quinta-feira, 15 de julho de 2010

Salmo 37
Josué 3:14-4:7
Romanos 12:1-8
Mateus 26:1-16

Culto racional

Passaram milênios e milênios desde os primórdios da existência humana. Passamos de homo erectus (humano que anda erguido); para homo habilis (humano que fabrica instrumentos); para homo sapiens (humano que consegue elaborar pensamentos sobre si mesmo, a vida e o cosmos); até o homo sapiens sapiens (capaz de elaborar conhecimentos e fabricar coisas a partir do próprio pensamento). Quanta evolução é ainda não conseguimos ser racionais. Ainda somos dominados pelos mais elementares instintos, ainda lutamos por um prato de comida e um pouco de água. Em um programa de televisão que discutia a fé ouvi dizer: “para quem crê é proibido ser racional, porque a razão nega a fé que é inexplicável”. Será? Somos e sempre fomos “homo credens” (ser humano que tem fé). Mas, a fé não pode ser uma justificativa para nos desumanizar. O Culto Racional de que nos fala o apóstolo Paulo busca nos elevar a patamares mais profundos e amplos do que nossos meros instintos. Podemos gritar e chorar no culto? Claro que sim, Deus não se escandaliza com isso. Mas, aonde queremos chegar? Qual é o avanço que isso representa? Como esse tipo de culto nos ajuda a sermos pessoas mais amorosas, tolerantes, compreensivas e dialogais com todas as outras pessoas? Como esse tipo de culto nos ajuda a amar mais como Deus nos ama? Tudo é possível no culto, no entanto, devemos buscar o que nos aproxima de Deus e da humanidade.

Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre/RS
Texto para Meditação

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1

Intercessão

Oremos para que nossa liturgia nos ajude a termos uma espiritualidade mais inclusiva, amorosa, aberta e solidária.

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