quarta-feira, 31 de julho de 2013

José de Arimatéia


Salmos72 ou 119:73-96; II Samuel 3:22-29; 
Atos 16:16-24; Marcos 6:47-56

Quando necessário, mudemos para outra margem
              
O Evangelho de hoje é simbólico, na medida em que pelos símbolos contemplamos o interior do ser, buscando caminhos de bem viver. Quantas vezes fechados em nossos pontos de vista, vivemos à deriva, com medo de romper com normas estabelecidas, truncados em “verdades absolutas”, em posturas que não ajudam a construir, porque não sabemos como e para que ir? Sentimo-nos como deuses.
                
Mudar a direção, recomeçar, retomar projetos é imprescindível para o crescimento pessoal diante de Deus e dos homens.  Perceber que Jesus está sempre conosco, mesmo que num primeiro momento não o reconheçamos é fundamental, porque, ele é o Senhor do nosso existir.
             
Sempre pronto a curar as enfermidades, fundamentalmente as da alma, Jesus se põe ao lado para mostrar o melhor caminho para a felicidade e da realização pessoal. Ele entra na vida de tudo e de todos, como entrou na barca; não como intruso, mas como aquele que quer a salvação. É fundamental, no entanto, que buscar através da oração e do discernimento diário saber onde esta e verdadeiramente quem é o Senhor? 
               
Como reconhecê-lo entre tantas “ofertas de salvação e realização” que o mundo nos oferece? Como não nos enganar por falsas promessas de bem estar e viver. Saibamos quando necessário mudar o rumo.

Revdo. Itabira Jonas
Praia Grande SP

Texto para meditação
Vendo-os com dificuldade no remar, porque o vento era contrário, no meio da noite foi até eles(...) Marcos 6: 48

Intercessão
Oremos para que aprendamos, através do discernimento, reconhecer o Senhor presente nos momentos cruciais da vida.

terça-feira, 30 de julho de 2013

William Wilberforce, 1833


Salmos 61,62 ou 68; II Samuel 3:6-21; 
Atos 16:6-15; Marcos 6:30-46

A vida é dom de partilha
               
Dizia na reflexão anterior sobre o comprometimento do cristão com o projeto de Deus, o que significa, na verdade, ter uma fé inabalada, sem se deixar levar pelo “romantismo aparente” que não produz raiz, vive de aparência, na superfície do ser. 
               
A fé comprometida, no entanto, deve ser terna, carinhosa e firme para acolher e atender a todos em suas necessidades: materiais, afetivas e espirituais; sem restrições e condicionamentos. Produzir um olhar e movimento contemplativo sobre o mundo e elevar a Deus uma oração de gratidão.
                  
O olhar de Jesus é contemplativo, ele vê a multidão,  a vê em sua realidade e se compadece: “são como ovelhas sem pastor”. Estão sem direção; abandonadas à própria sorte. O olhar de Jesus inspira a dimensão diaconal da igreja. A diaconia deve se sobrepor ao suprimento de necessidades materiais, para alcançar a superação das carências. 
                    
O chamado não é para a igreja no entendimento institucional, mas para a igreja dos batizados, daqueles que se colocam a caminho. São todos chamados à pratica da partilha como dom de vida, dom de Deus. Chamados a testemunhar que a criação é suficiente. Quando vivemos plenamente a partilha do que temos e somos todas as misérias e fomes são estranhas ao existir humano. 

Revdo. Itabira Jonas
Praia Grande SP

Texto para meditação
Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. Marcos 6:34.

Intercessão
Oremos por todos nós, pessoas cristãs, para que possamos entender e viver sempre mais a dimensão diaconal da Igreja.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Maria e Marta de Betânia


Salmos 56,57 [58] ou 64.65; II Samuel 2:1-11; 
Atos 15:36-16:5; Marcos 6:14-29

A Palavra de Deus compromete quem a anuncia

Por mais histórico que se apresente este episódio de João Batista, no evangelho de Marcos, ele subjetiva e reflete a realidade dos que buscam a todo custo justificar pecados, omissões e transgressões. 
                  
O Batista representa a Palavra de Deus encarnada na história da humanidade: questionadora e interpeladora.  Percussora da mensagem de Jesus, o Batista aponta o caminho que Ele percorrerá: a busca do bem maior! O discurso que encanta e extasia uns, confronta outros, pondo em risco o anunciante da Palavra que conduz à liberdade.
                   
O cristianismo não é romântico, como pensam alguns. Ele é comprometedor. O cristão anuncia com a própria vida os desígnios de Deus para com a humanidade, por isso ele não se acomoda diante de situações que denigrem a dignidade humana, nem as adaptas a uma religiosidade de aparências, para acomodar egos e interesses pessoais. 
                     
O cristão no magistério da mensagem de Cristo anuncia e trabalha pela efetivação do Reino de Deus entre todos, mesmo que isto lhe custe tudo; “custe até mesmo sua própria vida”. 

