quinta-feira, 31 de julho de 2014

José de Arimatéia.

Salmo [70], 71 ou 74; Juízes 4:4-23; 
Atos 1:15-26; Mateus 27:55-66. 

A Palmeira de Débora

Débora, aquela autêntica sábia e guerreira que liderou o povo de Israel, que articulou o apoio de Baraque, de Héber e sua esposa Jael, de Samgar (chamado, filho de Anate), sentava-se para julgar à sombra de uma palmeira. Não consigo imaginar outro tipo de palmeira naquela região que aquela que dá uma frutinha muito doce chamada “tâmara”. Certamente, enquanto esperava atender os filhos e filhas de Israel como juíza ela comia algumas tâmaras! Aqui na nossa região temos uma palmeira que dá “butiá” e no Rio Grande do Sul tem até uma cidade com esse nome. As palmeiras d butiá formam um caminho atravessando boa parte de América do Sul, passando pelo sul do Brasil, até a costa do Oceano Atlântico em Uruguai, caminho que teria sido construído por povos indígenas que semeavam as palmeiras, sinalizando a estrada para a “terra sem males” (ou paraíso, reino de Deus). 
                  
Aqui temos figueiras, parreiras e outras plantas que convidam para desfrutar de seus frutos e sua sombra. Nossos templos deveriam ser assim, se já não o são. Um lugar bom de ficar quando tudo está bem, bom para descansar e saborear os bons frutos da nossa vida e do nosso trabalho. Um lugar necessário quando as coisas vão mal, para unir nossas forças, reconhecer nossos dons sem preconceitos, e partir para o trabalho de Deus e seus desafios. Também deveriam sinalizar um caminho para o Reino!

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS


Texto para meditação
Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Salmo 71:3

Intercessão
Oremos para que na Igreja/Palmeira que Débora nos mostrou também seja possível nos unir e alcançar as vitórias de o Senhor Jesus preparou para nós.

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