quarta-feira, 17 de abril de 2013


Salmos 38 ou 119:25-48; Daniel 5:1-12; 
I João 5:1-12; Lucas 4:38-44.

Mulher curada

             Tive uma grande amiga que me ensinou muito sobre o que é ser mulher indígena: Eliane Potiguara. O povo dela tinha perdido tudo. Apenas tinha restado o sentimento de ser “potiguara” e a dança do “Toré”. Com estas duas ferramentas ela insistia, unida com outras mulheres, em salvar seu povo. Ela fundou um grupo chamado GRUMIN (Grupo de Mulheres Indígenas).
              Eu tenho algo de sangue indígena. Minha avó contava de uma “índia” encontrada no mato que teria sido minha tataravó por parte de mãe. Mas, minha aparência não tem nada de indígena. No entanto, elas me acolheram como igual. Elas me curaram de qualquer preconceito, me ensinaram a servir. Elas restauraram meu olhar sobre as mulheres, sobre a vida, sobre o que é esperança, amor, resistência, confiança e muitas outras coisas.
               Acredito que este deve ter sido o sentimento da sogra de Pedro, quando Jesus a tocou, por isso ela não teve problemas em lhes servir com alegria!

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Em ti, Senhor, espero. Tu, Senhor meu Deus responderás. Salmo 38:16

Intercessão
Oremos pela muitas mulheres abatidas pela violência, pela morte ou pela doença, para que encontrem na solidariedade e no amor as forças para a cura e a restauração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário