terça-feira, 30 de julho de 2013

William Wilberforce, 1833


Salmos 61,62 ou 68; II Samuel 3:6-21; 
Atos 16:6-15; Marcos 6:30-46

A vida é dom de partilha
               
Dizia na reflexão anterior sobre o comprometimento do cristão com o projeto de Deus, o que significa, na verdade, ter uma fé inabalada, sem se deixar levar pelo “romantismo aparente” que não produz raiz, vive de aparência, na superfície do ser. 
               
A fé comprometida, no entanto, deve ser terna, carinhosa e firme para acolher e atender a todos em suas necessidades: materiais, afetivas e espirituais; sem restrições e condicionamentos. Produzir um olhar e movimento contemplativo sobre o mundo e elevar a Deus uma oração de gratidão.
                  
O olhar de Jesus é contemplativo, ele vê a multidão,  a vê em sua realidade e se compadece: “são como ovelhas sem pastor”. Estão sem direção; abandonadas à própria sorte. O olhar de Jesus inspira a dimensão diaconal da igreja. A diaconia deve se sobrepor ao suprimento de necessidades materiais, para alcançar a superação das carências. 
                    
O chamado não é para a igreja no entendimento institucional, mas para a igreja dos batizados, daqueles que se colocam a caminho. São todos chamados à pratica da partilha como dom de vida, dom de Deus. Chamados a testemunhar que a criação é suficiente. Quando vivemos plenamente a partilha do que temos e somos todas as misérias e fomes são estranhas ao existir humano. 

Revdo. Itabira Jonas
Praia Grande SP

Texto para meditação
Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. Marcos 6:34.

Intercessão
Oremos por todos nós, pessoas cristãs, para que possamos entender e viver sempre mais a dimensão diaconal da Igreja.

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