quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Salmos 38 ou 119:25-48; Jó 12:1; 14:1-22; 
Atos 12:18-25; João 8:47-59.

Morrer ou viver?

Muitos filósofos tem se debruçado sobre a certeza da morte. Há alguns meses morreu o escritor José Saramago (Prêmio Nobel de Literatura), que em uma das suas obras tratou justamente do que aconteceria em uma sociedade onde ninguém consegue morrer (“As Intermitências da Morte”, 2005). Na hipótese da morte cessar de aparecer instalasse um caos existencial, econômico e até político. De fato, sem querer o autor nos mostra que vivemos em uma sociedade economicamente e culturalmente organizada para a morte, e sem a morte vira um caos. Jesus, no entanto, ousa proclamar o fim da morte, não no futuro, mas desde o passado. 
                       
Abraão, o pai morto do judaísmo, vira testemunha viva da vitória da vida sobre a morte! Segundo Jesus Abraão, além dos limites do tempo e do espaço, conseguiu se alegrar vendo esta vitória. Que escândalo! Como entender nossas relações de cobiça e poder sem a morte? Como fica a pena de morte? Qual é o sentido da herança? Como entendemos o envelhecimento se não é um prelúdio da morte? Pois este desafio está escrito em um livro chamado Evangelho! Não é ficção, é realidade. Para podermos comprovar esta realidade basta apenas confiar na vitória de Jesus e não acreditar em outra certeza que não seja a certeza da vida eterna. 

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves – Porto Alegre RS (reeditado)

Texto para meditação
Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim. Salmo 38:21

Intercessão
Oremos para que a certeza da vida vença a frustração e o desânimo e que sempre acreditemos que viver vale a pena.

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