quarta-feira, 30 de novembro de 2011

(Santo André, apóstolo)

Salmos 19;
Deuteronômio 30:11-14;
Romanos 10:8b-18;
Mateus 4:18-22
A boca e o coração
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)
“Sejamos uma voz através da qual Cristo fale de maneira persuasiva, de modo convincente. Se temos Cristo no coração nossos lábios hão de se mover para anunciar, para louvar, para o engrandecer pois a boca fala do que está cheio o coração, disse Jesus.
E com o coração se crê para a justiça, ao passo que com a boca se confessa para a salvação. Queira Deus, todos nós possamos ser o coração, a mente e a voz através dos quais Cristo viva, pense e fale, na paixão missionária, na divina missão de salvar”.
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão de 13.03.1960.
Texto para Meditação
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Mateus 4:19
Intercessão
Oremos para que Jesus, presente em nossos corações, se manifeste através de nossas palavras e ações de modo que seu Santo Nome possa chegar a mais pessoas levando alegria e salvação.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Salmos 5,6 ou 10,11;
Amós 3:1-11;
II Pedro 1:12-21;
Mateus 21:12-22
De glória em glória
Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. (II Pedro 1:17)
“Todos nós com o rosto desvendado, contemplando a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória. A velha aliança feita da parte de Deus com Israel era baseada na lei, o novo pacto, a nova aliança do Evangelho é baseada na glória de deus e selada como o sangue de Cristo e com a presença do divino Espírito Santo.
É pelo conhecimento de Deus vivo e pelo poder do seu Espírito que vãos crescendo de glória em glória, crescendo espiritualmente. O único caminho de conhecermos a Deus, de sabermos a Sua vontade para conosco, é por meio de Cristo que o revelou (...).
Apresentemos a Ele nossas perplexidades, nossas angústias, nossas tristezas, nossas dúvidas e recebamos dele conforto e encorajamento (...)”
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão de 4.10.1964.
Texto para Meditação
E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis. Mateus 21:22
Intercessão
Oremos para que a glória do Senhor seja a luz em nosso caminho, e que sua divina presença através do Seu Santo Espírito preencha sempre e completamente nossas vidas.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Salmo 1,2,3 ou 4,7;
Amós 2:6-16;
II Pedro 1:1-11;
Mateus 21:1-11
Paciência e mansidão
(...) à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. (II Pedro 16-7)
“Paciência, é a confiança absoluta que o cristão tem nos planos de Deus e nas promessas de Cristo. Paciência é a virtude do que sabe que o Reino de Deus não se propaga por fabricação, por multiplicação, mas por crescimento espiritual embora lento. Paciência é a virtude de quem confia sempre na vitória final (...).
Mansidão é domínio próprio é a firmeza que o cristão mantém na linha de fogo, na luta por Cristo. Ser calmo e bom, embora as adversidades na luta (...)
Este foi o distintivo dos grandes santos, aqueles em cujas vidas Cristo foi a força dominante (...)”.
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão de 27.02.1955.
Texto para Meditação
Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança. Salmo 4:8
Intercessão
Oremos para que diante das provações e frustrações da vida mantenhamos a paciência, a temperança e confiança da vitória final de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre todo mal e toda morte.

domingo, 27 de novembro de 2011

1º Domingo do Advento

Salmos 80;
Isaías 64:1-9a;
I Coríntios 1:1-9;
Marcos 13:(24-32)33-37
Encontro marcado
“Jesus marcou um encontro conosco na oração. Vigiai e orai, disse Ele (...) Sem oração não haver vida espiritual. A própria ciência a reconhece como um elemento de valor. Um dos médicos da clínica Mayo declarou que a oração é um poderoso auxiliar no tratamento das doenças nervosas, dos que sofrem ansiedade emocional. Homens e mulheres, através dos tempos, têm se dedicado à oração e isto tem provado que ela é uma força extraordinária.
A Bíblia esta cheia de experiências positivas conseguidas pela oração e este é também o testemunho da história cristã.
Orai sem cessar, diz o apóstolo”.
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão em Bagé, Concílio,1972.
Texto para meditação
Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. Marcos 13:33
Intercessão
Senhor concede-nos confiança e amor de forma de que possamos nos sentir à vontade ao conversarmos contigo em oração.

