sábado, 21 de setembro de 2013

SÃO MATEUS, APÓSTOLO E EVANGELISTA.


Salmos 75,76 ou 23,27; II Reis 2:1-8; 
I Coríntios 4:1-17; Mateus 5:17-20. 

“Não ultrapasseis o que está escrito”

Chegamos ao final desta semana acompanhando o que Paulo diz de si mesmo. O apóstolo sabia que suas palavras seriam avaliadas, interpretadas e julgadas de diferentes maneiras. Esse é o risco que corre toda pessoa que está na liderança, principalmente os bispos quando escrevem suas cartas pastorais, os clérigos quando fazem alguma exortação pastoral à comunidade, ou os teólogos quando escrevem seus artigos, livros e textos.

Paulo também sabia que suas palavras seriam recebidas de diferentes maneiras, mas, ele diz: “não me importo de ser julgado por vós ou por outro tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo... pois quem me julga é o Senhor” (I Co 4.3-4).

Essas palavras não indicam qualquer sentimento de superioridade por parte do Apóstolo. Ele mesmo afirma usar seu nome e o de outros colegas metaforicamente (“estas coisas apliquei figuradamente a mim mesmo e a Apolo por vossa causa...” – I Co 4.6), como um recurso lingüístico para que a comunidade compreendesse algo muito maior: “não ultrapassei o que está escrito a fim de que ninguém se orgulhe...” (I Co 4.6).

De fato, muitas vezes no calor de certas discussões, esquecemo-nos desse conselho e nos apressamos em “ultrapassar o que está escrito” ou mesmo “o que foi dito”, colocando frases ou palavras nos lábios de outros sem considerar o contexto. Que Deus nos perdoe e nos faça crescer.

Revdo. Carlos Eduardo Brandão Calvani
Campo Grande MS

Texto para meditação
Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhas; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. I Coríntios 4.13

Intercessão
Oremos por nós mesmos  que lemos durante a semana esses comentários, para que Deus nos traga discernimento, sabedoria e humildade.

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