quinta-feira, 31 de julho de 2014

José de Arimatéia.

Salmo [70], 71 ou 74; Juízes 4:4-23; 
Atos 1:15-26; Mateus 27:55-66. 

A Palmeira de Débora

Débora, aquela autêntica sábia e guerreira que liderou o povo de Israel, que articulou o apoio de Baraque, de Héber e sua esposa Jael, de Samgar (chamado, filho de Anate), sentava-se para julgar à sombra de uma palmeira. Não consigo imaginar outro tipo de palmeira naquela região que aquela que dá uma frutinha muito doce chamada “tâmara”. Certamente, enquanto esperava atender os filhos e filhas de Israel como juíza ela comia algumas tâmaras! Aqui na nossa região temos uma palmeira que dá “butiá” e no Rio Grande do Sul tem até uma cidade com esse nome. As palmeiras d butiá formam um caminho atravessando boa parte de América do Sul, passando pelo sul do Brasil, até a costa do Oceano Atlântico em Uruguai, caminho que teria sido construído por povos indígenas que semeavam as palmeiras, sinalizando a estrada para a “terra sem males” (ou paraíso, reino de Deus). 
                  
Aqui temos figueiras, parreiras e outras plantas que convidam para desfrutar de seus frutos e sua sombra. Nossos templos deveriam ser assim, se já não o são. Um lugar bom de ficar quando tudo está bem, bom para descansar e saborear os bons frutos da nossa vida e do nosso trabalho. Um lugar necessário quando as coisas vão mal, para unir nossas forças, reconhecer nossos dons sem preconceitos, e partir para o trabalho de Deus e seus desafios. Também deveriam sinalizar um caminho para o Reino!

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS


Texto para meditação
Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Salmo 71:3

Intercessão
Oremos para que na Igreja/Palmeira que Débora nos mostrou também seja possível nos unir e alcançar as vitórias de o Senhor Jesus preparou para nós.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

William Wilberforce, Presbítero, 1833.

Salmos72 ou 119:73-96; Juízes 3: 12-30; 
Atos 11:15-26; Mateus 27:45-54. 

Desamparo

O fato de Jesus recitar o Salmo 22 um pouco antes de morrer na cruz já deu lugar a muitas interpretações. O simples fato de Jesus, Filho de Deus, Verbo Encarnado, Deus-conosco, dizer “Senhor, por quê me desamparaste?” é um problema teológico. Como pode Deus se sentir desamparado por Deus? Claro, não podemos esquecer que, como diz o Credo Nicento, Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro ser humano! Portanto, este momento no diz que, não importando quão profunda e íntima seja nossa relação com Deus, é possível; nos momentos de grande sofrimento, nos sentirmos totalmente desamparados! 
                          
Deus não fica bravo quando a gente o acusa de abandono. Deus sabe que estava ali conosco (e sempre esteve) mesmo nos momentos em que perdemos completamente a consciência de Sua presença. Estamos passando por um momento assim? Então, desafiamos Deus a nos mostrar sua presença, a nos dar um sinal de esperança no meio ao desespero. Passamos por um momento assim, então, falemos e compartilhemos isso com outras pessoas para que, quando a hora chegar, mesmo se sentindo desamparadas, não percam a esperança.

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves 
Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mateus 27:46

Intercessão
Oremos para que diante das crises, desgraças, sofrimentos e perdas, e quando nos sentimos desamparados não percamos a fé e a esperança.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Maria e Martha de Betânia.

Salmo 116 ou 30,149; Sofonias 3:14-20; 
2 Coríntios 1:3-7; Marcos 15:37-16:7. 

Companheiras de Jesus

Maria Madalena estava sempre com Jesus, mas algumas pessoas estranham quando a chamamos de “apóstola”. Ela não estava sozinha. Na hora da morte, na hora da solidão e da dor é que vemos essas mulheres corajosas aparecendo com força no Evangelho. Quantas vezes vi esposas, mães e avós cuidando de seus maridos, filhos/filhas, netos/netas ou até mães e pais acamados, com deficiências graves sejam elas congênitas ou adquiridas por acidentes, ferimentos, etc. Essas mulheres estavam ali, às vezes com condições precárias de vida, e nem pensavam em abandonar. 
                
Tinha uma senhora vem idosa e enrugadinha, que quando vinha no posto às vezes dizia que não podia vir numa consulta por cuidava de outra senhora idosa. Em geral eram as mulheres mais pobres da família, porque os outros familiares lhe pagavam para cuidar do paciente que eles mesmo não queriam (ou não podiam) cuidar.
               
Estas são as apóstolas! Elas que estão ali, junto as pessoas que mais necessitam delas quando todos as outras preferem se afastar. Por causa disso foram as primeiras a ver e anunciar a ressurreição! Ouçamos as mulheres, pois a voz delas vem do muito sofrer, mas também do muito amar!

