domingo, 6 de novembro de 2011

20º Domingo depois de Pentecostes

Salmo 70;
Amós 5:18-24;
I Tessalonicenses 4:13-18;
Mateus 25:1-13

Amor e prevenção

Como enfermeira, tenho que estar sempre preparada para exercer o serviço de saúde, prever o que pode faltar, administrar plantões, campanhas de vacinação, problemas de infra-estrutura (bem comum na saúde pública sucateada que temos no Brasil). Como mãe, com meu marido, tenho que cuidar da saúde da nossa família, prever o frio e o calor, manter a higiene, cuidar da boa alimentação, etc. Nossa vida, é cheia dessas coisas. Não são apenas “preocupações” ou “cargas”, são apenas, e somente, reflexo do amor que nos une. O que aconteceria se perde-se o amor por mim mesma, por minha filha e filho, pelo meu companheiro, pelo serviço que ofereço a outras pessoas?
Então, tudo seria apenas um fardo, possivelmente me tornaria negligente e desinteressada.
As moças que esperavam para entrar na festa, nesta parábola de Jesus, são apresentadas em dois grupos. Umas estavam comprometidas com sua participação, desejavam
mesmo fazer parte, e levaram mais óleo para suas lamparinas. Outras, também querendo participar, viram a espera com um tédio, uma obrigação e levaram o mínimo.
Me lembro da primeira vez que viajamos em família com carro próprio até Uruguai. Levamos tanta coisa que homem da alfândega uruguaia perguntou: “estão de mudança?”.
Apenas respondemos: “não só de férias”. Acontece que o nosso amor é tão grande quanto nossa prevenção!

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13

Intercessão
Oremos para que todas as pessoas e famílias vejam a prevenção e cuidado mútuo como reflexos do amor de uns pelos outros, e do amor de Deus.

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