Salmos 88 ou 91,92; Joel 2:28-3:8;
Tiago 1:16-27; Lucas 16:1-9.
Fé sem “ágio”
O texto
de Lucas nos mostra uma contradição. Diante da desconfiança do patrão, o
administrador percebe que corre o risco de ser demitido a qualquer momento. Na
época o administrador vivia do “ágio”,
isto é, de um valor a mais cobrado dos devedores do seu patrão. A parábola
serve para os religiosos da época de Jesus que cobravam taxas e exigiam
oferendas e sacrifícios pelos pecados do povo (isto é, aos devedores de Deus).
A reforma protestante se insurgiu contra esta prática na venda das
“indulgências” que eram pagamentos pelo “perdão” dos pecados para financiar
grandes obras religiosas. Hoje, igrejas de origem “protestante” voltam a querer
“vender” perdão e benções cobrando o “ágio” aos devedores.
No entanto, aquele administrador resolveu
renunciar ao seu lucro em favor da amizade! Chamou cada devedor e o perdoou sem
cobrar nada! Desta forma pensou: “mesmo que meus erros provoquem minha demissão
terei amigos!”. Será que existe a igreja certa e puramente verdadeira? Alguns
acham que sim e continuam cobrando altos “ágios”. Nós que estamos na dúvida
preferimos perdoar os devedores.
Revda. Elaine Escaravajal
Nascimento
Santo
Antônio da Patrulha RS (reeditado)
Texto para meditação
Eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da
injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos
tabernáculos eternos. Lucas 16:9
Intercessão
Oremos pelos dons da misericórdia e da generosidade como expressão do
amor de Deus em nossas vidas.
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