Revda. Taís Soares Feldens 
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. Marcos 16:7

Intercessão
Oremos por todas as Marias que estiveram junto aos seus irmãos e irmãs nos momentos de maior sofrimento e que anunciam a esperança no meio ao desespero. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Salmos 56,57 [58] ou 64.65; Josué 24: 16-33,16-27; 
Romanos 16:1-16; Mateus 27:24-31.

Que seu sangue caia sobre vossos filhos

O sangue é essencial para a nossa vida. Tudo o que temos de bom e de ruim passa pelo sangue. A criança nasce é o primeiro exame é o “teste do pezinho”, para através do sangue saber se carrega algum, mas congênito ou adquirido durante a gestação. E quando as crianças se machucam e sangram! Parece que soa um alarme dentro da gente. Corremos para limpar a ferida, evitar infecções, consolar pela dor. Mas, passado o momento de sofrimento, a criança, especialmente quando pequena, mostra aquela cicatriz como um troféu. 
                   
Há um sangue que corre também por nossa sociedade. Este sangue pode Sr bom carregado de solidariedade e bondade, de gentileza e respeito, ou pode estar contaminado ou infectado. Não adiante olhar para as pessoas que sofrem e dizer: “eu com isso”. Essa ferida das injustiçadas, das violentadas, das abandonadas, contamina todos e todas nós. Do mesmo modo uma transfusão de plaquetas amor, de respeito, de dignidade, gentileza e solidariedade (glóbulos brancos que combatem as infecções) pode salvar nossa vida! Assim, se buscarmos este sangue de Jesus, derramado por nós, e fizermos transfusão, então, nos e nossos filhos e filhas terão toda a saúde e felicidade que Deus nos dá.

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Quando o temor me assaltar, em ti porei minha confiança. Salmo 56:3

Intercessão
Oremos para que todas as mães e pais possam planejar e levar adiante a gestação e amamentação de filhas e filhas confiando em Jesus como seu amigo e protetor.

domingo, 27 de julho de 2014

7º Domingo de Pentecostes (Próprio 12)

Salmo 119:121-136; I Rs 3:5-12; 
Romanos 8:26-34; Mateus 14:13-21;

Mover-nos em direção a outras pessoas

Jesus sentiu a necessidade de sair de barco para um lugar afastado, para um “retiro”. No entanto a multidão tinha suas próprias necessidades e o seguiu. Jesus viu então a razão disso, a razão que fazia com que a multidão não respeitasse sua necessidade de se retirar e olhou para estas pessoas com “compaixão”. A palavra grega significa mover-se em direção as necessidades das outras pessoas. Jesus, que queria retirar-se, moveu-se para o lado daquelas pessoas e “curou os enfermos”. A compaixão não foi “pena”, mas foi a força que o levou a se aproximar e atender as necessidades daquelas pessoas! Compaixão é ação!
                   
Os discípulos não sabiam o que era compaixão. Jesus já tinha “atendido” às necessidades daquela multidão, agora podia pedir para irem embora. Mas Jesus diz: “dai-lhes vos mesmos de comer”, isto é, usem a compaixão, movam-se em direção as necessidades destas pessoas! E nós, temos olhado outras pessoas com compaixão? Temos nos movido em direção a alguma necessidade que não é nossa, ou que atrapalha nossas necessidades?

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Olha para mim, e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome. Salmos 119:132

Intercessão
Oremos para que, seguindo o exemplo de Cristo, sejamos movidos em direção das necessidades de outras pessoas.

sábado, 26 de julho de 2014

Salmos 55 ou 138,139:1-7(8-23); Josué 23:1-16; 
Romanos 15:25-33; Mateus 27:11-23.

Ouve-me

Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração (Salmo 55:1)

Como necessitamos de ter a certeza de que Deus nos ouve? Minha oração parece que bate na parede e volta como o eco. Cada vez oro menos. Nestes dias o que mais se ouve falar é em depressão, síndrome do pânico e tantas outras.Temores me assaltam como disse o salmista. Medo de ser assaltado. Medo da doença. Apavoro-me pela incerteza se estou educando bem meus filhos. Medo que o dinheiro não seja suficiente para sustentar a minha família. Medo do desamparo na velhice. Medo da solidão. Escreveu Vallés – Na ala do hospital com doença terminal, véspera de Natal, Fernando Silva, que dirige aquele hospital em Manágua, fica trabalhando até tarde. Em sua casa a família o espera para festejar. Dá uma última olhada nos quartos e no corredor sente uns passos de algodão, volta-se e vê um doentezinho, sem ninguém por ele. Puxa na borda de seu jaleco e sussurra: “DIGA A ALGUEM QUE ESTOU AQUI!”. O menino marcado para morrer, arrisca pedir: “diga para alguém que estou aqui”. Este doentezinho vive na solidão e tem medo de ser esquecido. Mas Ele nos diz: “Eu estou contigo. Paz!”.

Dom Clovis Early Rodrigues. 
Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
Eu, porem, invocarei a Deus e o Senhor me salvará. (Salmo 55:16)

Intercessão
Oremos pelas pessoas que sentem sozinhas, abandonadas, ou sem rumo. Oremos para que a solidão e o medo não retirem de nós a vontade de viver, de nos encontrar com outras pessoas, de conversar com Deus.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

SÃO TIAGO, APÓSTOLO.

