sexta-feira, 4 de maio de 2012

(Mônica, mãe de Agostinho de Hipona, 387)


Salmo 102 ou 107:1-32; Jeremias 31:27-34;
Efésios 5:1-20; Mateus 9:9-17.
Jesus chama pecadores
A mania de marcar ou carimbar as pessoas ainda hoje persiste. É só pensar na dificuldade que tem um ex-presidiário de conseguir um trabalho. Se ele não tiver alguém que lhe dê apoio para conseguir um meio de trabalho e, assim se sustentar, facilmente poderá incorrer no erro que o levou a detenção. O Evangelho de São Mateus 9:9-13, temos uma atitude de Jesus que contrapõe essa sociedade excludente, pois chama para seu grupo Mateus, o cobrador de impostos. Vai à casa dele, toma refeição com ele e seus companheiros. Neste gesto de Jesus percebemos que nesta refeição abrem-se as portas do Reino para os “pecadores”, os impuros, os excluídos. O que conta para Jesus não é o passado, mas a adesão aos valores do Reino de Deus. Mas essa atitude de Jesus o coloca em oposição aos doutores da Lei. Por isso, Jesus explica sua ação citando Oséias 6:6: “Aprendam, pois, o que significa: 'eu quero a misericórdia e não o sacrifício”. Essa frase funciona como um alerta para aqueles que participam de cultos religiosos e, que, por isso, se julgam justificados não usando de misericórdia com o seu semelhante. A misericórdia é o amor de Deus em ação, que não só não exclui, como busca e acolhe os excluídos e os reintegra na comunidade. Esse texto do Evangelho de São Mateus, citado acima, nos indica que a prática cristã é o amor e a misericórdia e que a comunidade não pode discriminar ninguém. Pelo contrário sua missão é revelar o rosto misericordioso de Deus.
Revdo. Edison Mattos da Rosa
Pelotas RS
Texto para Meditação 
Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Mateus 9:12.
Intercessão
Oremos para que Deus nos ajude a vencermos nosso farisaísmo, para que não sejamos preconceituosos com os nossos semelhantes, principalmente, com aqueles que já cumpriram sua dívida com a sociedade; para que em nossos cultos usemos de caridade e misericórdia com os nossos semelhantes, e superemos o mero formalismo.

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