terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Salmos 26,28 ou 36,39; Provérbios 30:1-4,24-33;
Filipenses 3:1-11; João 18:28-38.
Lições da natureza
A leitura de Provérbios, como é próprio da sabedoria antiga, nos convida a contemplarmos irmãos e irmãs da natureza e ver nelas importantes lições para nosso comportamento humano. Coisas da terra tidas como “menores”, como o trabalho da formigas, a vida dos coelhos, a ação dos gafanhotos, e as aranhas em suas teias. De cada uma o sábio tira um ensinamento: a previdência das formigas que juntam comida já no verão para passar o inverno, o cuidado dos coelhos em fazer tocas em lugares protegidos, a unidade dos gafanhotos (mesmo sem rei), a capacidade da aranha de habitar em todos os lugares. Nada disso é contra Deus, nem contra a fé, pelo contrário, quem negligência estas coisas em nome da fé desrespeita a sabedoria de Deus! Depois pega outros exemplos tidos como mais fortes: o leão, o galgo (cachorro de corrida), o bode e o rei. Aqui o sábio coloca o rei entre os animais, como dizendo: até tu que te achas poderoso, não passas de uma criatura! Pois, quantas vezes nos achamos “mais” em nossas vidas? Mais do que animais, mais do que ignorantes, mais do que poderosos. Cuidado! Voltemos nossa vista para o chão e aprendamos as claras e permanentes lições da natureza.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca. Provérbios 30:32.
Intercessão
Oremos para que preservemos a natureza não apenas como nosso “jardim”, mas também como nossa “escola”.

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