domingo, 4 de outubro de 2009

18º domingo depois de Pentecostes e S. Francisco de Assis, frade, 1226

Salmo 8, 128
Gn 2:18-24
Hb 2:(1-8)9-18
Mc 10:2-9

Vós Criaturas de Deus Pai

H oje, dia de S. Francisco de Assis, frade que revolucionou a vida conventual, a espiritualidade e mesmo a Igreja. S. Francisco pode ser considerado um reformador da Igreja Católica de Cristo, muitos séculos antes dos 'famosos' reformadores do século XVI. A S. Francisco devemos todo o resgate da simplicidade de vida pessoal e também da Igreja. Francisco também é conhecido por sua aproximação com a natureza, com a Criação. Isso se deve ao fato de que sua simplicidade de vida o levou a uma atitude contemplativa de adoração a Deus no maior de todos os santuários: a criação de Deus. Essa regra de vida inspirou-o a contestar sobre a vida frugal e superficial baseada em elementos periféricos, por isso sua pregação é veementemente uma defesa da vida simples, confundida por muitos como 'pobreza'. A simplicidade de vida é expressa em toda a natureza e inclusive no ensino evangélico, se manifestando não como algo radical, mas como uma opção de vida. Muitos de nós fazemos a opção pelo supérfluo. A cada nova revistinha de redes de compras que nos chegam pelo correio, mais e mais supérfluos. Existe um para qualquer necessidade. Motivados pela vida de Francisco, olhemos para o nosso redor, e procuremos a inspiração necessária para viver.

Josué Soares Flores

“Da boca dos pequeninos fazer brotar a força, para que se calem o odiento e o vingativo.”
Salmo 8:2

sábado, 3 de outubro de 2009

Salmo 107:33-43108:6(7-13) 33
II Rs19:21-36
I Cor 10:1-13
Mt 8:18-27

O pão da vida eterna

Os elevados preços da farinha de trigo tornam quase impossível para muitos dos pobres do mundo comprar pão. Muitas culturas tiveram de explorar alternativas. A vida é como uma constante busca de algo para nos completar e alimentar. Para nós cristãos vivermos uma vida piedosa, boa e dentro das regras morais, nos completa, mas muitas pessoas crêem que este tipo de vida é muito sacrificado. Participar, plenamente, do reino de Deus exige o abandono de questões prioritárias, como a concorrência ou o materialismo, e ocupar-se completa-mente do amor a Deus e ao próximo. E em que pese os nossos receios de que o pão da vida eterna custe muito, não nada que nos satisfaça tão completamente. Podemos nos orgulhar de termos subido ao topo da montanha mais alta, mas os resultados obtidos são secundários e não preenchem o vazio deixado na nossa alma, se não aceitarmos buscar o pão da vida que é Deus.

Versão adaptada de “Dia a Dia”

“Por meio dos teus mensageiros, afrontaste o SENHOR e disseste: Com a multidão dos meus carros subi ao cimo dos montes, ao mais interior do Líbano; deitarei abaixo os seus altos cedros e seus ciprestes escolhidos, chegarei a suas pousadas extremas, ao seu denso e fértil pomar.”
I Rs 19:23

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Salmo 102 107:1-32
II Rs 19:1-20
I Cor 9:16-27
Mt 8:1-17

O pequeno barco

Algum tempo atrás, quando assisti na televisão o socorro às vítimas do Furacão Katrina, eu me lembro que me chamou a atenção o grande número de pequenas embarcações que foram utilizadas. Alguém poderia imaginar que barcos maiores, seriam utilizados para uma operação deste porte, mas ocorre que estas pequenas embarcações são muito úteis para apolar este tipo de resgate. E isso me leva a crer que a presença de Deus é muitas vezes como um pequeno barco que chegou ao nosso porto: esperávamos um transatlântico, porém se estivermos com Deus, Ele nos salva em qualquer condição. Da mesma maneira como o leproso se aproximou de Jesus, buscando ser curado. Quando estamos sozinhos e com medo, e necessitando da palavra salvadora de Deus, Deus vem como um pequeno barco que é capaz de chegar aos lugares mais remotos da nossa alma.

Versão adaptada de “Dia a Dia”

“E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.”
Mt 8:2

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Salmo 105:1-22 105:23-45
II Rs 18:28-37
I Co 9:1-1
Mt 7:22-29

Deus é o nosso fundamento

Uma vez me demitiram de um trabalhopara o qual não tinha me preparado, realmente, bem. Quando isto aconteceu, pareceu-me uma tragédia. Mais tarde, esta perda permitiu que eu explorasse minhas possibilidades o que resultou em algo muito melhor. Definir-nos pelo trabalho que temos ou o estilo de vida que vivemos, é como construir uma casa na areia. Quando estas bases frágeis desmoronam, estamos livres para reconstruir nossas vidas sobre o fundamento que Deus nos dá. Às vezes estamos tão obcecados pela nossa própria vida, que não vemos outras possibilidades. Somente quando perdemos a segurança, ou seja, temos que enfrentar o desconhecido, é que buscamos outras opções.Construir sobre as bases sólidas que Deus nos dá, nos proporciona estabilidade. Graças a elas, vivo agora uma vida construída sobre uma rocha imbatível. Minha casa não cairá.

Versão adaptada de “Dia a Dia”

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica,assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.”
Mt 7: 24