domingo, 30 de novembro de 2014

1º Domingo do Advento ( Ano B) – SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO.

Salmo 80; Isaías 64:1-9a; 
I Coríntios 1:1-9; Marcos 13:(24-32) 33-37. 

Mas do que um alerta, uma profecia. 

O capítulo 13 do Evangelho segundo Marcos, podemos perceber Jesus em Jerusalém, depois de convidar todos aqueles que quisessem segui-lo verdadeiramente a subir com Ele, preparando seus seguidores a se prepararem para a destruição iminente de Jerusalém, não somente da cidade, mas também do mundo. Jesus passa a alertar a respeito das perseguições, dos sofrimentos e, fundamentalmente, da necessidade deles permanecerem firmes no testemunho da fé, pois o Espírito Santo os guiaria dando-lhes as palavras certas a serem ditas.
                        
Jesus alerta para o fato ainda de que quando essas coisas tiverem seu início, que eles não voltem para buscar nada, pois o tempo terá chegado a seu fim. Essa atitude de ficar preso aos valores sejam eles materiais ou espirituais (culturais). Ele não alerta simplesmente, mas profetiza, uma vez que fala das coisas que ainda estão por vir.

Pastor Paulo Marcos Jahnke – Vila Rica

Texto para meditação
Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. Marcos 13:33

Intercessão
Oremos para que as advertências de Jesus não sejam vistas com medo, mas como sinais do que deve ser superado e do que deve ser transformado.

sábado, 29 de novembro de 2014

Salmos 137:1-6(7-9), 144 ou 104; Zacarias 14:12-21; 
Filipenses 2:1-11; Lucas 19:41-48.

O roubo “autorizado”

Quando somos colocados diante desta atitude de Jesus, expulsando os “ladrões” de dentro da “Casa de Oração”, sabemos muito bem como se torna profética e questiona diversas práticas religiosas e atitudes pessoais dentro da igreja. No entanto, gostaria de alertar para um perigo ao interpretar esta atitude de Jesus. Jesus não estava condenando a desonestidade pessoal (que é reprovável como qualquer desonestidade, seja esta na administração dos bens materiais ou de qualquer outra forma). Aqueles “ladrões” estavam protegidos pela lei! Os religiosos da época permitiam isso e lucravam com isso! 
                                
O roubo sistemático das pessoas através da manipulação da fé sustentava o sistema religioso dos escribas, fariseus e saduceus. Digo isto porque às vezes parece que o “roubo” só é condenável quando não beneficia à igreja, se a igreja lucra não é roubo é “oferta”. Devemos agir com honestidade e rigor na administração dos bens da igreja, porque a Igreja é o instrumento da missão de Deus! Se houver falhar agir com firmeza, sem perder o amor e a misericórdia. Mas, não esqueçamos que Jesus nos pede uma atitude ainda mais rigorosa, profética e clara com aqueles que usam a fé para lucrar, que fazemos terrorismo ameaçando a quem não lhes dá lucro e coisas desse tipo. A oferta é uma ato de gratidão e partilha, seja esta regular ou casual, nunca pagamento, menos ainda deve ser considerada instrumento de salvação. 

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. Lucas 19:46

Intercessão

Oremos para que nossa fé nunca seja transformada em instrumento de lucro fácil e engano, mas de gratidão e partilha. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014



Salmos 140,142 ou 141, 143:1-11(12); Zacarias 14:1-11; 
Romanos 15:7-13; Lucas 19:28-40.


O jumentinho do Rei
  
Sei que montar em um jumento na época de Jesus evocava tradições antigas das juízas com Débora e dos juízes como Gedeão. Estas lideranças populares estavam presentes nas lendas e contos que a crianças aprendiam desde pequenas em Israel e que depois passaram para a Bíblia. Por isso quando o povo viu Jesus montado naquele jumentinho o identificou logo como um líder libertador e popular. Mas, e o jumentinho? O destino do jumentinho parece que tinha sido determinado por Deus, tanto que os discípulos não tiveram problemas em pegá-lo. O seu dono sabia que um “senhor” viria buscar este jovem animal. Será que o jumentinho sabia? Eu sou seguidora de São Francisco de Assis desde minha adolescência, mesmo que não pertença a nenhuma ordem específica.
                               
São Francisco foi visto como louco porque conversava com os passarinhos e aprendia deles. Pois me permitam conversar com o jumentinho e ver nele um modelo de discipulado de Cristo. Qual é nosso destino? Será que nos consideramos apenas jumentinhos, apenas animais de carga para servir outras pessoas tidas como “mais importantes”. Eu como funcionária pública sinto isso às vezes. No entanto, sei que, como aquele jumentinho, mesmo limitada, tenho um grande destino me esperando e fico atenta para quando alguém, em nome de Cristo, me diga: “vem o Senhor precisa de ti”.

Revda. Taís Soares Feldens – Porto Alegre RS (reeditado)



Texto para meditação
E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor precisa dele. Lucas 19:31


Intercessão

Oremos para termos consciências de que todas as pessoas e todas as criaturas, somos importantes e temos papeis relevantes no plano de Deus.