Salmos 40,54 ou 51; Josué 9:22-10:15; 
Romanos 15:14-24; Mateus 27:1-10. 

Sinceridade 

No dia da crucificação os principais sacerdotes e os anciãos do povo tomaram uma decisão que teria conseqüências imprevisíveis, mas maravilhosas, para os crentes em todo o mundo - a decisão de condenar Jesus à morte.
                                 
Sua decisão não foi motivada por intenções construtivas a partir do que Deus tinha em mente , mas para remover , de forma premeditada , deliberada e sem Deus uma ameaça que desafiou suas amadas tradições. E com a consciência embotada amarrando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador romano.
                              
Judas, cujo nome tornou-se uma palavra que designa os traidores, também tinha tomado uma decisão anterior sobre Jesus. Mas agora, vemos aqui uma consciência que de repente se desperta nele, (v.3): "ele foi tomado de remorso".
                               
Foi o que aconteceu "quando viu que Jesus foi condenado" (...) Seja qual for a razão para esta mudança, ele chega a uma conclusão notável no v. 4: "Pequei, pois traí sangue inocente". A confissão impressionante de culpa pessoal, a consciência de ter realização um pecado que é abominável a Deus, o torna também repugnante para o próprio Judas , indicando (certamente) uma certa humildade. Será que confessamos os nossos pecados com tanta honestidade? Será que reconhecemos nossos erros?


Texto para meditação
Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Salmo 51:1

Intercessão
Oremos por sinceridade no seguimento de Cristo, mesmo quando o traímos ou falhamos, de forma que Ele possa nos encontrar e resgatar.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Thomas A. Kempis, Presbítero, 1491.

Salmo 116 ou 39,149; Sofonias 3:14-20 ou 
Êxodo 15:19-21; 2 Coríntios 1:3-7; Marcos 15:37-16:7. 

Canta

Contou Dom Saulo (Bispo da Diocese Anglicana da Amazônia) por ocasião do aniversário da Catedral Sta. Maria, em Belém, que na liturgia celebrativa usou músicas do cancioneiro popular. Letras ricas que traduzem bem as angústias e sonhos da criatura humana. Como diz o Salmo: ”Cantai ao Senhor um cântico novo” (Salmo 149:1). Uma iniciativa louvável. 
                        
Entenda-se que nossos piedosos missionários, no início de nossa Igreja Episcopal Anglicana do Brasil traduziram os hinos da igreja norte-americana. Por isso temos um hino que nos falava de “mais branco que a neve”... .Cantei muitos desses hinos usando os “Salmos e Hinos”, depois o “Hinário Evangélico”. Hoje, fruto da década de 50, temos o Hinário Episcopal. Passamos a barreira dos cem anos e ainda não temos uma hinologia brasileira. Lembro meu saudoso mestre Rev. Maraschin (...) que produziu hinos com ritmos brasileiros. Também uma tímida iniciativa de um Xico Esvael e de Dom Flávio Irala, que teimam em compor, pois tem talento para tanto, mas a Igreja como um todo ainda não abraçou estas louváveis iniciativas. Mas, o hinário é o mesmo  de 50 anos atrás.Tanto que se fala em inculturação, por que não promovemos isso na música?

Dom Clovis Erly Rodrigues. 
Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
“Aleluia. Cantai ao Senhor um novo cântico...(Salmo 149:1)

Intercessão
Oremos por todas as pessoas que trabalham com música em nossas comunidades, pelos Corais e outros grupos, pelas comissões diocesanas e provinciais, e principalmente, para tenhamos coragem de promover músicas cristãs que expressem melhor a riqueza cultural brasileira.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Salmos 38 ou 119:25-48; Josué 3:1-13; 
Romanos 11:25-36; Mateus 25:31-46.

Viver a Fé

O sofrimento, a dor, o desamparo, a solidão, são enumerados pelo salmista (Salmo 38). Este Salmo descreve a dor como setas cravadas no corpo. Com os ossos doentes; fraco abatido pelo fardo da vida, suas feridas exalam mau cheiro. Seu corpo uma chaga só. Não há parte em seu corpo que não doa. O coração está acelerado e tem dificuldade de enxergar. Mas apesar de tudo isso ESPERA NO SENHOR. (Salmo 38:15).  De onde lhe virá o auxilio? De Deus. Como?  Por meio dos que crêem e vivem a fé. 
                              
Como diz o Evangelho: “Tive fome e me destes de comer, tive sede... forasteiro.... nu... enfermo... preso....”. (Mateus 25:35). Lembro da casa onde nasci e vivi até aos 9 anos, Não havia luz , água encanada, piso de chão batido.Mesmo assim papai hospedou um mendigo coberto de carrapatos. Deu um banho nele, lavou suas roupas e por muitos dias ficou conosco. Os oficiais do Exército da Salvação , deslocavam-se de Pelotas  para Jaguarão para arrecadar fundos para sua obra social. Hospedavam-se conosco, sim nessa casa descrita acima. Uma vez para o almoço só tínhamos alface que plantávamos em nosso pátio e arroz. Então o Capitão Fontres (do Exército da Salvação) orou agradecendo e depois nos disse: “Estou alegre com o almoço do irmão. Deus serve os que sofrem usando nossas mãos, nossos pés, nossa voz, nossa vida”.

