quinta-feira, 4 de julho de 2013


Salmos 131,132,[133] ou 134,135; I Samuel 13:5-8;
 Atos 8:26-40; Lucas 23:13-25.

Crucifica-o!

Que expressão mais dura e cruel que é esta! A multidão incentivada pelos principais sacerdotes de Jerusalém gritava em coro pedindo uma morte lenta, cruel e humilhante. Claro, este Jesus, mesmo que tido como inocente pelas autoridades seculares, era alguém de fora, um Galiléu qualquer. Barrabás era mais conhecido por alguns que secretamente o admiravam por assaltar os cofres do império e seus funcionários. Outros, como as autoridades religiosas de Jerusalém, não estavam “nem aí” para Barrabás, mas queriam urgentemente se livrar de Jesus, potencialmente muito mais perigoso, porque tirava dele o poder sobre o povo.

Hoje há muitos Barrabás - e alguns Jesus - que são criminalizados, mortos por grupos de extermínio, ou pela própria polícia, ou simplesmente assassinados a mando de algum poderoso que temia pelo livre exercício dos seus privilégios. Será que concordamos com isso? Estamos “nem aí”? É fácil desprezar aquela multidão, mas é nós quem somos nesta história?

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. Lucas 23:23

Intercessão
Oremos pelas pessoas pobres, pelas que sofrem nas mãos de poderosos, e por nós e por todo o povo, para que não sejamos manipulados pelos gritos que pedem morte.

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