domingo, 21 de setembro de 2014

15º Domingo após Pentecostes (Próprio 20) - SÃO MATEUS, APÓSTOLO E EVANGELISTA.

Salmo 145; Jonas 3:10-4:11; 
Filipenses 1:21-27; Mateus 20:1-16. 

A verdadeira justiça!

A passagem da contratação dos trabalhadores jornaleiros e seus pagamento, em Mateus 20:1-16, refere-se inicialmente a inveja dos judeus que se sentiam mais dignos na fé por serem do povo que foi chamado primeiro e não admitiam que pessoas de outros povos, chamadas bem depois, tivessem direito a mesma herança de vida e salvação prometida pelo Deus de Israel ao seu povo escolhido. 
          
Pode ser aplicado a todas as pessoas que, por pertencer a várias gerações à Igreja, sentem-se mais dignas da tradição anglicana do que outras que se integraram a menos tempo. Mas, pela mesma razão, pode ser aplicado a dignidade de todas as pessoas trabalhadoras que, sem importar se trabalharam mais ou menos, se construíram grandes patrimônios ou não, merecem o pagamento justo que dá dignidade a todo ser humano. Este é o sentido do salário mínimo, mas além do salário mínimo que deveria ser também “salário digno”, deveria haver educação mínima, saúde mínima, moradia mínima, lazer mínimo, humanidade mínima, cidadania mínima!

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves – Porto Alegre RS

Texto para meditação
Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Mateus 20:15-16

Intercessão
Oremos para que vejamos todas as pessoas com igual dignidade diante de Deus, diante da tradição anglicana, e como trabalhadoras e cidadãs em nossa sociedade.

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