Dom Clovis Erly Rodrigues. 
Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes...a mim o fizestes (Mateus 25:40)

Intercessão
Oremos para que nós em nossas famílias possam viver com fé e alegria a solidariedade para com o próximo, que possamos agradecer não apenas pelo que temos, mas pelo que conseguimos compartilhar.

terça-feira, 22 de julho de 2014

SANTA MARIA DE MAGDALA, APÓSTOLA.

Salmos 26,28 ou 36,39; Josué 2:15-24; 
Romanos 11:13-24; Mateus 25:14-30. 

Vale a pena o risco?

A parábola conta a história de um homem que, antes de viajar, distribuiu seus bens aos empregados, dando 5, 2 ou 1 talento, conforme a capacidade de cada um. Um talento corresponde a 34 quilos de ouro, o que não é pouco! No fundo, cada um recebeu igual, pois recebeu "de acordo com a sua capacidade". Quem tem copo grande, recebe o copo cheio. Quem tem copo pequeno, recebe copo cheio. Em seguida, o patrão viajou para o estrangeiro e lá ficou por muito tempo. A história tem certo suspense. Você não sabe com que finalidade o proprietário entregou o seu dinheiro aos empregados, nem sabe como vai ser o fim.
                     
Não há diferença entre os que recebem mais e os que recebem menos. Todos têm o seu dom de acordo com a sua capacidade. O que importa é que este dom seja colocado a serviço do Reino e faça crescer os bens do Reino que são amor, fraternidade, partilha. A chave principal da parábola não consiste em fazer render e produzir talentos, mas sim em relacionar-se com Deus de maneira correta. Os dois primeiros não perguntam nada, não procuram o próprio bem-estar, não guardam para si, não se fecham, não calculam. Com a maior naturalidade, quase sem se dar conta e sem procurar mérito, começam a trabalhar, para que o dom dado por Deus renda para Deus e para o Reino. O terceiro tem medo e, por isso, não faz nada. De acordo com as normas da antiga lei ele estava correto. Manteve-se dentro das exigências. Não perdeu nada e não ganhou nada. Por isso, perdeu até o que tinha. O Reino é risco. Quem não quer correr risco, perde o Reino! 

Mesters, Lopes, Orofino 

Texto para meditação
Julga-me, SENHOR, pois tenho andado em minha sinceridade; tenho confiado também no SENHOR; não vacilarei.Salmo 26:1

Intercessão
Oremos por coragem e disposição de investir com alegria todos os talentos, todo o tempo, todo o trabalho, todos os tesouros, que de ti recebemos.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Salmos 41,52 ou 44; Josué 7:1-13; 
Romanos 13:8-14; Mateus 26:36-46.

Falou meu Pai

Uma grata lembrança de minha infância. À noite em volta do lampião, nosso pai lia a Bíblia para nós e também um livro: O Peregrino de Bunyan. O personagem principal empreendia uma viagem. No caminho ia se encontrando com pessoas com nomes de virtudes e vícios: cristão , fiel, ateu, hipocrisia,   piedade, etc. E o Sr.  Leocádio se esforçava para criar suspense de uma dia para outro. A espera, o querer saber mais. A hora da história, dos personagens, a cumplicidade, a proximidade, a confiança entre pai e filhos. “Nossos pais nos contaram” (Salmo 44:1) . 
                         
O Contar, ensinar, sabendo ou não, colocava ferramentas em nossas mãos para a viagem. Pais que falam de Deus para seus filhos desde a mais tenra idade, constroem o fundamento para toda  uma vida. A força do ensino. A força e expansão de nossa Igreja nos seus primórdios no Brasil, foi o ENSINO, a Escola Dominical. Iniciou-se em Porto Alegre na Escola de Vicente Brande. Kinsolving e Morris levaram um ano ensinando, preparando o povo antes do início da Igreja. A Escola Dominical era para todas crianças e adultos. Isso nos lembra que, desde os primeiros tempos, Nosso Senhor quando não estava curando estava ensinando.

Dom Clovis Erly Rodrigues. 
Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos: nossos pais nos têm contado o que outrora fizestes em seus dias. Salmo.44:1.

Intercessão
Oremos por todas as pessoas que se dedicam ao ensino público e privado, na Igreja e fora dela. Oremos por um sistema educativo mais inclusivo e que transmita valores da justiça, paz, amor e vida.

domingo, 20 de julho de 2014

6º Domingo após Pentecostes (Próprio 11)

 Salmo 86; Sabedoria 12: 13,16-19; 
Mateus 13: 24-30, 36-43.

