quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Jeremias Taylor, Bispo de Down. Connor e Dromore, 1667.

Salmos 101, 109 ou 119:121-144; Juízes 13:15-24; 
Atos 6:1-15; João 4:1-26. 

Água Pura

Aquela mulher samaritana era o que hoje chamaríamos de “uma mulher experiente”, depois de tudo já tinha convivido com cinco maridos e convivia com o sexto (fora do matrimônio). Jesus já conhecia a mulher bem antes de falar com ela. Ele a abordou apenas pedindo-lhe um pouco de água, não a julgou, não a recriminou, não há inferiorizou. Pelo contrário, quando a mulher viu que ela era “judia” (o que era perceptível pelo sotaque no aramaico) estabeleceu um debate sobre a dignidade desse lugar sagrado que era o “poço de Jacó”. Jesus, ainda sendo questionado, não a desvalorizou, respondeu-lhe com tal respeito e seriedade que a resposta serviu de lição para todas as pessoas, ficando fixada no texto do Evangelho: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”(Jo 4:23). 
                                  
Não devemos nos envergonhar diante de Jesus, pois ele já nos conhece. Não devemos nem mesmo ter vergonha das nossas dúvidas de fé e das nossas discrepâncias. Apenas ouçamos como ele carinhosamente nos pede água e nos oferece da sua água pura.

Revda. Claudia Prates – Cachoeirinha RS 
(reeditado)

Texto para meditação
Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Salmo 101:2

Intercessão
Oremos para que nenhum tipo de preconceito ou moralismo nos impeça, ou impeça qualquer outra pessoa de reconhecer Jesus como Senhor e beber da sua água da vida.

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