sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sagração de Samuel Seabury, 1º Bispo dos Estados Unidos de Norte América, 1784.



Salmos 88 ou 91,92; Joel 2:28-3:8;
Tiago 1:16-27; Lucas 16:1-9.

Fé sem “ágio”

O texto de Lucas nos mostra uma contradição. Diante da desconfiança do patrão, o administrador percebe que corre o risco de ser demitido a qualquer momento. Na época o  administrador vivia do “ágio”, isto é, de um valor a mais cobrado dos devedores do seu patrão. A parábola serve para os religiosos da época de Jesus que cobravam taxas e exigiam oferendas e sacrifícios pelos pecados do povo (isto é, aos devedores de Deus). A reforma protestante se insurgiu contra esta prática na venda das “indulgências” que eram pagamentos pelo “perdão” dos pecados para financiar grandes obras religiosas. Hoje, igrejas de origem “protestante” voltam a querer “vender” perdão e benções cobrando o “ágio” aos devedores.
                            
 No entanto, aquele administrador resolveu renunciar ao seu lucro em favor da amizade! Chamou cada devedor e o perdoou sem cobrar nada! Desta forma pensou: “mesmo que meus erros provoquem minha demissão terei amigos!”. Será que existe a igreja certa e puramente verdadeira? Alguns acham que sim e continuam cobrando altos “ágios”. Nós que estamos na dúvida preferimos perdoar os devedores. 


Revda. Elaine Escaravajal Nascimento
Santo Antônio da Patrulha RS (reeditado)

Texto para meditação
Eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Lucas 16:9

Intercessão
Oremos pelos dons da misericórdia e da generosidade como expressão do amor de Deus em nossas vidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário