quinta-feira, 3 de maio de 2012


Salmos 105; Zacarias 4:1-14; Efésios 4:17-32; Mateus 9:1-8.
A cura e o perdão
Para os antigos, e ainda hoje existem pessoas que pensam assim, que a doença tem uma origem moral e é causada pelo pecado do enfermo ou dos seus pais. O texto do Evangelista Mateus 9:1-8, nos conta um milagre de Jesus, que foi possível porque quatro homens abrem um buraco no telhado da casa para chegar perto dele com um paralítico.
Nesse caso, acredito que Jesus viu mais a fé nos quatro homens que levaram o paralitico até ele, do que no próprio enfermo. Jesus então se dirige ao paralítico: “Meu filho teus pecados estão perdoados”. O doente quer mesmo é recuperar a saúde. Para que serve o perdão dos pecados? Jesus percebe que a paralisia está ligada à sua atitude interior. Pecado significa errar, enganar a própria vida. O paralítico engana-se a si mesmo quando pensa que deveria ser perfeito, que não deveria revelar suas fraquezas. Às vezes, na verdade, o que não queremos é nos esforçar para sair de uma situação, porque vai exigir sacrifícios e disciplina. Então, é mais cômodo nos mostrarmos fracos não ousando nos levantar e ficamos “paralíticos”. Até porque quem se levanta sabe que pode cair. Quem quer evitar qualquer risco de cair permanece deitado vencido pelo medo. Não devemos ter sentimento de culpa ou de medo porque isso é que nos impede de viver a vida que Deus nos confia, daí Jesus conceder-lhe o perdão dos pecados, mostrando que somos incondicionalmente aceitos por Deus, passando a existir a possibilidade de um novo começo.
Revdo. Edison Mattos da Rosa
Pelotas RS
Texto para Meditação 
Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. Mateus 9:6.
Intercessão
Oremos para que tenhamos mais confiança na misericórdia de Deus, que exige apenas que tenhamos a fé no seu amor, que é capaz de nos perdoar desde que saibamos reconhecer e nos arrepender de nossos pecados, não ficando paralisados por eles, deixando de viver a plenitude da vida.

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