segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Salmos 88 ou 77[79]; Ester 4:4-7 ou Judite 7:7-1-7,19-323; 
Atos 18:1-11; Lucas (1:1-4) 3:1-14.

CONVERSÃO REAL

Neste dia em que lembramos John Coleridge Patterson e seus companheiros mártires é também lembrada a Revolução Farroupilha; trazemos ao centro a figura de João Bastista, também mártir, o precursor de Jesus, que tão corajosamente pregou o batismo de conversão ao povo que estava na ânsia da chegada do Messias tão esperado. A compreensão do ministério de João Batista começa pelo vínculo com o profeta Isaías aconselhando superar os obstáculos que impedem a mudança devida, expressos pelas metáforas: endireitar as estradas, aterrar os vales, aplainar montanhas e colinas... 
                         
Assim como Jesus, mais tarde, João foi rigoroso com os hipócritas e simuladores de conversão, chamando-os de “raça de cobras venenosas” e desviadores de atenções. A conversão exige coisas que provem a mudança de vida. Diante da pergunta do povo sobre o quê fazer em concreto, a resposta é clara e direta: “quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a mesma coisa”. É a retomada do projeto Igualitário, experimentado no tempo dos juízes e tão defendido pelos profetas e pelo Filho de Deus. A conversão abrange a todos e surpreende, quando vemos pessoas das diversas classes, como cobradores de impostos e soldados dispostos à mudança, perguntando pela forma de vida proposta por João. Isso demonstra que em qualquer lugar social é possível mudar de vida.

Revdo. Luiz Sírtoli – Curitiba PR (reeditado)

Texto para meditação
“Façam coisas para provar que vocês se converteram” Lucas 3:8

Intercessão
Oremos por aqueles que, mesmo distantes da verdade, são honestos e anseiam por conversão.

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