terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

(Os Mártires do Japão, 1597)


Salmos 61,62 ou 68; Isaías 52:1-12; 
Gálatas 4:12-20; Marcos 8:1-10

Compaixão

Eu entendo compaixão como reconhecer a vulnerabilidade de outra pessoa e fazer alguma coisa, não a mesma coisa, isto é, não é apenas sofrer junto. Se apenas sofremos com quem sofre seremos duas pessoas sofrendo juntas, certo? Isso pode ajudar, e certamente ajuda, mas não resolve. Quando Jesus viu a multidão abandonada e com fome não disse: “vamos jejuar com eles”. Ele perguntou: “quantos pães vocês tem?”. 
No fim de ano, mais uma vez, organizamos um “amigo secreto” no posto de saúde. As pessoas que trabalham na saúde pública têm os mesmos desafios que tudo o mundo tem, mais o estresse próprio de lidar com a doença e angústia das outras pessoas, às vezes sem ter as condições para tal. Então, começamos a colocar bilhetes com frases como: a esperança é um urubu pintado de verde, com paciência e perseverança tudo se alcança, quem canta seus males espanta, e outras. Assim, o estresse deu lugar á alegria, a encarar a vida com humor, e quando isso acontece tudo parece mais fácil.
Você o que tem? Um pouco de bom humor? Um abraço? Uma palavra amiga? Uma oração? Algo para partilhar? Então, pode dar graças a Deus e exercitar a compaixão criativa, a compaixão ativa, a compaixão amiga!

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei grandemente abalado.  Salmo 62:2.

Intercessão
Oremos para que, olhando para o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontremos a forma de exercer nossa compaixão solidária.




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