Deuteronômio 8:11-20
Tiago 1:16-27
Lucas11:1-13
Nossos pais nos contaram...
“O que nós ouvimos e aprendemos; o que nos contaram nossos pais (...) nós o contaremos à geração futura!” Salmo 78:3 – Certamente, todos nós tivemos a experiência de ouvir e conviver com pessoas mais experientes.
O encontro com estas pessoas faz com que saíamos mais confiantes e fortalecidos para enfrentar as dificuldades que a vida proporciona.
Também a tradição e a fé de nossos antepassados são transmitidas no contexto familiar e comunitário. Quando Jesus encontrava-se rezando ao Pai, em atitude de intimidade e obediência e que seus discípulos solicitam-lhe que os ensinasse a orar. Esta solicitação dos discípulos provoca uma resposta que flui da boca de Jesus, como água da fonte da vida. Trata-se da oração mais completa, que oportuniza mudar nossas vidas, nossas famílias e até o mundo se for rezada e vivida com fé, vivida em gestos concretos em direção ao próximo e a Deus. Temos nós encontrado proporcionado aos nossos familiares e amigos o espírito de oração e comunhão com Deus, que é essa oração que pode transformar?
Ou temos nos perdido na poeira densa da superficialidade e do individualismo? São Tiago nos fala: “Quem ouve a Palavra e não a pratica, é como alguém que observa no espelho o rosto que tem...;
observa a si mesmo e depois vai embora, esquecendo a própria aparência” (Tiago 1:22). Eis aqui a nossa oportunidade como filhos (as) do mesmo Pai Celestial de fazer o mesmo que nossos antepassados fizeram conosco! Para que isso ocorra é fundamental manter nossa tradição, que nos dá forças para avançar em direção o reino de Deus. Sem memória não há fidelidade. A Tradição é a memória dos mortos que seguem vivos, em nossas vidas. No entanto, a tradição que não muda, é a memória dos vivos que estão mortos, que não querem enxergar aonde o Espírito de Deus aponta.
Revdo. Paulo Roberto Duarte
Araranguá/SC
Texto para Meditação
“Vou abrir minha boca em parábolas, vou expor enigmas do passado.” Salmo 78:2
Intercessão
Oremos pelas pessoas que carregam sofrimentos do passado, e por aquelas que não sabem aproveitar as memórias e as tradições que nos orientam, de forma que nossa oração seja tradição que liberta.