sábado, 22 de outubro de 2011

Salmos 30, 32 ou 42,43;
Esdras 4:7,11-24;
Filemon 1-25;
Mateus 12:33-42
Cobranças e doações
A pequena carta do apóstolo Paulo à Filemon é de uma beleza e de uma humanidade únicas. Trata-se mais, até, de um bilhete. Um livro bíblico que não tem capítulos, apenas versículos, de tão curtinho. Neste texto Paulo intercede por Onésimo,um escravo (na época em que pessoas eram propriedade de pessoas), que fugiu do seu “amo” para apoiar o apóstolo quando foi feito prisioneiro em Roma.
A lei determinava as mais severas punições para um escravo fujão, entre elas a crucificação. Por outro lado, se houvesse algum outro cidadão romano envolvido na fuga, deveria pagar uma indenização importante ao proprietário do escravo. Paulo sabia de tudo isso e não nega, até se dispõe a assinar uma promissória (versículo 18).
Paulo, amigo de longa data do “amo” de Onésimo, no entanto, apresenta um novo argumento: “para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves” (versículo 19b). Paulo tinha introduzido Filemon na fé cristã, e através de Cristo, este homem “amo” tinha sido salvo e recebido um bem impagável. Agora, diante de tal fato, o que poderia cobrar?
A gente faz muitas “cobranças”. Cobramos da “igreja”, como se a igreja não fossemos nos mesmos. Cobramos de lideranças políticas que nos mesmos escolhemos. Cobramos direitos, esquecendo dos deveres. Pois Paulo nos chama a olhar as coisas de outra perspectiva: a gratidão a Deus pela vida e doação a Deus pela graça.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Mateus 12:33
Intercessão
Oremos por mais responsabilidade cristã, mais generosidade e humildade no serviço fraterno e em todos os níveis e ações da Igreja de Cristo.

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