domingo, 16 de outubro de 2011

17º Domingo de Pentecostes (Próprio 24)

Salmo 96;
Isaías 45:1-7;
I Tessalonicenses 1:1-10;
Mateus 22:15-22
Ao César o que é de Cesar. E a Deus?
Muitas vezes ouvi a interpretação clássica do versículo “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” – como sendo a oposição entre o material (de César) e o espiritual (de Deus). Assim a “política” seria de César e a “religião” seria de Deus. No entanto, esta interpretação simples não leva em consideração de que nos tempos do Império Romano César era um deus! Muitas pessoas cristãs morreram no “circo” romano por se negarem a adorar César como um deus.
Então, não temos aqui a oposição entre o “material” e o “espiritual” ou entre a “política” e a “religião”; mas entre um ser humano que se pretendia “deus” e o Deus vivo e verdadeiro encarnado em Cristo Jesus! Sendo assim, a moeda de César não tinha valor para Deus porque o poder de César estava muito aquém do poder de Deus.
Nós vivemos uma tensão semelhante quando somos instigados pelo consumismo tecnológico (o último grito em eletrônicos), ou da moda (o último lançamento de vestuário), ou em bens ou alimentos. Quantas vezes deixamos o que é de Deus para depois, em segundo plano, para seguir os falsos “deuses” de nosso tempo?
Estar de bem com César traz satisfação imediata. Estar de bem com Deus proporciona vida abundante, vida plena, vida eterna. Daí, então, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Dizei entre os gentios que o SENHOR reina. O mundo também se firmará para que se não abale; julgará os povos com retidão. Salmo 96:10
Intercessão
Oremos a Deus para que nos liberte dos laços do consumismo, das falsas divindades destes tempos, e de qualquer alienação ou opressão, de forma de nos voltarmos diariamente para Cristo.

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