terça-feira, 17 de setembro de 2013


Salmos 61,62 ou 68; I Reis 21:17-29; 
I Coríntios 1:20-31; Mateus 4:12-17.

Somos todos iguais perante Deus

Continuemos durante a semana lendo a carta de Paulo aos Coríntios. Após exortar a comunidade a ter uma só intenção, Paulo os faz olhar para dentro e ao redor de si mesmos: “irmãos, prestem atenção em que vocês são...”. 
                     
Paulo os faz considerar que, embora a sociedade (desde aquela época, até hoje) separe as pessoas em diferentes níveis, a comunidade cristã deve ser diferente. Paulo cita algumas dessas diferenciações: alguns são privilegiados por terem vindo de famílias aristocráticas e tradicionais (“nobre nascimento”) ou por terem a oportunidade do acesso ao saber, ou ao status conferido pelo poder aquisitivo. 
                      
Sim, essa realidade também está presente até hoje em nossas igrejas e ninguém deve nutrir sentimentos de culpa por ter conseguido acesso à cultura ou por ter nascido em uma família considerada “tradicional”. A questão é outra: quando pensamos em nossa vocação cristã, devemos considerar que todos nós somos iguais perante Deus e que, nos misteriosos caminhos divinos, é muito mais fácil para Deus utilizar exatamente “as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios ou as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”. Esse ensinamento atingiria diretamente aqueles que se vangloriavam por sua condição social. Esses é que deveriam compreender um dos grandes mistérios da fé: “Deus escolheu as coisas humildes e desprezadas do mundo, e aqueles que não são, para reduzir a nada as que são”.

Revdo. Carlos Eduardo Brandão Calvani
Campo Grande MS

Texto para meditação
Irmãos, reparai na vossa vocação... a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus I Coríntios 1:26,29.


Intercessão
Oremos por humildade nas relações construídas em nossas comunidades e para que as pessoas que são privilegiadas com dinheiro, cultura ou posição social utilizem esses recursos para o bem comum.

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