quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Salmos 119:1-24; 12,13,14; Jó 6:1; 7:1-21; 
Atos 10:1-16; João 7:1-13.

Nem os seus irmãos criam nele!

Hoje pensamos em “evangelizar” como se fosse fácil. Depois de mais de 2000 anos de cristianismo temos conseguido “evangelizar” mesmo? 
                  
As mulheres fomos umas das vítimas preferenciais nos taxando de “bruxas” e nos culpando por todos os pecados da “carne” que os homens promoviam. As cruzadas foram uma carnificina, cujas marcas podemos ver até hoje na cultura e na religião muçulmana. A chamada “descoberta de América” foi feita entre a “Cruz” e a “Espada” (que coincidentemente tem forma de cruz). O “protestantismo branco” promoveu o racismo da segregação nos Estados Unidos e o “apartheid” na África do Sul, continuou a discriminar e demonizar muitas pessoas, calou diante da bomba atômica e abençoou diversas guerras do século 20. 
                   
No meio disso tudo houveram vozes abençoadas e diferentes! Santa Clara e São Francisco de Assis, Santa Joana D´Arc, São Martin Luther King (cujo dia não celebramos), e outros santos e santas, alguns vivos como Mandela e o Arcebispo Tutu (que tivemos o prazer de ver aqui em Porto Alegre). Mas, quantos acreditaram nestas pessoas? Por isso o sucesso da evangelização não pode ser medido em quantidade de gente reunida em nome de Cristo. Devemos avaliar nossa evangelização em termos da vida que produzimos, da vida que defendemos, da vida que praticamos e do amor com que fazemos tudo isso.

Revda. Taís Soares Feldens – Porto Alegre RS
(reeditado)

Texto para meditação
E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo. João 7:12

Intercessão
Oremos para que aconteça entre nós a verdadeira evangelização que promove a vida, a justiça e a paz.

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