Revdo. Itabira Jonas
Praia Grande SP

Texto para meditação
Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Marcos 6: 20a

Intercessão
Oremos pelos que, comprometidos com a Palavra de Deus, anunciam a justiça e denunciam pecado estabelecido. 

domingo, 28 de julho de 2013

10º Domingo após Pentecostes (Próprio 12)


 Salmo 138; Gênesis 187:20-33; 
Colossenses 2:6-15; Lucas 11:1-13.

Senhor dá-nos a Graça de conhecer-Te internamente

A busca da aproximação com o Senhor, como acontece, por exemplo, num retiro espiritual, através do silêncio, proporciona um escutar dos desejos mais profundos do coração. Através da oração, Deus se manifesta, é disponível e atende as necessidades mais prementes. Por outro lado nos impele ao amor, a generosidade e a uma vida plena de sentido.
                    
Quando os discípulos pediram que os ensinassem a rezar, na verdade, eles buscavam o que Jesus vivia em sua plenitude de filho de Deus: aproximação e o conhecimento interno do Senhor. O conhecimento interno de Deus possibilita respostas aos anseios mais nobres e verdadeiros; conforme a vontade Daquele que tudo criou e amou. 
                       
Para isso a oração requer atitude de atenção, escuta e disponibilidade para que se efetive através de nós o projeto de Deus sobre nossa vida pessoal e do mundo como um todo. 
                      
Ao revelar a paternidade de Deus, na oração ensinada aos discípulos, Jesus coloca-os na dimensão da plena fraternidade humana. A oração do Pai Nosso, supõem relação de igualdade entre irmãos; de justiça e de misericórdia. Justiça material, sinalizada pelo pão e da misericórdia no exercício singelo do perdão mútuo. 

Revdo. Itabira Jonas
Praia Grande SP

Texto para meditação
Dá-nos o Pão do amanhã, perdoa-nos nossos pecados, como também perdoamos os que nos ofendem; não nos deixe sucumbir na prova. Lucas 11:3-4.

Intercessão
Peçamos ao Senhor que no ensine a orar, para que alcancemos o essencial  de nosso existir.

sábado, 27 de julho de 2013


Salmos 55 ou 138,139:1-7(8-23); II Samuel 1:1-16; 
Atos 15:22-35; Marcos 6:1-13.

Famílias como celeiro de vocações

Uma pergunta que podemos fazer é: Como sermos evangelizadores no nosso bairro? Não estou falando de ir evangelizar em outra cidades, estados ou países, mas sim evangelizar onde moramos. Como então apresentar Cristo aos nosso vizinhos e parêntes? O motivo não seria que eles conhecem em muito nosso modo de vida, e por isso conhecem nossas falhas? 
                          
Uma das razões talvez seja esta. Mas como explicar que Cristo não era reconhecido na sua cidade da mesma maneira que era reconhecido em outras? Poucos acorreram até ele, não fez nenhum milagre, somente curou alguns doentes (conforme Marcos 6:5). Será que seus concidadãos tinham algo contra Ele? Não, eu não creio que fosse algo contra Jesus, acredito sim que isto é um exemplo de que as vocações em nossas comunidades não surgem porque não estimulamos em nossas famílias para que isto aconteça. 
                         
Preferimos sempre que “o de fora” venha, pois ele traz novidades, ele é ‘diferente’ e assim é mais fácil aceitar. No fundo, é uma falta de confiança em nós mesmo, uma falta de confiança na nossa Igreja e por consequência uma falta de confiança na nossa família. Uma atitude que deve ser modificada em nosso meio.

Post. Eleutherio Pineiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
Então Jesus disse-lhes: Um profeta é honrado em qualquer lugar menos na sua terra, entre o seus parentes e no meio da própria família. Marcos 6:4

Intercessão
Oremos pelas comunidades, para que cultivem vocações tanto para o Ministério Ordenado como para o Ministério Leigo.

sexta-feira, 26 de julho de 2013


Salmos 40; I Sm 31:1-13; 
At 15:12-21; Mc 5:21-43

O amor não tem medida

Como falar então do amor de um pai por um filho, que mesmo tendo recebido a notícia da morte deste, ouve o pedido de Jesus para crer, pois sua filha não estava morta, mas apenas dormia e isto se concretizou? Ou como a mulher que gastou tudo com médicos para ser curada e ao tocar na roupa de Jesus foi curada? 
                     
Nas duas situações a fé foi fundamental para que o desejado se concretizasse. A fé do pai que vai até Jesus e a fé da mulher que toca seu manto, é uma entrega a Deus, como última e verdadeira chance de obter a cura. A fé que move a acreditar na salvação é a fé de Cristo no Pai, levando-o a assumir a morte na cruz para a redenção da humanidade, sabendo que teria que sofrer todas as agruras, mesmo assim não renunciou ao que Deus tinha designado a ele. Por isso o amor não tem medida, o amor é sublime. Ele se concretiza mediante a continuidade das atitudes diárias, onde o cristão busca a Deus, não somente pra resolver suas situações pessoais, mas também olhando pelo seu próximo que sofre e que necessita receber e reconhecer este amor de Deus por todos nós.

