terça-feira, 23 de setembro de 2014

Salmo 78; Ester 5:1-14 ou Judite 8:9-17; 9:1,7-10; 
Atos 18:22-28; Lucas 3:15-22.

Briguinhas de poder

Já fui chefe, já fui subalterna, e não importa a posição sempre há alguma briguinha de poder. No meu serviço há dois computadores para quatro pessoas (coisa comum no nosso sucateado serviço público). A minha chefa me encomendou terminar um relatório enorme e só havia um computador livre, pronto, fui e sentei lá. De aqui pouco chega uma colega, mas antiga no serviço, que sempre usava esse computador e disse: “esse computador é meu”! Nem perguntou se ia demorar, se tinha muito a fazer e muito menos se precisava de ajuda. Eu reagi dizendo: “pois agora é meu”. A atitude dela mostrou que de nada adiantava explicar por que estava usando esse computador. 
                  
Vejo na história da Ester algo parecido. Na época a rainha costumava oferecer banquetes ao rei e sua corte (era o computador da que estava reinando). Por outro lado ela tinha que salvar seu povo ameaçado de morte, não podia perder tempo. Então assumiu os banquetes, antes usados para o exibicionismo, para salvar as vidas de todo um povo.
                 
Temos cuidar da gente não se “adonar” da Igreja. A Igreja não é minha, é de Jesus! Ela, como o computador, como o banquete, existe para ajudar outras pessoas a encontrar o caminho da Vida, não apenas para fazer o que “eu quero”, mas o que “Deus quer”, não apenas para o que “me agrada”, mas o que “agrada a Deus”.

Revda. Taís Soares Feldens – Porto Alegre RS

Texto para meditação
E se lembravam de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor. Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam. Salmos 78:35-36

Intercessão
Oremos para que sempre nos lembremos que nada nos pertence, tudo pertence a Deus e tudo é para o bem de todas as pessoas segundo a vontade amorosa do Senhor.

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