sábado, 27 de abril de 2013


Salmos 55 ou 138,139; Sabedoria 7:1-14; 
Colossenses 3:12-17; Lucas 7:18-28(29-30)31-35.

A pecadora da cidade

Na saúde pública não há diferença entre uma mulher que seja “profissional do sexo” e qualquer outra mulher. Todas precisam do mesmo carinho, do mesmo atendimento, de esperança. Muitas profissionais do sexo são também mães, como todas as outras mães. Vejo que Jesus também agia assim! Jesus não viu diferença de dignidade entre o fariseu Simão, que tinha um nome conhecido, que era tido como um homem religioso, obediente de todos os mandamentos, e aquela mulher anônima conhecida apenas como mais uma “pecadora da cidade”. 

A diferença foi apenas de atitude diante de Jesus. Ele, questionador, desconfiado, relutante em compreender a atitude aberta e acolhedora de Jesus. Ela, sincera, em busca de misericórdia, amorosa, frágil, carregando uma história de discriminação e preconceito. Isso nos fala sobre nós! Em que somos diferentes a uma “pecadora da cidade”? Não precisaríamos ter a mesma atitude dela diante de Jesus, ou nos achamos como Simão dignas ou dignos demais? Incomoda-nos que a Igreja acolha todas as pessoas que buscam misericórdia e amor, que buscam se livrar da discriminação e o preconceito?

O perdão dos pecados, meus, teus, nossos, depende apenas de uma coisa: nosso amor e gratidão a Deus. Nossa saúde espiritual depende disso. Quem nos gostaria de recebe alta como aquela mulher, ouvindo de Jesus as palavras: “Tua fé te salvou. Vá em Paz!” (Lucas 7:35).  

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Ó Deus, escuta a minha prece e não te furtes à minha súplica. Salmo 55:1.

Intercessão
Oremos para que, como Jesus, olhemos para todas as pessoas como filhas e filhos de igual dignidade e sempre cheguemos perante Deus com amor e humildade.

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