Post. Eleutherio Pineiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
Conhecidas são a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras. Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.  Atos 15:18-19.

Intercessão
Oremos por todas as famílias que estão destruídas pelas brigas e ofensas, para que o rancor não vingue, mas que o amor de Deus prevaleça sempre junte deles.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

SÃO TIAGO, APÓSTOLO.


Salmos 50 ou [59,60] 66,67; I Samuel 28:3-20; 
Atos 15:1-11; Marcos 5:1-20. 

O batizado é um missionário

Tão forte é a presença viva do Senhor em toda a trajetória do cristianismo, que por mais que aprofundemos nossos conhecimentos na sua palavra, ainda estaremos descobrindo novidades que nos impulsionam cada vez mais a segui-lo. Quando nossa comunidade se fecha em si mesma, estamos nos opondo ao fulgor dos apóstolos e primeiros discípulos, que levavam sua pregação a todos os povos. Estamos esquecendo o nosso compromisso de batizados, colocando nosso seguimento de Cristo como mero coadjuvante na nossa vida cotidiana. 
                         
A nossa salvação vem pela graça de Deus tanto para quem já era cristão, como para quem abraçou a fé agora, como disse o Apóstolo Pedro (conforme Atos 15:11). Peçamos a Deus que revigore nossas forças, fortalecendo os nossos passos e iluminando nossas mentes, para servi-lo com amor e alegria junto aos mais necessitados, espalhando o amor de Deus que acolhe e transforma os corações de quem ouve a sua voz.

Post. Eleutherio Pineiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também. Atos 15:10 -11.

Intercessão
Oremos por todos os enfermos e desvalidos que são esquecidos pelos familiares nos hospitais, asilos e casas de recuperação, para que encontrem em Deus forças para continuar vivendo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Thomas A. Kempis, Presbítero, 1471.


Salmos 119:49-52 ou 49,[53]; I Samuel 25:23-44; 
Atos 14:19-28; Marcos 4:35-41.

A busca pelo crescimento espiritual

As agruras da vida nos levam muitas vezes a criarmos um posicionamento tão duro, que ao longo do tempo, vamos nos tornando insensíveis com o que acontece a nossa volta. Esta característica tem se tornado tão arraigada que, o simples acolher alguém novo em nosso meio, ao mesmo tempo em que gera uma expectativa nova, também cria um medo, pois esta pessoa precisa ‘aprender bem como somos e fazer tudo igual como fazemos’. O Apóstolo Paulo passou esta situação, com a calúnia forjando os fatos que o levaram a ser apedrejado (conforme Atos 14:19), contudo, isso não o fez desistir. Esta motivação só poderia vir com o trabalho diário, impelindo um crescimento espiritual, fortalecido com a leitura da palavra de Deus e a prática de vida com tudo o que assimilou. 
                              
O nosso medo com o diferente demonstra nossa falta de fé, pois ainda agimos como se engaiolássemos o cristianismo como um pássaro, que só serve para cantar em nossa casa, mas nunca para deixá-lo livre para levar seu canto aonde quiser. 

Post. Eleutherio Pineiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
Ele se levantou, repreendeu o vento e  disse ao mar: “Aquiete-se! Acalme-se” O vento se aquietou e fez-se completa bonança. Então perguntou aos seus discípulos: “Porque vocês estão com tanto medo? Ainda não tendes fé? Marcos 4:39-40

Intercessão
Oremos para que todas as pessoas reconheçam o amor de Deus e que todas as pessoas cristãs sejam exemplo deste amor a todas as criaturas.

terça-feira, 23 de julho de 2013


Salmos 45 ou 47-48; I Samuel 25:1-22; 
Atos 14:1-18; Marcos 4:21-34.

Plantar esperança nos corações

A nossa inspiração cotidiana, para continuar nossa trajetória, passa pela profundidade da nossa compreensão do que é ser Igreja. Se acreditarmos que a igreja é somente a concentração de pessoas dentro das paredes de tijolos, creio que ainda estaremos engatinhando na nossa fé. Estaremos mais preocupados com o exterior, com aquilo que os outros possam ver, do que com aquilo que podemos fazer por elas.
                 
Contudo, quando nos fazemos presença viva em meio à diversidade de nossa sociedade, estamos plantando uma semente de esperança no coração de cada pessoa, por um mundo mais humano e justo.  Como a exemplo de Paulo e Barnabé, que não buscaram para si as honras e glórias de sua pregação, façamos o mesmo, começando pela nossa Igreja, doando o nosso trabalho pelo projeto do Reino dos Céus que já começa aqui na terra.

Post. Eleutherio Pinheiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
Também lhes disse: Atendei ao que ouvis. Com a medida com que medis vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. Marcos 4:24

Intercessão
Oremos ao nosso Pai Celestial que ilumine as nossas comunidades, para que se motivem no trabalho de evangelização.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

SANTA MARIA MADALENA, APÓSTOLA


Salmos 41,52 ou 44; I Samuel 24:11-22; 
Atos 13:44-52; Marcos 4:1-20.

