sábado, 9 de fevereiro de 2013


Salmos 75, 76 ou 23,27; Isaías 57:3-13; 
Gálatas 5:25-6:10; Marcos 9:14-29.

Oração jovem
             Na nossa Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, como em muitas outras igrejas chamadas “históricas”, usamos orações escritas para nos guiar em nossa adoração. Já ouve quem desconfiasse desta prática, como sendo “pouco espiritual”, ou “mecânica”. Estas pessoas preferiam a oração espontânea que nasce no momento da “pura inspiração espiritual”. No entanto, o que se viu é que estas orações começavam a ficar “iguais” com o tempo, isto é, se congelavam na memória e todas as pessoas, mesmo que sem ler, oravam exatamente da mesma forma. Em outros casos se viu que o uso espontâneo fazia com que algumas pessoas, especialmente pastores, usassem a liturgia para se autopromover ou promover sua forma particular de espiritualidade, gerando a “igreja do pastor” em lugar da “igreja comunidade de Cristo”. 
             Sendo assim a oração jovem que todos queremos, sempre aberta, renovada e espiritual, não depende de estar escrita ou não. Depende do Espírito com que é feita! Quando os discípulos tentaram tirar o mal daquele jovem fizeram tudo o que estava “determinado”, mesmo que não escrito, e não deu em nada! Jesus, no entanto, olho para o menino, estendeu a mão e o levantou! Depois lhes disse, para isso é necessário oração e jejum! Oração como uma forma de olhar para as outras pessoas. Devemos olhar em oração! Jejum, como o princípio da renúncia a mim em favor de outro ou outra. Sem isso, sempre nossa fé será, ou se tornará fatalmente, uma mera formalidade.

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. Marcos 9:24

Intercessão
Oremos para que antes do orar olhemos para as pessoas com quem e para quem oramos, para suas lágrimas, suas angústias, seus dons e suas alegrias.


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