sábado, 26 de novembro de 2011

Salmos 137:1-6(7-9), 144 ou 104;
Miquéias 7:11-20;
I Pedro 4:7-19;
Mateus 20:29-34
Perseverança
Há um fato interessante no texto do Evangelho de hoje.
Uma multidão seguia Jesus quando este e seus discípulos saíam de Jericó. Provavelmente as pessoas que compunham essa multidão o seguiam porque precisavam de algum milagre em suas vidas ou mesmo por simples curiosidade. Eis que entram em cena dois cegos, clamando alto para que Jesus tivesse pena deles. E aquelas pessoas que compunham a multidão, ao invés de ajudar os cegos a chegar perto de Jesus, tentam detê-los mandando-os calarem a boca. Mas os cegos gritaram mais alto e conseguiram a bênção desejada.
Muitas vezes deixamos de receber as bênçãos, porque paramos de pedir, desacreditamos da oração, desacreditamos que Deus vai nos perceber e atender em meio à multidão de pessoas dando contra. Nessa vida precisamos ter um alvo, um objetivo, e persegui-lo até que o alcancemos, independente do que as pessoas que não querem ou não se importam com o nosso bem, venham a dizer ou fazer. O mais importante é nosso encontro com Cristo, é tê-lo perto de nós, dentro de nós.
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Senhor, Filho de Davi, tenha pena de nós! Mateus 20:31
Intercessão
Oremos por nós mesmos, para que saiamos da nossa cegueira espiritual e não demos ouvidos às pessoas indiferentes ao nosso redor; que tenhamos perseverança na oração e na comunhão.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Salmos 140,142 ou 141, 143:1-11(12);
Isaías 24:14-23;
I Pedro 3:13-4:6;
Mateus 20:17-28
O sofrimento
Ninguém, “em sã consciência”, gosta de sofrer. As dificuldades, enfermidades, perdas, frustrações, nos deixam em um estado de espírito muito ruim. Mas o sofrimento faz parte da nossa jornada terrestre e uma das coisas que podemos fazer, é seguir o conselho do finado Dr. Viktor Frankl (médico, psicanalista e sobrevivente de Auschwitz): tirar lições de vida de cada situação ruim à qual passarmos e ajudar outras pessoas com as nossas próprias experiências.
No texto da Epístola de hoje, S. Pedro nos diz que, já que teremos que sofrer, que soframos por fazer o bem e nunca o mal. O sofrimento é inevitável, todos sofrem; Jesus sofreu. A nossa resposta diante do sofrimento é que fará toda a diferença na nossa vida e de quem estiver ao nosso redor. Se o sofrimento for por causa de Cristo, grande será nosso galardão. E sofrer por causa de Cristo quer dizer não se conformar com este sistema pervertido, sem ética, sem valores morais e espirituais, no qual estamos inseridos e precisamos fazer a diferença, sendo sal e luz, mesmo que soframos injustiças e calúnias. Melhor é sofrer por fazer o bem, do que por fazer o mal.
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Tenham sempre a consciência limpa. 1 Pedro 3:16
Intercessão
Oremos por mais paciência e perseverança diante dos sofrimentos e solidariedade para com os que sofrem.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

(Dia Nacional de Ação de Graças, Oferta Unida de Gratidão)

Salmos 65;
Deuteronômio 8:1-3;6-10(17-20);
Tiago 1:17-18,21-27;
Mateus 6:25-33
A verdadeira religião
É consenso entre nós que devemos sempre dar graças a Deus por tudo. Até mesmo pelas mínimas coisas. Entretanto, nem sempre agimos assim, pois gastamos a maior parte do nosso tempo, preocupados com várias coisas e, quando oramos, a maior parte da nossa prece é petição.
Nossa Igreja preserva a tradição de agradecer a Deus as bênçãos recebidas através da Oferta Unida, onde colocamos moedinhas no cofre cada dia, por cada bênção recebida. Essa oferta é destinada a projetos sociais que beneficiarão pessoas menos favorecidas. E essa é a “verdadeira religião”, conforme nos diz S. Tiago (1.27). Ajudar os mais necessitados (pessoas e animais), ser solidário e fraterno. Amar ao próximo como a nós mesmos e cuidar do nosso Planeta. É isso que Deus espera de nós: não sermos apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra; que busquemos primeiro o seu Reino e a sua justiça e tudo o mais virá em seguida. Quem ama a Deus acima de tudo, demonstra esse amor através do cuidado com o próximo e com a criação.
Que no dia de hoje e em todos os demais da nossa vida, nos dediquemos a agradecer mais a Deus pela natureza, pelos animais, pelo nosso País, pelo nosso Planeta. E nos esforcemos na preservação e no cuidado da criação como um todo.
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Tiago 1:22
Intercessão
Agradeçamos a Deus por nosso País, pelos frutos da terra, pelos animais que nos alimentam e pelos que nos fazem companhia, pela vida e por tudo o mais.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

