segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Salmo 41,52 ou 44; Isaías 8:16-9:1; 
II Pedro 1:1-11; Lucas 22:39-53.

Passa de mim este cálice

Quando vamos comungar e recebemos do mesmo cálice, aquele instituído por Cristo e exemplificado em seu sangue derramado por nós e pala humanidade toda, não imaginamos o custo real que ele tem.Este cálice custou lágrimas, sofrimento, dor, ao próprio Deus que aceitou beber dele por amor de nós. Claro que nós o bebemos com reverência e alegria, pois sabemos que ele é o “cálice da salvação”, mas não podemos esquecer que este sangue nos compromete, nos desafia a sair para o mundo e encontrar forças na solidão, nos desafia a não nos omitir diante do sofrimento e da injustiça, nos desafia a nos apoiar mutuamente em momento difíceis. Então, quem sabe, repitamos com Cristo: “Senhor afasta de mim este cálice, mas que seja feita a tua
vontade e não a minha”.

Dom Humberto Eugenio Maiztegui Gonçalves
Bispo Coadjutor da Diocese Meridional
Porto Alegre, RS

Texto para meditação
Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. Lucas 22:42

Intercessão
Oremos para que ao tomarmos do Cálice na Comunhão, saiamos comprometidos com um mundo melhor e mais feliz.

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