O joio e o trigo

Mateus 13: 24-26: A situação: joio e trigo crescem juntos. A palavra de Deus que faz nascer a comunidade é semente boa, mas dentro das comunidades sempre aparecem coisas que são contrárias à palavra de Deus. De onde vêm? Esta era a discussão.
               
Mateus 13: 27-28a: A causa da mistura que existe na vida. Um inimigo fez isso. Quem é este inimigo? O inimigo, o adversário, Satanás ou diabo (Mt 13, 39), é aquele que divide, que desvia. A tendência de divisão existe dentro de cada um de nós. O desejo de dominar, de se aproveitar da comunidade para subir e tantos outros desejos interesseiros são divisionistas, são do inimigo que dorme dentro de cada um de nós.
               
Mateus 13: 28b-30: A reação diferente diante da ambigüidade. Diante dessa mistura do bem e do mal, alguns queriam arrancar o joio. Pensavam: “Se deixarmos todo o mundo dentro da comunidade, perdemos nossa razão de ser! Perdemos a identidade!” Queriam expulsar os que pensavam de modo diferente. Mas esta não é a decisão do Dono da terra. Ele diz: “Deixa crescer juntos até a colheita!” O que vai decidir não é o que cada um fala e diz, mas o que cada um vive e faz. É pelo fruto produzido que Deus nos julgará. A força e o dinamismo do Reino se manifestam na comunidade. Mesmo sendo pequena e cheia de contradições, ela é um sinal do Reino. Mas ela não é dona do Reino, nem pode considerar-se justa. A parábola do joio e do trigo explica a maneira como a força do Reino age na história. É preciso ter paciência e aprender a conviver com as contradições e as diferenças, mesmo tendo uma opção clara pela justiça do Reino.

Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Orofino

Texto para meditação
E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem. Mateus 13:37

Intercessão
Oremos para sermos semeadoras e semeadores de Paz, Amor, Justiça e Fé, e deixemos para Cristo o cuidado e crescimento das sementes.

sábado, 19 de julho de 2014

Salmos 30,32  ou 42,43;  Josué 6:1-14; 
Romanos 13:1-7; Mateus 26:26-35.

 Vós que sois santos

Você e eu somos santos? Como assim? Até pode ter gente que goste de se achar “santa”, no sentido usual da palavra. Mas, é difícil achar que somos “santos” quando sabemos de nossos pecados, nossas falhas, da nossa pouca fé. No entanto, o salmista diz que somos “santos e santas” que celebramos a santidade de Deus! Bom nisso sim! Se ser santo ou santa é celebrar a santidade de Deus, então podemos, apesar de nossas falhas e tudo mais, sermos santos e santas.
                   
Mas celebrar a santidade de Deus, é celebrar tudo o que Deus representa para nós, e  nada o representa melhor do que Seu Gesto na Eucaristia, no partir e repartir do pão e do vinho, símbolos do amor vivo de Cristo que se oferece por nós e mora em nós. Assim, na santidade eucarística todos e todas somos santos e santas!

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. Mateus 26:26-28

Intercessão
Oremos agradecidos e agradecidas porque pelo amor de Deus em nosso Senhor Jesus Cristo e sua generosidade eucarística adquirimos e vivemos alegremente a santidade do seu seguimento.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Salmos 31 ou 35; Josué 4:19 - 5:1, 10-15;  
Romanos 12:9-21; Mateus 26:17-25.

Preferindo-vos em honra, uns aos outros

O apóstolo Paulo escreve aos romanos sem conhecê-los pessoalmente, mas sabia que a vida na Roma capital do Império Romano não era fácil para quem desejasse viver conforme o Evangelho de Cristo. Naquela capital o deus era o imperador! Ele tinha toda a honra, e seus mandatários, os senadores, cônsules, pró-cônsules, oficiais militares, enfim, tinha honra acima do resto da população. Por isso é muito significativo que ele use esta expressão: “preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10b). Se dermos a cada irmã e cada irmãos uma importância maior do que a nós mesmos, e recebermos o mesmo de cada irmão e cada irmã, então viveremos em uma comunidade de respeito e valorização de todas as pessoas!

Para Cristo somos todos e todas igualmente importantes, nos honramos mutuamente não para nos bajular como fazem nos círculos políticos e sociais, mas por que reconhecemos a presença de Cristo nas outras pessoas, e buscamos amá-las com o mesmo amor.

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos. Romanos 12:16

Intercessão
Oremos pedindo que o Senhor nos conceda a riqueza de ver em cada irmã e cada irmão a Sua Presença e vivermos em mútuo amor e respeito.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

William White, Bispo de Pensilvânia, 1835

Salmos 37:1-18 ou 37:19-42; Josué 3:14—4:7; 
Romanos 12:1-8Mateus 26:1-16

Preparado, preparada?