(Clemente, Bispo de Roma, 100)

Salmos 119:145-176 ou 128,129,130;
Obadias (Abdias) 15-21;
I Pedro 2:1-10;
Mateus 19:23-30
Quem pode se salvar?
O texto do Evangelho de hoje é continuação do texto de ontem, quando o jovem rico foi perguntar a Jesus como ele poderia comprar a vida eterna.
Admirados com as palavras de Jesus a respeito de o quão difícil é para as pessoas com melhores condições financeiras entrarem no Reino de Deus, eles interrogam o Mestre sobre, então, quem poderia se salvar diante de tamanha dificuldade. E Jesus lhes responde que isso nem seria possível para nós, não fosse a Onipotência Divina.
Só Deus, com seu infinito poder e misericórdia, pode nos aceitar da forma como somos e trabalhar em nossas vidas de modo a que sejamos renovados interiormente pelo seu Santo Espírito, quando queremos e permitimos que Ele assim o faça.
Infelizmente, o jovem da história não quis. Ele foi embora triste, pois o dinheiro falava mais alto em sua vida. Cabe-nos, portanto, uma autoavaliação sobre o valor que os bens materiais e o Reino de Deus tem para nós.
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Então, quem pode se salvar? (...) Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, tudo é possível. Mateus 19.25-26
Intercessão
Oremos por nossas finanças, para que elas não tomem o lugar de Deus em nosso coração, mas que possamos glorificá-lo através delas.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Salmos [120], 121,122,123 ou 124,125,126,[127];
Naum 1.1-13;
I Pedro 1:13-25;
Mateus 19:13-22
O que eu devo fazer de bom?
Vivemos numa sociedade onde se tem o conceito de que tudo o que é bom, não é de graça, deve ser comprado e quanto mais caro, melhor o produto. Por exemplo: uma fábrica de bolsas, fabrica seus produtos para vários revendedores, uns famosos, outros não. A mesma bolsa pode ter uma diferença de preço absurda, dependendo da grife do revendedor.
No texto do Evangelho de hoje, um jovem pergunta a Jesus o que ele deveria fazer de bom para conseguir a vida eterna. Pobre jovem, tão equivocado! Pobres de nós também, pois muitas vezes pensamos e agimos de forma idêntica.
A prática do bem não é moeda de troca. Ela é consequência da fé. O cumprimento dos mandamentos também não são moeda de troca, são, na verdade, uma meta a ser alcançada para que nos tornemos pessoas melhores a cada dia.
Cabe-nos uma reflexão sobre como temos nos posicionado diante de Deus, dos nossos irmãos e de nós mesmos em relação à prática das boas obras. Fazemos o bem de coração ou apenas para conseguir favores de Deus e das outras pessoas?
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Bom só existe um. Se você quer entrar na vida eterna, guarde os mandamentos. Mateus 19:17
Intercessão
Oremos para que façamos o bem sem interesses mesquinhos, mas por amor a Deus e às pessoas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Salmo 106;
Joel 3:1-2,9-17;
I Pedro 1:1-12;
Mateus 19:1-12
O divórcio
O texto do Evangelho de hoje precisa ser lido e entendido com muita cautela. Dependendo da cultura local, o divórcio pode ser visto como algo normal, no sentido de previsível, ou como algo fora do normal, execrável. Em nosso País, já foi crime, atualmente não é mais. Entretanto, há grupos religiosos que restringem a participação de pessoas divorciadas em seus cultos até os dias de hoje. Tais pessoas ficam “marcadas” para sempre nesses grupos. Temos, em nossa Igreja, uma história de divórcio muito famosa, a do rei Henrique VIII. Ainda nos dias de hoje, esse tema gera diversas controvérsias entre as pessoas. Há os favoráveis, os contra e os que ficam no meio-termo.
Todavia, o que quero ressaltar é o perdão e a misericórdia. Como disse Jesus, o divórcio não é o ideal de Deus para nós, mas como Ele é Amor e Misericórdia e entende os nossos atropelos e dificuldades, o que é mais importante, nesse caso, é o perdão entre os divorciados, a comunidade religiosa e as famílias, bem como a oportunidade para ambos recomeçarem uma nova vida, assim como Deus nos concede, indistintamente, essa graça todos os dias, em todas as circunstâncias.
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Lembrou-se da sua aliança e agiu segundo a multidão das suas misericórdias. Salmo 106.44
Intercessão
Oremos por todos os casais da nossa paróquia, para que haja mais amor, amizade, fidelidade e concórdia em seus lares.

domingo, 20 de novembro de 2011

22º Domingo de Pentecostes (Próprio 29)

Salmo 95:1-7;
Ezequiel 34:11-17;
I Coríntios 15:20-28;
Mateus 25:31-46
“Foi a mim que o fizeram”
Normalmente quando falamos em boas obras, imediatamente nos vem à memória o texto de Tiago, onde diz que a fé sem obras é morta (Tiago 2:17). Associamos a fé às obras e vice-versa, o que está correto. Entretanto, o texto do Evangelho de hoje nos chama atenção para algo a mais, quando o próprio Jesus associa as boas e as más obras a si próprio. Ele diz que quando fazemos algo bom ou algo ruim para outro ser, é para Ele que estamos fazendo. Quando ajudamos ou quando nos omitimos, Ele recebe as nossas ações. Isso é bastante interessante e lança muitas luzes sobre o texto.
Se parássemos para pensar nisso todas as vezes que estivéssemos diante de alguma situação que envolvesse uma escolha entre o bem ou o mal, entre o fazer e o omitir-se, entre o falar e o calar-se, entre o ético e o antiético, é bem provável que tomássemos decisões melhores.
Dessa forma, todas as vezes em que estivermos diante de situações que exijam uma decisão, pensemos não apenas “se Jesus faria tal coisa”, mas também lembremo-nos que qualquer coisa que decidirmos fazer, será para Jesus que estaremos fazendo. Seja o bem, seja o mal.
Revda. Jocinéia Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro RJ
Texto para meditação
Quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que o fizeram. Mateus 25:40
Intercessão
Oremos por discernimento em nossas decisões, em nossas escolhas, em nossos caminhos.

sábado, 19 de novembro de 2011

(Pela Paz)

Salmo 85:7-13;
Miquéias 4:1-5;
Efésios 2:13-18;
João 16:23-33
Tribulações
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33)
“Dirigia Jesus estas palavras aos discípulos já quase na hora crepuscular de sua vida terrena. Estava próxima a estapa final e dolorosa da sua existência entre os homens. E, procurando instruir aqueles a quem deu a alta responsabilidade e o grande privilégio de serem os seus continuadores no ministério da paz, da reconciliação e da salvação, não se enganou traçando-lhes um caminho somente juncado de rosas, mas apontou-lhes os espinhos que, fatalmente, os haveriam de ferir durante o percurso do mesmo.
O versículo aqui citado caracteriza bem esse pensamento do divino Mestre, mas termina com uma nota de estímulo como fruto da sua própria experiência: 'no mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo' (...).
Sabendo que no mundo teremos tribulações e sabendo também de que Cristo está conosco, tenhamos bom ânimo para lutar e vencer”.
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 19.09.1954.
Texto para meditação
Escutarei o que Deus, o SENHOR, falar; porque falará de paz ao seu povo, e aos santos, para que não voltem à loucura. Salmo 85:8
Intercessão
Senhor, nos te agradecemos, porque por tua vitória somos vitoriosos, e pela tua ressurreição alcançamos a esperança da vida eterna.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

(Hilda, Abadessa de Whitby, 680)

Salmos 102 ou 107:1-32;
I Macabeus 4:36-59;
Apocalipse 22:6-13;
Mateus 18:10-22
Perdoar
“Jesus acabava de falar aos discípulos sobre como se deve tratar um irmão culpado. Então Pedro lhe faz a pergunta: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?” – e Jesus responde: “Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete” (Mateus 18:21-22). Os judeus, de acordo com o ensino dos rabinos diziam que se devia perdoar ao ofensor somente até 3 vezes. São Pedro, agora sob a influência do ensino cristão, aumentou para sete vezes, porque este número era considerado perfeito (...). Sete são as palavras da Cruz. Sete também são a soma dos seis dias da criação e o ano da graça com a vinda de Cristo.
São Pedro penso que sua sugestão agradaria ao divino Mestre, pois representava muito mais do que a tacanha idéia dos rabinos. A resposta, porém, que Jesus deu decepcionou ou apóstolo. Ele estava bem longe de compreender a profundidade do amor cristão. Setenta vezes sete quer dizer sempre, infinitamente...
O que perdoa tem que esgotar o seu ódio, tem de limar o seu coração de todos os ressentimentos que o contraem para enche-lo de amor e compreensão”.
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 13.05.1973.
Texto para meditação
E clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades. Salmo 107:6
Intercessão
Oremos para que, pela Graça e amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, possamos perdoar sempre e completamente, promovendo a paz entre todas as pessoas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Salmo 105;
I Macabeus 4:1-25;
Apocalipse 21:22-22:5;
João 7:37-40
Água da Vida
“A Bíblia, embora um tesouro preciosismo, é um livro difícil de entender. Realmente, é difícil de entender o que foi escrito há dois mil anos atrás. Para entendê-la temos que nos reportar à época e às circunstâncias em que ela foi escrita (...).
O profeta Isaías escreveu até um cântico (...): “vós com alegria trareis águas das fontes da salvação” (Isaías 12:3).
Recordando essa tradição histórica, Jesus fez uma ilustração para a vida espiritual, fez uma aplicação para a vida espiritual.
Assim como a água é uma necessidade orgânica para a manutenção da vida, assim também o poder espiritual mantém a nossa fé, a nossa confiança em Deus. A alma humana tem sede de Deus porque só n' Ele encontrará consolo e paz (...).
Cristo é a fonte eterna que sacia a sede de paz e salvação do coração humano. Cristo é a água que mana para vida eterna”.
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 27.08.1978.
Texto para meditação
Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. João 7:38
Intercessão
Oremos para que a nossa sede de justiça e paz encontre em Cristo sua fonte eterna.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Salmo 101, 109:1-4 (5-19)20-30 ou 119:121-144;
I Macabeus 3:42-60;
Apocalipse 21:9-21;
Mateus 17:22-27
Naturais e estrangeiros
Na época de Jesus se pagavam vários impostos obrigatórios. Um era o imposto ao império romano, que se pagava com moedas romanas (que tinham a inscrição do Imperador César), outro era o imposto para o Templo de Jerusalém (que usava o dracma ou didracma). Jesus, diante do questionamento recebido por Pedro, responde: “De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?” (Mateus 17:25b). Se o Templo era a Casa de Deus, e se os seguidores de Cristo são feitos filhos de Deus, pela Sua Graça, então, não estariam isentos deste imposto?
Tem gente que acredita que “paga” a Igreja. Estas pessoas interpretam a chamada “contribuição regular” ou o “dízimo” como um pagamento. Isto sem contar aquelas pessoas que pagam “taxas” de batizado e casamento. Pois se “pagam” é porque não são filhas e filhas, mas estrangeiros na Igreja de Cristo. Na verdade as contribuições regulares, as ofertas dadas em qualquer ocasião, não são, nem podem ser “impostos”. Elas devem ser uma partilha espontânea e agradecida, como quando os membros da família se preocupam com o sustento uns dos outros.
Como você sustenta sua casa? Como você sustenta seus filhos e filhas? Pois a Igreja não pode seguir a lógica dos “reis da terra”, com seus “tributos” e “censos”; mas a lógica de uma família, que vive e partilha alegrias e tristezas, fartura e falta, dons e necessidades.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Salmo 101:2
Intercessão
Oremos para que nossas comunidades sejam exemplo de partilha sincera e agradecida, para que a Igreja como família responsável, possa ser equipada devidamente para a missão e evangelização.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Salmo 97,99,[100] ou 94,[95];
I Macabeus 3:25-41;
Apocalipse 21:1-8;
Mateus 17:14-21
Novo céu e nova terra
Como seria um mundo onde Deus fosse a luz, sem mais sofrimento e morte, sem maldade? Podemos sonhar com isso? João diz que viu que isso era possível. João diz para as comunidades ainda assustadas pela perseguição que já há um novo céu e uma nova terra esperando por elas.
Também há nova Jerusalém (destruída pelos romanos em 70 d.C.). Esta Jerusalém é apresentada como noiva, assim como antes o foi a Igreja. Isso nos ajuda a entender que a “nova Jerusalém”, mas do que uma cidade é uma nova humanidade!
O movimento do Fórum Social Mundial tem o lema “um novo mundo é possível”. Nós, pessoas cristãs, que vivem em convívio permanente com o Cristo vivo temos que acreditar, mais do que ninguém, que este mundo será transformado. Se acreditarmos devemos agir como quem acredita, se agimos devemos celebrar como que já é portador da vitória
sobre toda maldade, engano e morte.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21:2
Intercessão
Oremos pelos organismos ecumênicos que articulam às igrejas na defesa da dignidade humana, da paz e no fortalecimento de iniciativas que apontam para um novo céu e uma nova terra.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

(Sagração de Samuel Seabury, 1º Bispo dos Estados Unidos de Norte América, 1784)

Salmo 89; I
Macabeus 3:1-24;
Apocalipse 20:7-15;
Mateus 17:1-13
Mistério sim, medo não!
Na Igreja Anglicana vivemos profundamente o mistério de Deus. Isso quer dizer que sabemos e aceitamos o fato de que jamais poderemos entender racionalmente a natureza profunda dos atos de Deus. Não por isso renunciamos ao uso da razão. Muito pelo contrário, baseamos nosso entendimento no tripé: Bíblia, Tradição e Razão. A Bíblia nos apresenta o mistério “nu e cru”. As Escrituras são testemunho da experiência, são o eco humano da ação divina.
Este eco nos chega até o presente, mas antes passou por século de outros ouvidos, de outras vidas, de outros testemunhos, que chamamos “tradição”. Tem quem acredita que a Bíblia se explica sozinha. No entanto, mais de 20 anos de trabalho com Bíblia em diferentes igrejas, me mostraram que não é tão automático assim. A Bíblia não se explica, a Bíblia se apresenta, mexe conosco, nos expõe a novas experiências e pensamentos. Algo semelhante ao que aconteceu com Tiago, Pedro e João no monte de transfiguração.
Será, então, que a tradição resolve. Ajuda, mais ainda não resolve. Ela nos diz que muitas pessoas antes de nós encontraram formas boas de conviver com o mistério, mas, em si, o mistério permanece mistério. Como quando finalmente Pedro, Tiago e João contaram o que tinha acontecido no monte. E a razão? A razão dizia para Pedro fazer três barracos no monte. No entanto, também a razão é que mandava esperar e contar esta experiência só após a ressurreição.
O que resolve é a frase de Jesus: não tenham medo! Desta forma o mistério nos faz sentir a presença de Deus na Bíblia, nos faz aprofundar na tradição e nos torna humildes no uso da razão.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. Mateus 17:7
Intercessão
Oremos para que na vivência dos mistérios de Deus encontremos o caminho do compromisso com a comunhão fraterna e com o serviço a Deus e ao próximo.

domingo, 13 de novembro de 2011

21º Domingo de Pentecostes (Próprio 28)

Salmos 90;
Sofonias 1:7,12-18;
I Tessalonicenses 5:1-10;
Mateus 25:14-15,19-29
Talentos desperdiçados
Esta parábola dos talentos é bem conhecida por quase todas as pessoas que participam da Igreja. Geralmente pensamos no mal que fez aquele que, por medo, escondeu os talentos na terra para devolvê-los ao dono, e no bem que fizeram as pessoas que investiram o que receberam (mesmo com risco) e multiplicaram seu valor.
Esta interpretação é certa, o problema é o que se passa em nossas mentes e corações quando interpretamos o texto. Seria bom que ao ler o texto fizéssemos a conta: quantos receberam de Deus? Sim, claro, trabalharam muito: mas, quem lhes deu forças, habilidades, e os salvou dos seus próprios erros? Quantas coisas receberam que, sinceramente, não fizemos nada para merecer ou, até, fizemos para perder, mas mesmo assim as mantém? Essa conta são os talentos. Então, o que fizemos? Alguns construíram uma casa, que bom! E como essa casa tem servido a Deus? Compraram carro, ótimo. Como este carro tem sido um instrumento de multiplicação dos talentos de Deus? Formamos uma família, magnífico! Como nossa família multiplica o amor de Deus? Estudamos, nos formamos? Perfeito! Mas, como os conhecimentos que adquiri são colocados em favor do reino de Deus?
Como vemos há muitas formas de enterrar talentos, mas há um número igual, e até maior, de formas de multiplicá-los.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Mateus 25:29
Intercessão
Oremos para que a mesma gratidão com que recebemos de Deus inúmeras benções se manifeste na disposição de usar tudo o que recebemos em favor do reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