Orar e trabalhar pelo Reino

Quantas vezes nossas comunidades encontram-se carentes de líderes para conduzir a vida devocional e litúrgica? Quantas vezes as nossas paróquias estão vacantes de ministros e ministras ordenados(as)? Quantas vezes em nosso lar não fomentamos vocações para o serviço a Igreja? Estas perguntas algumas vezes se tornam corriqueiras, e nós, por comodismo, não aceitamos sair de nossa cadeira cativa na Igreja para também sermos anunciadores da palavra de Deus. 
                      
Acreditamos que um dia as coisas poderão mudar, mas não movemos “uma palha” para que isso aconteça. Deixamos, como sempre, que com o tempo, as coisas tomem seu rumo, mas nós não nos dispomos a colocar a “mão na massa”. 
                    
Ficamos a espera que outros façam por nós. Enfim, nossas sementes estão em terreno espinhoso, nossa comunidade esta sufocada pelo egoísmo e pelo comodismo, e nós somente querendo que as coisas caiam do céu para satisfazer o nosso ego. O Reino somente acontecera com o nosso comprometimento, em nos tornarmos semeadores da sua palavra.

Post. Eleutherio Pineiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’. Atos 13:47

Intercessão
Oremos para que nossa comunidade, mesmo nas suas diferenças, seja unida na missão de construção do Reino de Deus.

domingo, 21 de julho de 2013

5º Domingo depois do Pentecostes (Próprio 11)


 Salmo 15; Gênesis 18:1-10a,(10b-14); 
Colossenses 1:21-29; Lucas 10:38-42.

Somos peregrinos neste mundo

É natural para qualquer pessoa que ao receber carinho, também retribua na mesma condição. Algumas pessoas têm maior dificuldade em fazer isso, outras não. Como cristãos, desde cedo aprendemos a amar o próximo. Aprendemos a respeitar e a sermos zelosos para com nossos semelhantes. Porém, como acolher a quem nos é estranho? Como amar a quem nos é “diferente”? 
                   
Isso só é possível quando o coração está aberto ao amor verdadeiro e não as paixões comuns, que permeiam o cotidiano de cada um. Paixões que cegam o ser humano, paixões que impelem a aceitar somente o que gostamos. Na experiência de Abraão e Sara, só o amor poderia acolher os estranhos visitantes. Paulo, como peregrino também foi acolhido por onde passava, por amor dos irmãos. 
                   
E por fim, Jesus, que é amado por Maria, encontra também Marta, uma mulher que estava mais preocupada com as suas preferências, do que doar seu tempo a contemplar e amar o Senhor.

Post. Eleutherio Pineiro Neto
Santo Antônio da Patrulha RS

Texto para meditação
A vós também, que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de perante ele vos apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis. Colossenses 1:21-22

Intercessão
Oremos pelos missionários e missionárias, para que sejam portadores do amor Deus, demonstrando isso não somente com palavras, mas com o exemplo de suas próprias vidas.

sábado, 20 de julho de 2013

Salmos 30,32 ou 42,43; I Samuel 22:1-23; 
Atos 13:26-43; Marcos 3:19b-35.

Além do conforto, apesar da oposição

É o Senhor Jesus homenageado em sua casa? Por que os parentes de Jesus estavam tão chateados com ele quando ele começou seu ministério público? Em certa ocasião, Jesus afirmou que os inimigos do homem seriam os da sua própria casa (Mateus 10:36). O Evangelho de Marcos registra a reação dos parentes de Jesus quando ele foi para perto da sua casa: eles vieram para prendê-lo. Eles, sem dúvida, pensavam que Jesus teria ficado louco ou se tornado um fanático religioso. Como poderia um bom homem de Nazaré deixar o comércio da carpintaria de seu pai e ir para fora para se tornar um pregador itinerante?
              
Jesus tinha jogado fora a protecção e segurança de uma calma e respeitável vida perto de sua família e parentes. Ele, sem dúvida, enfrentaria a oposição das autoridades judaicas. A oposição mais dura, no entanto, pode vir de alguém próximo a nós, até mesmo da nossa própria família. Jesus enfrentou a oposição com a graça e com a determinação para cumprir a vontade de seu Pai. Você está pronto para obedecer e seguir o Senhor mesmo com a oposição de outras pessoas próximas ou distantes?

Traduzido e adaptado

Texto para meditação
Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe. Marcos 3:35

Intercessão
Oremos para que nosso seguimento de Jesus, e Seu Evangelho, possa superar todas as barreiras e dificuldades na nova família da Igreja.

sexta-feira, 19 de julho de 2013


Salmos 31 ou 35; I Samuel 21:1-15; 
Atos 13:13-25; Marcos 3:7-19a.