Me lembro uma vez, lá em São Francisco de Paula, na Paróquia da Bênção Divina, quando visitava a Tia Filinha. Ela, com mais de 80 anos, nunca faltava na igreja. Ela me contou que tinha aprendido a ler lendo a Bíblia e sempre estava lendo. Outro hábito era escutar os programas de rádio, especialmente de cunho religioso. Entre estes programas havia um de uma igreja que sempre perguntava: “você está preparado para a vinda do Senhor Jesus?”. Tia Filinha começou a ficar preocupada. Será que estaria preparada para vinda de Jesus? Claro que na idade dela também pensava que ela poderia ir se encontrar com Jesus, então, estaria preparada? Não deu outra, quando cheguei foi a primeira coisa que me perguntou.

Então, olhei bem para ela, e vi que ela era a resposta para essa pergunta. “Tia Filinha” – disse eu – a senhora ora sempre, esta sempre buscando fazer o bem, lê a Bíblia diariamente, que mais precisa para estar preparada?”. Ela disse: “...e os pecados”. “Os pecados – respondi – têm o perdão de Cristo que morreu na Cruz para todos estejamos preparados e preparadas, não há mais preparação que viver a fé”. Assim, o perfume que nos prepara para a eternidade é o perfume da constância e da misericórdia, o perfume da Tia Filinha que já está com Cristo!

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua. Mateus 26:12-13

Intercessão
Agradeçamos sempre a Deus pelo dom de pessoas como Tia Filinha que na sua sincera e humilde busca nos mostrou o caminho que nos leva para a eternidade.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Salmos 38 ou 119:25-48; Josué 3:1-13; 
Romanos 11:25-36; Mateus 25:31-46.

Quando foi que fizemos isso, Senhor?

Às vezes acho que deixamos de fazer coisas porque nos preocupamos demais em querer fazer e não vemos o quanto está já feito e apenas pede nossa participação. Agora trabalho em um programa de saúde que tem por missão oferecer cursos de capacitação. Organizar estes cursos é uma trabalheira sem tamanho! Pior, quando a gente acha que está tudo certo acaba dando problema e tudo começa do zero.

Um dia destes quando chegava ao trabalho soube que um grupo tinha organizado uma capacitação na base do que tínhamos falado, mas sem meu conhecimento. Minha chefe logo disse: “cancela”! Eu, no entanto pensei, se está acontecendo aquilo que devia acontecer eu não vou cancelar, vou participar!

Nesta passagem nem os que deixaram de servir, nem os que serviram, sabiam que estavam servindo ao Senhor nas pessoas mais necessitadas. Apenas, diante da oportunidade uns cancelaram (disseram “não dá”) e outras pessoas participaram (disserm “vamos, porque não”). Servir ao Senhor e alcançar sua aprovação é apenas saber aproveitar com coragem as oportunidades de amar, partilhar, abraçar, festejar, se solidarizar!

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Mateus 25:44

Intercessão
Oremos para ver em cada oportunidade de amar e servir um chamado de nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Salmos 26,28 ou 36,39; Josué 2:15-24; 
Romanos 11:13-24; Mateus 25:14-30.

A moeda diferente do Reino
Não há diferença entre os que recebem mais e os que recebem menos. Todos têm o seu dom de acordo com a sua capacidade. O que importa é que este dom seja colocado a serviço do Reino e faça crescer os bens do Reino que são amor, fraternidade, partilha. A chave principal da parábola não consiste em fazer render e produzir talentos, mas sim em relacionar-se com Deus de maneira correta.

Os dois primeiros não perguntam nada, não procuram o próprio bem-estar, não guardam para si, não se fecham, não calculam. Com a maior naturalidade, quase sem se dar conta e sem procurar mérito, começam a trabalhar, para que o dom dado por Deus renda para Deus e para o Reino. O terceiro tem medo e, por isso, não faz nada. De acordo com as normas da antiga lei ele estava correto. Manteve-se dentro das exigências. Não perdeu nada e não ganhou nada. Por isso, perdeu até o que tinha. O Reino é risco. Quem não quer correr risco, perde o Reino! 
          
Mesters, Lopes e Orofino

Texto para meditação
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei. Salmo 28:7

Intercessão
Oremos para que tudo o que recebemos de Deus seja sempre usado em favor da vida, da justiça e da paz.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Salmos 25  ou 9,15;  Josué 2,1-14; 
Romanos 11:1-12; Mateus 25:1-13.

 Mostra-me Senhor Teus caminhos

O primeiro nome que receberam as discípulas e discípulos de Jesus foi “os do caminho”. Um texto dos primeiros séculos do cristianismo, chamado Didaqué, ensinava que haviam dois caminhos: o caminho da Vida e o caminho da morte. Jesus ensinava sempre a caminho, indo de um lugar para outro. Mas, com o passar dos séculos construímos belos templos, catedrais, santuários, e passamos a perder a idéia de “caminho”. De certo modo deixamos de ser comunidades peregrinas, a caminho, para sermos comunidades estabelecidas, plantadas, imóveis.

O Salmo 25 pede para que a pessoa não seja “confundida”, isto é, não ande sem rumo! Em termos populares se diz que “andar como barata tonta”. Pede então perdão pelos pecados e transgressões e pede para conhecer novos caminhos. Mas não só para si! O/a Salmista lembra que também as pessoas pobres e exploradas precisam de caminhos com estes, caminhos de misericórdia, benevolência e justiça. Qual é o nosso, o teu, o meu caminho?

