ensinar. Estava sempre atento às necessidades daqueles que O buscavam e nunca perdeu a chance de ajudar. Nesta história bíblica, vemos Jesus atendendo às necessidades das pessoas e, no processo, ensinando Seus seguidores e Seus inimigos a viver.

A história do oficial romano e de seu empregado doente é o ponto central. Os líderes judeus concluíram que aquele oficial era digno da ajuda de Jesus, e não o povo comum a quem Ele ajudava dia a dia, pois o oficial havia construído uma sinagoga para eles. Ao encontrar-se com Jesus, próximo de sua casa, o oficial romano expressou uma fé no poder de Cristo que nenhum judeu havia demonstrado até então.

Essa é a fé que o povo de Deus deveria ter. Em resposta à fé do oficial, Jesus ensinou uma lição importante a respeito do Reino do Céu. A família de Deus transcenderá todas as culturas e credos.
                        
Aproximando-se de Naim, o Senhor e a multidão que O acompanhava se deparam com  outro grupo, é um cortejo fúnebre. Mas este é particularmente triste, pois se trata do filho único de uma viúva. Movido por compaixão, o Senhor Jesus começa por consolar a pobre mulher. Depois toca o esquife. E, de repente, este morto senta-se e começa a falar, o que é uma evidência de vida.
                    
A fé somente existe graças ao objeto sobre o qual se apoia. Aqui é a onipotência do Senhor. Quanto mais se conhece o objeto em sua grandeza, maior será a fé. Que Cristo, então, seja grande ao nosso coração!


Texto para meditação
Converteste o meu pranto em regozijo; aliviaste a minha tristeza e me revestiste de alegria. Sl 30:11

Intercessão
Oremos para que, a exemplo de Jesus Cristo, estejamos atentos às necessidades das outras pessoas e tenhamos compaixão ajudando-as a transformarem suas tristezas em alegria.

sábado, 8 de junho de 2013

(Revdo. Vicente Brande, Primeiro Diácono ordenado na IEAB, em 1893, fundador da Paróquia do Redentor em Porto Alegre e de Igreja na cidade de Jaguarão RS, em 1898).


Salmo 55 ou 138, 139:1-17(18-23); Deuteronômio 29:2-15; 
II Coríntios 9:1-15; Lucas 18:15-30 

Verdadeiros desertos espirituais

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. 2 Coríntios 9:6

Em 1899, em Jaguarão, uma cidade em crescimento, com 15000 habitantes, o Sr. Brande encontrou somente um sacerdote. Na vila do Areal, onde nossos missionários foram em 1898, nunca tinha havido um sacerdote residente, nem nenhuma igreja tinha feito nenhum ofício. Na cidade ferroviária de Santa Maria, onde um muito bem sucedido trabalho foi estabelecido, havia dois sacerdotes da Igreja Romana. Eles tinham pouca influência na vida da comunidade e não havia um templo. Muitas ocorrências similares poderiam ser citadas a respeito das necessidades das cidades, e em distritos do interior onde a ausência da Palavra da Vida era ainda mais evidente.

O resultado desta condição foi que o povo não estava apenas “sem pastoreio”, mas também ignorante sobre os princípios da fé. Quase nada era sabido sobre Nosso Senhor (...) Quando nossos clérigos começavam sua pregação e ensinamento no meio deste deserto espiritual, recebiam calorosas boas vindas.

Extraido, traduzido e adaptado de:
Handbooks on the missions of the Episcopal Church (p. 78-79).

Texto para meditação
Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus. Lucas 18:27

Intercessão
Oremos para que não temamos nos aventurar nos desertos espirituais, onde muitas pessoas esperam a Palavra da Vida.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

(Revdo. Antônio Machado Fraga, fundador dos trabalhos missionários em Nova Santa Rita, Primeiro Templo da IEAB, Pelotas, Montenegro e São Leopoldo RS)


Salmo 40,54 ou 51; Deuteronômio 26:1-11; 
II Coríntios 8:16-24; Lucas 18:9-14 .

Revdo. Morris em Santa Rita

Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.  Salmos 40:5

“Em pouco tempo de catequese já havia um pároco evangélico, em Santa Rita do Rio dos Sinos. Não era pequeno o rebanho, não. Gente fervorosa, fiel que se aperfeiçoava com Cristo. Morreram firmes na fé quando Deus se aprouve chamar alguns dentre eles (...) Os católicos romanos descendentes, fazendeiros vizinhos, conservavam absoluta neutralidade em questões religiosas, mantinham mesmo relações de amizade com os da fazenda Contrato. Vários deles também frequentavam os cultos (...).
                  
Dr. Morris em Santa Rita preparava com muito zelo uma turma de confirmandos em 1892. Linda e fervorosa turma: gente convertida, cheia de fé, de esperanças sublimes! (...) Deu-se estar certa ocasião o Revdo. Morris explicando a significação do Santo Sacramento do Batismo. Falou por muito tempo. Tentando transmitir o significado. Por isso repetiu uma definição clara, simples e curta várias vezes”.

Victor A. Cabral
Extraído do livro: “Remembraças de uma família” (p.232,247-248).

Texto para meditação
E te alegrarás por todo o bem que o SENHOR teu Deus te tem dado a ti e à tua casa, tu e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti. Deuteronômio 26:11

Intercessão
Oremos por todas as pessoas do clero e laicato que se dedicam devotada e comprometidamente ao trabalho da catequese e da evangelização.