(Martinho Lutero, Reformador, nascido em 1483)

Salmo 119:89-96;
Provérbios 3:1-17;
I Coríntios 3:5-11;
Mateus 13:47-52

Martinho Lutero, a Reforma e o Reino de Deus
Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes.
“Lutero diante da Dieta de Worms, de Carlos V e do legado Papal, iniciou definitivamente a Reforma, pelo poder de Deus. O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. A rainha de Escócia temia mais as orações do reformadorr João Huss do que um exército bem equipado.
O poder do reino de Deus em nós está antes no exemplo de cada momento, no testemunho que damos, no que somos e no que fazemos, e não somente, nas palavras que proferimos (...) Qual é nossa influência construtiva, para o bem, no meio onde vivemos, na oficina ou no escritório onde trabalhamos, na rua onde andamos, no lar onde habitamos(...)?
Uma palavra de esperança, de ânimo, ao desanimado, de consolo ao que sofre, de auxílio quando podemos são exemplos do poder do reino”.

Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 20.09.1964.

Texto para meditação
E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. Mateus 13:52

Intercessão
Oremos por todas as pessoas que se capacitam na área da teologia, para que como os reformadores, usem seus conhecimentos para orientar à Igreja no caminho do Reino de Deus.
(Mateus 13:47)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Salmos [83] 23,27 ou 85,86;
I Macabeus 1:1-28;
Apocalipse 19:1-10;
Mateus 16:1-12

Sinais dos tempos

E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?
“Diz-nos um dos velhos e piedosos clérigos da Igreja Mãe ter sido procurado, certa ocasião, pelo representante de uma grande firma comercial que não lhe fora oferecer os produtos que vendia, mas falar-lhe especialmente de religião, da Igreja, de oração, de renovação, em fim.
Ele estava impressionado com os sinais dos tempos que estão coincidindo, em muito, com o que está escrito nas páginas multisseculares das Escrituras Sagradas. Portanto, dizia ele, não deve estar longo o desfeixo final e a segunda vinda de Cristo. E arrematou dizendo: acho que devemos orar muito, orar como nunca o fizemos antes!
Este representante comercial não era um sábio, nem um santo, nem um profeta, nem um daqueles que de vez em quando, histericamente, anuncia que o mundo vai acabar um determinado dia. Este homem é, isto sim, um homem prático, sensato que encara a vida à luz das palavras de Cristo e está pensando de como os homens devem resolver seus problemas
espirituais (...).
Saibamos, então, de que, por sobre os sinais dos céus e as angústias da terra que deixam tão apreensivos, Deus Reina!
(...) Esta é nossa garantia e nossa segurança!

Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 8.10.1972.

Texto para meditação
Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria. Salmo 27:3

Intercessão
Oremos para que diante de tantos sinais de morte e destruição, possamos ver a mão de Deus agindo no mundo que nos cerca, e mantermos a esperança na sua vitória final sobre a morte.
(Mateus 16:3)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Salmos 119:97-120 ou 81,82;
Neemias 7:73b-8:3,5-18;
Apocalipse 18:21-24;
Mateus 15:29-39

Pessoas com deficiência

Faz poucos dias a nossa teóloga Eva Arrieche, formada no Seminário Dom Egmont Machado Krischke, e cadeirante desse a infância, veio nos visitar. Ela me disse: “Reverendo, não quero parar de estudar, estou sentindo falta”. Ela mora em um lar de idosos e pessoas com deficiência na zona norte de Porto Alegre. Sai sozinha de casa, sobe em um ônibus de linha (com adaptação), desse na rua, atravessa, e consegue vir até a zona sul! Ela me disse que tinha estado afastada de tudo porque sofria tanta dor que não conseguia fazer nada, mas agora estava melhor!
Evinha (como a chamamos carinhosamente) é um grande exemplo. Não apenas porque sempre busca vigorosamente a Jesus, porque sempre quer servir e saber mais, não apenas por ser uma pessoa meiga e amorosa. Muito menos por ser “portadora de deficiência”. O que surpreende na Evinha é seu grande amor para Deus e para com todas as pessoas.
Todos nós quando percebemos nossas deficiências (e todos nós temos alguma), logo saímos questionando Deus e todo o mundo. É verdade que há dores que nos afastam por um tempo, mas devemos seguir este exemplo e, logo que nos sentimos um pouco melhor, ir em busca do mais conhecimento, de mais amor e de mais compromisso com Jesus.

Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou. Mateus 15:30

Intercessão
Oremos pelas pastorais que cuidam de pessoas da terceira idade e pessoas portadoras de deficiência, para que nossos templos superem as barreiras que impedem sua participação, e por mais valorização do exemplo dado por estas pessoas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Salmo 78;
Neemias 9:26-38;
Apocalipse 18:9-20;
Mateus 15:21-28

A mulher cananéia

“Muitas e muitas vezes, em virtude do seu ensino completamente revolucionário para aqueles dias, e especialmente, para os judeus aferrados à lei mosaica, vira-se Jesus cercado de inimigos que, tramavam contra ele insidiosas emboscadas(...).
Foi, então, em companhia dos discípulos para as margens do Mediterrâneo, para os lados de Tiro e Sidon (...) O povo chamado 'cananeu', que habitava essa região, sobre ser gentio era também idólatra (...) Os judeus com seu orgulho de nação escolhida, mantendo sua fé monoteísta, consideravam os gentios como cães deserdados da graça divina (...) Mas notai que Jesus usou para com aquela mulher de um tratamento carinhoso, pois não disse cães e sim, cachorrinhos.
Ela na sua sagacidade voltou o argumento contra o Mestre. Cortada pela dor pela angústia de sua querida filha enferma, aceitou a condição de cachorrinho (...) Diante de tamanha humildade e de tão grande fé, o divino mestre se rendeu: 'Ó mulher, grande é tua fé! Faça-se contigo com queres. E desde aquela hora a filha ficou sã' - Mateus 15:28 – (...).
A fé sincera faz brotar ânimo na adversidade e a perseverança conduz à vitória, foi isto que aconteceu com a mulher siro-fenícia (...) Perante Ele não há distinção de raça e nem condição social. N'Ele está a salvação de todo o que crer”.

Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 3.07.1977.

Texto para meditação
Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. Salmo 78:4

Intercessão
Oremos pela superação de toda forma de discriminação e pela graça de entendermos que o amor de Cristo é para todas as pessoas sem distinção.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

(Todos os Santos e Mártires da Comunhão Anglicana)

Salmos 80 ou 77,[79];
Neemias 9:1-15(16-25);
Apocalipse 18:1-8;
Mateus 15:1-20

Lavar as mãos

Este texto do Evangelho sempre me causou estranheza. Eu sou radical na defesa de lavar as mãos. Sempre tive esta preocupação, mas, minha formação na enfermagem aumentou muito esta minha convicção. Sabem quantas vidas poderiam ser salvas se todas as pessoas lavassem as mãos? Quando trabalhei em um hospital onde morriam pessoas da chamada “infecção hospitalar” fiz parte de um departamento chamado “controle de infecção”.
Estabelecemos a obrigatoriedade da lavagem de mãos, mantivemos a higiene e o mal desapareceu. Então, qual era mesmo a discussão entre os fariseus (preocupados em lavar as mãos) e Jesus (aparentemente despreocupado com este assunto)?
Finalmente acho que Deus me ajudou a entender. Lavar as mãos é bom e recomendável, mas não é suficiente. Como disse Jesus, de que adiante o copo estar limpo por fora e sujo por dentro? Lavar por fora até que é fácil, só ter a disciplina de ir a uma pia o levar álcool gel. Mas, lavar por dentro? Acho que também salvaríamos muitas vidas se nos preocupássemos em cultivar bons pensamentos, se buscássemos em Jesus boas atitudes, se perdoássemos
mais, se amassemos mais.

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Mateus 15:18

Intercessão
Oremos para que Deus, pela ação do Espírito Santo, nos limpe por dentro, colocando em nossos corações e vidas bons sentimentos, verdadeira alegria e, principalmente, fé.