domingo, 13 de novembro de 2011

21º Domingo de Pentecostes (Próprio 28)

Salmos 90;
Sofonias 1:7,12-18;
I Tessalonicenses 5:1-10;
Mateus 25:14-15,19-29
Talentos desperdiçados
Esta parábola dos talentos é bem conhecida por quase todas as pessoas que participam da Igreja. Geralmente pensamos no mal que fez aquele que, por medo, escondeu os talentos na terra para devolvê-los ao dono, e no bem que fizeram as pessoas que investiram o que receberam (mesmo com risco) e multiplicaram seu valor.
Esta interpretação é certa, o problema é o que se passa em nossas mentes e corações quando interpretamos o texto. Seria bom que ao ler o texto fizéssemos a conta: quantos receberam de Deus? Sim, claro, trabalharam muito: mas, quem lhes deu forças, habilidades, e os salvou dos seus próprios erros? Quantas coisas receberam que, sinceramente, não fizemos nada para merecer ou, até, fizemos para perder, mas mesmo assim as mantém? Essa conta são os talentos. Então, o que fizemos? Alguns construíram uma casa, que bom! E como essa casa tem servido a Deus? Compraram carro, ótimo. Como este carro tem sido um instrumento de multiplicação dos talentos de Deus? Formamos uma família, magnífico! Como nossa família multiplica o amor de Deus? Estudamos, nos formamos? Perfeito! Mas, como os conhecimentos que adquiri são colocados em favor do reino de Deus?
Como vemos há muitas formas de enterrar talentos, mas há um número igual, e até maior, de formas de multiplicá-los.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Mateus 25:29
Intercessão
Oremos para que a mesma gratidão com que recebemos de Deus inúmeras benções se manifeste na disposição de usar tudo o que recebemos em favor do reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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