Procurar com persistência

Existe alguma coisa que te impede de te entregar sem reservas a Deus? Jesus ofereceu a liberdade para todos os que o procuravam. Onde quer que Jesus foi o povo veio a ele porque tinha ouvido todas as coisas que ele fez. Eles estavam com fome de Deus e de cura para suas aflições. Com fé tal que até pressionavam Jesus para tocá-lo. Assim fizeram com que o poder saisse de Jesus e receberam a cura. Até mesmo os demônios tremiam na presença de Jesus e reconheciam a sua verdadeira identidade. 
            
Quando você ouve a palavra de Deus e considera tudo o que Jesus fez, como você responde? Com a dúvida ou com fé e esperança? Com ceticismo ou com a expectativa confiante? Peça ao Senhor a aumentar a sua fé em seu poder salvador e sua graça, vai busca-lo com insistência e persistência, e poderá sentir o poder do seu amor agindo em sua vida.

Traduzido e adaptado

Texto para meditação
Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem. Marcos 3:10

Intercessão
Oremos para que nunca desistamos da ajuda de Deus em Cristo, assim como Deus nunca desiste de nos amparar e acompanhar.

quinta-feira, 18 de julho de 2013


Salmo 37; I Samuel 20:24-42; 
Atos 13:1-12; Marcos 2:23-3:6.

Descanso: benefício humano e vontade divina

O que o mandamento "santificar o sábado" exige de nós? Ou melhor ainda, qual é a principal intenção por trás deste mandamento? Os líderes religiosos confrontaram Jesus sobre esta questão. O "descanso sabático" era um momento para recordar e celebrar a bondade de Deus e da bondade de seu trabalho, tanto na criação e quanto na redenção. A intenção era meditar sobre o trabalho de todos os dias parando para descansar e se refrescar. 
       
Na defesa de seus discípulos, Jesus argumenta a partir das escrituras que a necessidade humana tem precedência sobre o costume ritual. Quando Davi e seus homens estavam fugindo para salvar suas vidas, eles procuraram comida (1 Samuel 21:1-6). O único pão que eles tinham era o pão sagrado oferecido no Templo. Em sua fome, Davi e seus homens comeram esse pão. Jesus lembra aos fariseus que o sábado foi dado para nosso benefício, para refrescar e renovar nossa vida para Deus. Misericórdia e bondade em resposta à necessidade humana não fariam parte da intenção de Deus ao mandar descansar do trabalho. Você quer honrar o Senhor no seu descanso? Lembre-se do exemplo de Jesus e seus discípulos!

Traduzido e adaptado

Texto para meditação
E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. Marcos 2:27-28

Intercessão
Oremos para que usemos nosso descanso para pensar nas pessoas que passam fome, para fazer atos solidários, e para meditar sobre a grandeza do amor de Deus.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

William White, Bispo de Pensilvânia, 1835.


Salmos 38 ou 119:25-48; I Samuel 20:1-23; 
Atos 12:18-25; Marcos 2:13-22. 

JEJUM

O que vem primeiro, o jejum ou festa? Os discípulos de João Batista ficaram chateados com os discípulos de Jesus porque não faziam jejum. Jesus deu uma explicação simples. Há um tempo de jejum e um tempo para festejar (ou de celebração). Andar como discípulo com Jesus é experimentar uma nova alegria parecida com a alegria da festa de casamento. Mas há também um momento em que os discípulos do Senhor devem carregar a cruz da aflição e purificação. Você vive com alegria na presença do Senhor e você expressa tristeza e contrição pelos seus pecados? 
                
Jesus passa a alertar seus discípulos sobre o problema da "mente fechada" que se recusa a aprender coisas novas. Jesus usou uma imagem familiar para o público - novos e velhos odres. O vinho novo vertido em peles estava ainda fermentação. Couros novos vinhos eram elásticos o suficiente para suportar a pressão da fermentação, mas odres velhos facilmente podiam estourar porque eles eram duros. O que Jesus queria dizer com essa comparação? Devemos rejeitar o velho no lugar do novo? 
              
Assim como existe um lugar certo e hora certa para o jejum e para a festa, então não há um lugar certo para o velho, bem como para o novo. Ele não quer que nós mantenhamos rigidamente no passado e nem que sejamos resistentes ao novo trabalho do Espírito Santo em nossas vidas. Você está buscando crescer no conhecimento e compreensão da palavra e do plano de Deus para sua vida?

Traduzido e adaptado

Texto para meditação
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos. Marcos 2:22

Intercessão
Oremos pelo discernimento espiritual de aproveitar toda a beleza da tradição da Igreja Cristã e Anglicana, ao tempo que permitamos as novidades da ação do Espírito Santo em nossas vidas e comunidades.

terça-feira, 16 de julho de 2013


Salmos 26,28 ou 36,39; I Samuel 19:1-18; 
Atos 12:1-17; Marcos 2:1-12.

O poder do perdão e da solidariedade

Você conhece o poder de cura do perdão? O tratamento que Jesus dava aos pecadores perturbava os mestres religiosos da sua época. Quando um paralítico foi levado a Jesus por causa da fé de seus amigos, Jesus fez o impensável. Primeiro, ele perdoou o homem que seus pecados. Os escribas considerarm isso como blasfêmia porque entendiam que somente Deus tem autoridade para perdoar os pecados e para desvincular um homem de sua carga de culpa. 
              
