quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sta. Mônica, mãe de Agostinho de Hipona, 387

Salmos 119:1-24 ou 12, 13, 14
Daniel 2:17-30
I João 2:12-17
João 17:20-26

Coisas do mundo

Alguns  de  nós  fomos  criados,  ou  passamos  durante  nossa  vida,  por diversas  tradições  cristãs.  Sabemos  que  cada  grupo,  ou  cada denominação, tem sua  forma de entender e  interpretar as Escrituras. Uns são mais “liberais”, outros mais “conservadores”. Um ponto de “discórdia” entre esses grupos é a  interpretação de o que venha a ser  “coisas do mundo”. Por muito  tempo  fui ensinada que  tais  “coisas”  referiam-se a diversões,  roupas,  adereços  pessoais,  música  popular,  dança... 
Entretanto,  sempre  desconfiei  que  “havia  algo  errado”  nessa interpretação. Depois descobri que havia algo errado, mesmo.  
A  leitura  fundamentalista  (dogmática  e  literalista)  das  Escrituras (desculpe-me  quem  discordar),  nos  cega  para  o  que  realmente Deus espera de nós. Enquanto estivermos preocupados com roupas, músicas, danças,  festas,  praia,  carnaval,  corremos  o  risco  enorme  de  nos esquecermos  de  perdoar  o  irmão,  que  não  sermos  cobiçosos  dos pertences alheios, de evitar o orgulho, de não alimentar a arrogância, de não cair na difamação, de não sustentar e divulgar a mentira, e de não estimular e criar a  fofoca.  Isso sim são os desejos da nossa natureza humana, tão mencionados na Palavra de Deus e que tantas vezes nos passam despercebidos devido ao nosso “orgulho cristão” (se é que isso pode  ser  possível).   Queremos  ser  tão  diferentes  como  “cristãos”  no vestir, nos  lugares que  freqüentamos, mas não nos diferenciamos naquilo que  realmente deveríamos. 

Revda. Jocinéa Saldanha Perpétuo
Rio de Janeiro/RJ


Texto para Meditação
“Nada que é desse mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo.” 1 João 2:16

Intercessão
Oremos para que pensemos mais no que realmente agrada a Deus e ponhamos em prática o fruto do Espírito.                                         

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