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Mostra-me, Senhor, teus caminhos e ensina-me a anda pór eles. Salmo 25:4

Intercessão
Oremos para que o Espírito de Deus nos mostre sempre novos caminhos de paz, alegria e consolação.

domingo, 13 de julho de 2014

5º Domingo depois do Pentecostes (Próprio 10)

Salmo 65; Isaías 55:15,10-13; 
Romanos 8:9-17; Mateus 13;1-9.8-23.

Boa Semente

Jesus semeia a tua semente boa na minha vida. Senhor, uma parte da minha vida ficou no “esquecimento”. Mesmo agora permite-me resgatar as oportunidades perdidas de minha vida. Pai, quebra os lugares pedregosos na minha vida.

Deixa que Tua palavra penetre até esses lugares mais duros da minha existência. Deus Espírito Santo, há tantos pecados e espinhos em minha vida que sufocam o meu crescimento em  Ti – cobre eles com o sangue de Jesus. Senhor Jesus , deixa que a terra boa na minha vida produza uma colheita abundante para o Teu Reino. 

Santíssima Trindade, um só Deus , dá-me ouvidos para ouvir você falando comigo. Obrigada, obrigado, obrigados, obrigadas! Gratos pela tuas sementes agindo em nossas vidas e por todos os frutos. 


Texto para meditação
Acaso para o Senhor há coisa demasiadamente difícil? (Gênesis 18:14)

Intercessão
Oremos por mais alegria na escuta da Palavra de Deus e na percepção da Sua Presença no nosso cotidiano e na nossa adoração.

sábado, 12 de julho de 2014

Salmos 20-21:1-7(8-13) ou 110:1-5(6-7), 116,117; 
Deuteronômio 34:1-12; Romanos 10:14-21; 
Mateus 24:32-51.

Portanto, vigiai, porque não sabeis da hora 

Nós não sabemos o dia, nem a hora que Jesus vai voltar em glória, e algumas pessoas nem parecem acreditar que ele há de vir. Não estão nem preocupadas com isto. Estão mais preocupadas com as suas vidas, seus estudos, seus empregos, sua família, seu futuro .... Mas a Bíblia ensina bem claramente que Jesus vai voltar para resgatar seus fieis seguidores. Não é tempo de refletir nisto e ver se as nossas vidas estão em ordem? Se estivermos vivendo como Deus quer? Se estamos prontos para nos encontrar com Deus? Experimente imaginar que Jesus vai entrar pela porta agora, o que você faria? Correr ao seu encontro ou se esconderia de vergonha?

Tem irmãos que nem se falam mais, se evitam na igreja, como pode ser? O tempo é curto, quando nós menos esperarmos estaremos diante do nosso Deus. Vamos viver em paz com todos, nos perdoando e amando, esta é a melhor preparação.

Dianne Tamaki – Santana do Livramento, RS
(reeditado)

Texto para meditação
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3:20

  Intercessão
Oremos para que Deus, em Cristo, no dê a graça de viver em paz com nossos irmãos e irmãs.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Bento de Núrsia, Abade de Montecassino, 540.

Salmos 16,17 ou 22; Deuteronômio 31:7-13,24-32:4; 
Romanos 10:1-13; Mateus 24:15-31. 

Ai das grávidas e das que amamentam

Há mulheres e homens que geram filhos e filhas sem ter clara consciência do que estão fazendo, muitas e muitos são praticamente crianças gerando crianças, ou vivem em situações de miséria e falta de acesso à educação formal, ou ainda vivem na dependência de drogas e álcool. Outras pessoas, especialmente nas classes médias, são tão conscientes que tem medo de ter filhos e filhas, pois temem que estas crianças venham ao mundo apenas para sofrer. Ai das grávidas! Ai daquelas para as que a maternidade é apenas um acidente! Ai daquelas que por medo renunciaram a alegria da maternidade!

Jesus adverte que num mundo dominado pela injustiça e a falta de valores não há lugar para uma gravidez alegre, de uma mulher que viva o companheirismo do pai da criança, não há tempo para amamentar e criar com amor. Queremos ser pessoas que passam por este mundo sem consciência de nada? Queremos ser pessoas que por medo não querem gerar mais vidas? Queremos ser pessoas que vivem a fé e a esperança, que se arriscam e que acreditam que um mundo melhor é possível?

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS 

Texto para meditação
Não os temais, porque o Senhor vosso Deus é o que peleja por vós. Deuteronômio 3:22

  Intercessão
Oremos para que não vivamos apenas por viver, sem consciência de nosso papel como mães e pais, mas também que superemos o medo de acreditar em uma vida melhor para todas as pessoas.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Salmo 18; Deuteronômio 3:18-28; 
Romanos 9:19-33; Mateus 24:1-14.