  Jesus mostrou uma autoridade que só Deus poderia legitimamente dar. Jesus não só provou que sua autoridade vem de Deus, ele mostrou o grande poder do amor redentor de Deus e da misericórdia, curando o paralítico de sua doença física. Este homem tinha sido mutilado, não só fisicamente, mas espiritualmente também. Jesus o libertou de sua carga de culpa e restaurou seu corpo também. O Senhor está pronto para nos trazer a cura da alma, corpo e mente. Permitimos que outras pessoas nos conduzam para termos a restauração da vida através do perdão de Jesus?

Traduzido e adaptado

Texto para meditação
Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Marcos 2:9

Intercessão
Oremos para que o amor de Jesus nos faça solidários ao ponto de nos esforçar para levar outras pessoas a Sua presença misericordiosa e humildes, para aceitar ajuda quando vivemos a paralisia da dor e do sofrimento.

segunda-feira, 15 de julho de 2013


Salmos 9 ou 15; I Samuel 18:5-16,27b-30; 
Atos 11:19-30; Marcos 1:29-45. 

Levar tudo a Jesus

Para quem você pode levar seus problemas? Os discípulos de Jesus levavam livremente seus problemas a Ele, porque confiavam que ele estava sempre pronto e que era capaz de lidar com qualquer dificuldade, aflição, ou doença que eles encontravam. Quando Simão trouxe Jesus para sua casa, a sua sogra foi instantaneamente curada, porque Jesus ouviu a oração de Simão. 
               
Vocês permitem que Jesus seja o Senhor e curador em suas vidas, família e comunidade? Se permitem busca-lo com fé e esperança? A questão e se confiamos em Jesus e em seu poder de cura. Se confiramos na capacidade de Deus nos restaurar não só na saúde, mas no serviço ativo e no cuidado de outras pessoas. Não devemos temer que ele não queira nos ajudar. Não devemos temer pois não há escravidão da que ele não pode nos libertar. Você leva seus problemas a Jesus com fé expectante de que ele irá ajudar?

Traduzido e adaptado

Texto para meditação
E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. Marcos 1:40

Intercessão
Oremos para que nunca temamos levar nossos problemas, nossas fraquezas e as dores de nossa vida, família e comunidade à Jesus, Senhor e Libertador.

domingo, 14 de julho de 2013

7º Domingo depois do Pentecostes (Próprio 10)


 Salmo 25; Deuteronômio 30:9-14; 
Colossenses 1:1-14; Lucas 10:25-37.

O que nos impede amar 

O que você faria se o seu vizinho (próximo) estivesse em apuros por sua própria culpa? Para a pessoa judia a lei do amor é pura e simples: tratar o próximo como você trataria a si mesmo. Um perito na lei judaica queria testar Jesus e os seus discípulos para ver se eles tinham entendido corretamente este mandamento básico. Ele falou  "vizinho" para significar um judeu companheiro que pertencia à mesma aliança que Deus fez com o povo de Israel. Jesus concordou com o sincero especialista, mas desafiou-o a ver o vizinho do ponto de vista de Deus e foi além de sua definição limitada.
                
Jesus contou uma parábola. A história de um assalto na estradade era muito familiar para o público. Muitos judeus ricos tinham casas de inverno em Jerico. Esta estrada estreita era perigosa e notória por que seus ladrões poderiam facilmente fazer uma emboscada a sua vítima e depois fugir para as colinas. Ninguém em sã consciência pensaria em viajar sozinho.
               
O sacerdote, provavelmente, não quis arriscar a possibilidade de impureza ritual. Sua piedade ficou no caminho da caridade. O levita aproximou perto da vítima, mas não chegou a realmente ajudá-lo. Talvez ele temia os bandidos que poderiam estar usando um chamariz para emboscá-lo. O levita colocou a segurança pessoal antes de salvar seu vizinho.
               
Finalmente, o samaritano, estrangeiro e discriminado, mostra que o nosso amor ao próximo deve ser tão grande quanto o amor de Deus. Ninguém está excluído. O amor de Deus é incondicional. Portanto, temos de estar prontos para fazer o bem aos outros por causa d’Ele, assim como Deus é bom para nós. Você está pronto para dar sua vida ao seu vizinho?
Traduzido e adaptado

Texto para meditação
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira. Lucas 10:37

Intercessão
Oremos para que nossa piedade, nosso egoísmo, nosso comodismo, nosso medo, nossos preconceitos, não sejam impedimentos na prática do amor a outras pessoas como expressão do amor de Deus.

sábado, 13 de julho de 2013


Salmos 20, 21:1-7(8-13) ou 110:1-5(6-7), 116,117; 
I Samuel 17:31-49; Atos 11:1-18; Marcos 1:14-28.

Alegrar-nos em Tua vitória

Quando olho para minha filha e filho me sinto vitoriosa. Logo depois fico me perguntando como foi que conseguimos criar duas pessoas assim. O que fizemos de tão bom. Sei que fizemos coisas boas, mas também erramos, como toda mãe e todo pai. Então meu pensamento vai para o lado de Deus. Nossa filha e filho se criaram vivendo conosco a vida e a fé. Na música que meu marido fez quando nasceu nosso filho Rafael o refrão diz: “e vamos viver a vida, sendo uma família unida”. Mas foi Deus que me uniu ao meu marido, e que o manteve unido a mim. Foi Deus que permitiu a vitória da difícil gestação da nossa filha, e que salvou e cuidou nosso filho. 
            
A nossa alegria é a vitória de Deus em nossas vidas. Não é que ache que nada de ruim ainda pode acontecer. Mas, não penso no mal que pode vir, mas no bem que conquistamos, como a vitória de Deus participando de nossas vidas, e de nós participando do projeto de Jesus. 

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Possamos alegrar-nos com tua vitória e levantar bandeiras em nome de nosso Deus. Salmo 20:1

Intercessão
Oremos para que possamos perceber quantas vitórias Jesus Cristo conquistou para nós, louvar e proclamar esta alegria.

sexta-feira, 12 de julho de 2013


Salmos 16,17 ou 22; I Samuel 17:17-30; 
Atos 10:34-48; Marcos 1:1-13.

Mais forte do que eu

João Batista era uma pessoa muito forte. Vivia sozinho, no deserto, se alimentando do que havia ali. Mas, mesmo assim ele afirma que virá outro mais forte do que ele. Então, o que direi eu? Não me considero uma pessoa forte. Por isso saber que Jesus é mais forte do que eu; ajuda-me muito. Se Jesus é mais forte e se ele vive em mim através do seu Espírito Santo, então, sou muito forte! 
                
Olhando para minha vida posso dizer que já comprovei quanto Jesus é forte, bem mais forte do que eu. Graças a essa força consegui enfrentar e vencer muitas coisas, por isso sou muito agradecida de contar com este amigo e Senhor que é mais forte do que eu!

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Guarda-me Senhor, porque em ti me refugio. Salmo 16:1.

Intercessão
Oremos para que Jesus seja a fortaleça em nossas fraquezas, a coragem em nossos medos, a disposição em nossas frustrações.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

São Bento de Núrsia, Abade de Montecassino, 540


Salmo 18; I Samuel 16:14-17:11; 
Atos 10:17-33; Lucas 24:36-53.

O que significa esta visão?

No relato do livro de Atos, Pedro tem essa visão de tudo o que é “proibido” e não entende. Isso me faz pensar que o ambiente da igreja é muito bom, mas, às vezes, um tanto fechado. Quando vamos para igreja já temos uma ideia do tipo de pessoa que vamos encontrar, das atitudes que essas pessoas vão ter, e, na nossa pequena igreja, até podemos imaginar que pessoas serão essas. Não há, portanto, muito espaço para surpresas. No meu trabalho como enfermeira é totalmente o contrário! 
            
Então ficou meditando sobre este contraste. E se viesse à igreja uma pessoa totalmente diferente de tudo o que esperamos? E se essa pessoa buscasse Deus tanto quanto nós ou mais? E se Deus mostrasse para nós que ela possui tanto do Espírito Santo quanto nós? Será que isso já não aconteceu, fiquemos atentas!

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Deus, porém, acaba de demonstrar que nenhuma pessoa deve ser considerada profana ou empura. Atos 10:28b.

Intercessão
Oremos para que não tenhamos ideias preconcebidas de quem é digno ou indigno de estar na igreja, mas que acolhamos todas as pessoas com o amor de Cristo.

quarta-feira, 10 de julho de 2013


Salmos 119:1-24 ou 12,13,14; I Samuel 16:1-13; 
Atos 10:1-16; Lucas 24:12-35.

Fica Senhor, por que já é tarde

Há muitas coisas belas na narrativa do Caminho de Emaús. Como Jesus encontra a dupla, ou casal, que anda com desânimo e dor pelo caminho, como lhes ensina sobre a esperança presente nas Escrituras. Mas, o que mais me chama a atenção é a súplica destas pessoas ao chegarem o final da jornada: ”permanece conosco, porque já fica tarde e o dia já declina” (Lucas 23:29). 
         
Na vida temos muitas jornadas, agora com 50 anos, já percorri algumas, e estou começando uma nova. Nestas jornadas já me senti desanimada, eu e meu companheiro ficamos abatidos, tristes, perdidos. Mas, Jesus sempre apareceu, com muitos rostos, mas com um mesmo amor. Agora percebo que Jesus só quer que faça uma coisa, que o convide a ficar aqui conosco, porque já é tarde e precisamos encontrar um lugar para partir com ele o pão da solidariedade, da coragem, da disposição, da esperança. 
        
