sábado, 23 de junho de 2012

(Mês da Missão da IEAB)


Salmo 87,90 ou 136; Números 13:31-14:25; 
Romanos 3:9-20; Mateus 19:1-12. 
Divorciadas, solteiras, crianças
O Evangelho junta três situações da vida que aparentemente tem pouco a ver. O Divórcio hoje é uma situação habitual, algumas crianças que convivem no colégio acham até estranho quando são filhos de mães e pais que não são divorciados. Será este um sinal de decadência? Por outro lado cresce o número de pessoas que ficam solteiras por mais tempo, ou até a vida toda, o que antes era considerado um mal e uma pena, apelidando-as de “solteironas”. Há algum tempo ser criança era apenas ser “projeto” de cidadão, hoje as crianças tem seu próprio pensamento (certo ou errado) e nos ensinam muitas coisas, ao tempo que não é mais vergonha, mesmo sendo pessoas adultas, que nos sintamos ainda crianças. Com isso não quero dizer que tudo agora é melhor ou pior. Apenas estou mostrando que as coisas mudaram, se é para melhor ou pior vai depender de nós. O divórcio permitiu que, principalmente as mulheres, pudessem lutar por sua dignidade e liberdade e exigir dos seus relacionamentos o respeito devido (mesmo que ainda algumas paguem com a própria vida nas mãos de homens doentes de machismo). A liberdade de ficar solteiro/a permitiu que pessoas sejam valorizadas pelo que são e fecundem a vida com sua criatividade e inteligência. Que os adultos sejam também crianças permite que possamos estar mais perto do Reino de Deus! Não usemos critérios rígidos, nem o Evangelho com lei, mas vejamos nas palavras de Jesus, palavras de amor, que nos desafiam a amar e viver em paz!
Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Jesus, porém, disse: Deixai as crianças, e não as estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Mateus 19:14.
Intercessão
Oremos para que saibamos valorizar cada pessoa ela como é, na sua dignidade, na sua liberdade, como dom de Deus para nós, que somos sempre “crianças do Senhor”.

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