Copa do mundo e Paz no mundo

Há muitas expectativas nesta Copa do Mundo de Futebol de 2014. Será que haverá manifestações populares, será que se houverem, elas manterão uma atitude pacífica, será que a polícia irá agir com respeito à dignidade e ao direto cidadão das pessoas de se manifestar e denunciar a corrupção e do descaso com os direitos mais fundamentais?

Ah sim, há quem esteja preocupado com o fato do time do Brasil sair, ou não, campeão. Sabemos que o povo brasileiro vai celebrar cada vitória do seu time, vai desejar a vitória, mas se enganam os que acham que isso irá apagar todos os problemas que existem na sociedade. 

O texto do Evangelho nos diz “acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mateus 24:4)! O esporte, quando bem orientado e praticado promove a paz, a amizade e a solidariedade, mas quando envolve grandes negócios parece se afastar desses valores, promover mais violência, mais corrupção, mais engano. Assim, nossa atitude cristã deve ser de acolhida para com as pessoas que vem como turistas e torcedoras, mas de crítica e vigilância em relação aos responsáveis pelo evento e sua herança!

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.Mateus 24:5

Intercessão
Oremos para que o verdadeiro campeão seja o povo brasileiro e a paz entre todas as nações.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Salmos 119:1-24 ou 12,13,14; Deuteronômio 1:1-18; 
Romanos 9:1-18; Mateus 23:27-39.

“Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti”. Salmo 119:11 

Quando eu era jovem era comum decorar versículos ou passagens da Bíblia. Mesmo sendo muita tímida, eu me lembro que ganhei um concurso bíblico de um grupo jovem. Fui crescendo e lendo a Bíblia sozinha e nos estudos bíblicos. Não sou boa de memória para números, mas do conteúdo dos versículos eu me lembro bem. Em muitas ocasiões o Espírito Santo tem usado estas valiosas palavras para me guiar, confortar ou advertir. Quando preciso eu tenho no meu coração as palavras de Deus.

E os nossos jovens de hoje? Estamos ensinando-os a guardar as palavras preciosas que podem influenciá-los para a vida toda? Eles têm Bíblias? Estudam a Bíblia? Vamos resgatar este velha pratica!

Dianne Tamaki – Santana do Livramento, RS
(reeditado).

Texto para meditação
E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 2 Timoteo 3:15

   Intercessão
Oremos pela juventude da nossa igreja e para que a igreja encontre formas de levar Cristo para as pessoas mais jovens.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Salmos 5,6 ou 10,11; Números 35:1-3,9 -15,30-34; 
Romanos 8:31-39; Mateus 23:13-26.

Quem nos separará do amor de Cristo?

Uma das grandes verdades da nossa fé encontra-se em Romanos 8:35. Podem tentar de toda maneira, mas não podem separar o verdadeiro cristão do amor de Deus.
Recentemente eu reli o livro “Torturado por sua fé” de Richard Wurmbrandt, um pastor russo que sofreu muito nas mãos do regime soviético. O que impressiona na sua história é que, apesar de tudo que ele sofreu (prisão, tortura, doença, trabalho forçado, crueldade,  separação da sua família) ele ainda sentiu a presença de Deus ao seu lado e pode adorá-Lo. 

Quem escreveu estas palavras de Romanos também sofreu muito nesta vida, como Paulo conta em 2 Corintios 11:16 – 12:10, então ele sabia bem o que estava dizendo. Nada pode nos separar de nosso Deus amoroso e poderoso, podem tentar,mas Ele é maior!

Dianne Tamaki – Santana do Livramento, RS
(reeditado)

Texto para meditação
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Romanos 8:35
  
Intercessão
Oremos pelas pessoas que são perseguidas pela sua fé, e para lembrar que o amor de Deus em Cristo nunca se afasta de nós!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Salmos 1,2,3 ou 4,7; Números 32:1-6,16-27; 
Romanos 8:26-30; Mateus 23:1-12.

A Intercessão do Espírito 

É um grande conforto muitas vezes quando estamos em dificuldades ou doença saber que alguém está orando por nós. Antes de vir para o Brasil eu visitei varias igrejas que prometeram orar por mim e mesma depois de quase 30 anos, muitas delas ainda oram. Então que alegria é saber que o Espírito Santo também ora por nos (Romanos 8:26) e numa maneira tão profunda que nem entendemos e nem valorizamos. Como é maravilhoso ter um intercessor diante do Pai que se importa tanto conosco.

E nós? Estamos intercedendo por outras pessoas? (se ajudar podemos anotar seus nomes e necessidades). Lembramos os grandes Santos e Santas que passavam horas orando antes de começar seu dia. Muitos cristãos que não podem se locomover até a igreja e participar nos cultos ainda podem interceder em casa e sentirem-se úteis e parte da grande família de Deus.

Dianne Tamaki – Santana do Livramento, RS
(reeditado)

Texto para meditação
Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Salmo 4:1

Intercessão
Oremos pelas pessoas doentes e necessitadas. Oremos para que Deus em Cristo, pela sua graça, no ensine a orar sempre.