Sei que muitas de vocês estão no começo, no meio ou não fim da jornada, sei que Jesus está com vocês, então, vamos neste dia pedir para que fique conosco, e dar lugar para ele entrar em nossas vidas, partir o pão, e, mesmo depois desaparecendo, nos deixar todo seu amor para a nova jornada, a jornada de volta, a jornada do encontro!

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Mas eu confio na tua bondade, meu coração se alegra na tua salvação. Salmo 13:6a.

Intercessão
Oremos para que nos desânimos e nas tristezas de nossas jornadas possamos dialogar com Jesus e nos encontrar com Ele.

terça-feira, 9 de julho de 2013


Salmos 5,6 ou 10,11; I Samuel 15:24-35; 
Atos 9:32-43; Lucas 23:56b-24:11.

Senhor, dá ouvido as minhas palavras, escuta meu gemido

Há muitas coisas difíceis no trabalho na saúde pública. Vocês podem imaginar que o pior deve ser ver pessoas doentes o tempo todo, crianças sofrendo, condições de saúde irreversíveis e coisas assim. Mas não é! O pior é ver o que os governantes estão fazendo com a saúde pública. Eles estão cada vez tratando mais a saúde como um negócio, não como um serviço. Se for verdade que o funcionalismo público deixou, às vezes, a desejar. Estas pessoas terceirizadas não tem mesmo nenhum compromisso a não ser com seu salário e fazer a vontade dos seus “patrões”, que não são mais os usuários, mas os donos das empresas que os contratam e os demitem. Os Conselhos Locais de Saúde, formados por usuários sabem disso, se opõem a isso, mas são sistematicamente ignorados em suas reivindicações. 
                 
Digo que isso me dói mais porque poderia ser evitado, poderia se usar melhor o dinheiro que toda a sociedade paga, se poderia dar uma melhor assistência. Por isso me identifico com o salmista, porque só me resta uma esperança: que o Senhor escute meu gemido e o gemido do povo que quer viver melhor e ser melhor amparado.

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Levanta-te Senhor! Ergue tua mão e não te esqueças dos humildes! Salmo 10:12.

Intercessão
Oremos para que os governantes, os conselhos de saúde e outros, as pessoas organizadas e as profissionais da saúde entendam que estão a serviço da vida.

segunda-feira, 8 de julho de 2013


Salmos 1,2,3 ou 4,7; I Samuel 15:1-3,15-23; 
Atos 9:19b-31; Lucas 23:44-56.

Chorai por vós mesmas

Entre os casais que chegaram ao posto, um dos exemplos mais incríveis de amor e de emoção é de um que tinha uma filha com micro-encefalia, isto é o crânio dela era muito pequeno e a menina era surda, cega e não emitia nenhum som. Eles a amavam muito e lutavam muito por dar a ela a melhor vida possível. Um dia ela morreu. Eles choraram muito, mas logo a mãe ficou grávida, e então, chorava por medo de ter outra criança com o mesmo problema, mas tiveram uma menina normal que amaram tanto quanto a sua primeira filha.
            
Outras mães nem aparecem quando seus filhos são feridos. Essas outras perderam a capacidade de chorar. Chorar não é algo vergonhoso, especialmente quando as lágrimas são sinal do muito amor que nos une. Pior é quando ficamos insensíveis, quando perdemos essa capacidade. Olhemos para as mães que choram, e para as que pararam de chorar. Ambas nos mostram quanto o amor de Cristo é necessário em nossa sociedade!

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Lucas 23:28

Intercessão
Oremos e choremos com as mães que choram, oremos e choremos pelas mães que já não choram diante da morte e da violência, que nossas lágrimas e as delas sejam nossa oração.

domingo, 7 de julho de 2013

6º Domingo de Pentecostes (Próprio 9)


 Salmo 66; Isaías 66:10-16; 
Gálatas 6:(1-10)14-18; Lucas 10:1-12,16-20.

Família de Paz

Paz é algo que toda gente quer e que pouca gente sabe dizer o que é. Nestes dias estávamos em casa com toda a família, era um belo dia de outono, então, decidimos ir ao Jardim Botânico aqui em Porto Alegre. Chegamos lá e entramos em um museu onde havia informações sobre a fauna e flora, comentávamos cada descoberta, demos risadas, e depois continuamos caminhando, paramos sob a sombra de uma árvore, olhamos para os cágados que havia em um lago, o tempo todo tomando chimarrão, finalizando sentados no tronco de uma outra árvore e observando crianças brincar. Bem, isso é paz! 
              
Jesus manda os seus discípulos e discípulas anunciar a paz nas casas, isto é, nas famílias. Não podemos fazer isso se estamos apenas preocupados em “trazer” as famílias para a igreja, antes devemos nos preocupar em levar paz às famílias, isto é, estimulando que o encontro, o diálogo, que descubram juntos a criação de Deus, o amor de Deus e a presença de Cristo. Se as famílias perceberem que é isso que queremos fazer certamente virão à Igreja para ali cultivar a Paz. 

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa. Lucas 10:5

Intercessão
Oremos pelas famílias, pelas nossas, pelas outras, para que em nome de Cristo, possamos levar a mensagem da paz.