sábado, 30 de agosto de 2014

Salmos 20,21:1-7(8-13) ou 110:1-5(6-7), 166,117; 
Jó 9:1; 10:1-9,16-22; Atos 11:1-8; João 8:12-20.

Eu a ninguém julgo.

Perdoem-me irmãs e irmãos que volte para o assunto do julgamento, mas não podia deixar passar esta frase encantadora de Jesus resgatada pelo Evangelho do Amor! Que alívio dá, que liberdade, que alegria, que leveza, que ternura, saber que Jesus Cristo, que podia nos julgar e condenar, que podia nos culpar pelo seu próprio sacrifício, apareça neste Evangelho, afirmando: “eu a ninguém julgo” (Jo 8:14). Claro que esta frase aparece na seqüência do caso da mulher adúltera (pega em flagrante, condenada a morte pelos homens e pelo seu mundo machista e violento; e libertada por Jesus)! 
                           
Quando diz que não julga ninguém apenas coloca em palavras o que fez em atos na situação daquela mulher. Este é o Senhor que eu amo, este é o Jesus que está comigo. Quando vou deitar à noite, mesmo exausta depois de enfrentar o sucateamento da saúde pública, e o desespero da população angustiada e doente (física e espiritualmente), com enfermeira e funcionária pública, faço as minhas orações por muita, muita gente, mesmo que não consiga orar por todos. Nestas orações sinto Jesus ali, do meu lado, sem julgar ninguém. Jesus nos ama tanto que chora conosco, chora por nós; mas também ri e se alegria, pula de alegria, festeja nossas pequenas e passageiras vitórias, vibra com nossas descobertas e nosso crescimento espiritual, nos ouve com carinho, e nunca, nunca nos julga! Obrigado Jesus, porque sendo o supremo juiz, nos convidas a trocar o amor pelo julgamento. 

Revda. Taís Soares Feldens – Porto Alegre RS 
(reeditado)

Texto para meditação
SENHOR te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te proteja. Salmo 20:1

Intercessão
Oremos para que no momento de nossas orações não temamos um deus irado, mas lembremos do Deus amoroso, misericordioso e terno que nos foi revelado em Jesus Cristo, nosso Senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário