quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Salmo 101, 109:1-4 (5-19)20-30 ou 119:121-144;
I Macabeus 3:42-60;
Apocalipse 21:9-21;
Mateus 17:22-27
Naturais e estrangeiros
Na época de Jesus se pagavam vários impostos obrigatórios. Um era o imposto ao império romano, que se pagava com moedas romanas (que tinham a inscrição do Imperador César), outro era o imposto para o Templo de Jerusalém (que usava o dracma ou didracma). Jesus, diante do questionamento recebido por Pedro, responde: “De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?” (Mateus 17:25b). Se o Templo era a Casa de Deus, e se os seguidores de Cristo são feitos filhos de Deus, pela Sua Graça, então, não estariam isentos deste imposto?
Tem gente que acredita que “paga” a Igreja. Estas pessoas interpretam a chamada “contribuição regular” ou o “dízimo” como um pagamento. Isto sem contar aquelas pessoas que pagam “taxas” de batizado e casamento. Pois se “pagam” é porque não são filhas e filhas, mas estrangeiros na Igreja de Cristo. Na verdade as contribuições regulares, as ofertas dadas em qualquer ocasião, não são, nem podem ser “impostos”. Elas devem ser uma partilha espontânea e agradecida, como quando os membros da família se preocupam com o sustento uns dos outros.
Como você sustenta sua casa? Como você sustenta seus filhos e filhas? Pois a Igreja não pode seguir a lógica dos “reis da terra”, com seus “tributos” e “censos”; mas a lógica de uma família, que vive e partilha alegrias e tristezas, fartura e falta, dons e necessidades.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Salmo 101:2
Intercessão
Oremos para que nossas comunidades sejam exemplo de partilha sincera e agradecida, para que a Igreja como família responsável, possa ser equipada devidamente para a missão e evangelização.

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