quarta-feira, 17 de outubro de 2012

(Inácio, Bispo de Antioquia e Mártir, 115)


Salmos 119:1-24 ou 12,13,14; Jonas 1:17—2:10;
Atos 27:9-26; Lucas 9:1-17

Deixai-me ser alimento das feras ... serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o Pão puro de Cristo! (Inácio, Bispo de Antioquia)

Do “fundo do poço” (do ventre do peixe) com a angústia e o desespero sufocando a sua vida, Jonas clama a Deus que o faz subir da sepultura  do mundo dos mortos). Deus esperou o tempo certo (kairós) para que ele reconhecesse que ao Senhor pertence a salvação (tanto a sua como de todos os povos) fazendo-o retornar e retomar sua missão. Nas orações salmódicas ouvem-se clamores, pedidos de socorro e afirmações de fé que atestam a soberania absoluta e o total governo de Deus sobre toda a Sua criação mesmo que, por vezes, estas criaturas “traiam Sua confiança, rebelem-se contra Ele e voltem-se umas contra as outras!” (Livro de Oração Comum, p. 82). Lucas, no Evangelho, registra as orientações de Jesus para os discípulos a fim de que estes saíssem pelo mundo pregando o Reino de Deus e curando os enfermos. Para cumprir esta tarefa eles não precisavam de bagagem alguma, bastava que levassem a fé e a coragem e enfrentassem o pó da estrada. O resultado desta empreitada missionária foi tão grande que preocupou e tirou o sono até de Herodes e, como sua consciência ainda pesava com o caso de João, o Batista, ele associou o movimento de Jesus com o (re)aparecimento do decapitado (por sua ordem). Porém, a mensagem de Jesus vai muito além do movimento daquele que batizava para o arrependimento porque, além de aglomerar multidões ao seu redor, Ele ia da teoria para a prática fazendo com que as pessoas repartissem dons e alimentos, compartilhassem sofrimentos e curas, trocassem experiência e esperanças e, acima de tudo, passassem a viver comunitariamente o amor à Deus servindo o próximo e o inimigo.

Revdo. Ramacés Hartwig
Pelotas RS

Texto para meditação
Quanto a mim, confio na Tua benignidade! Salmo 13:5.

Intercessão
Oremos pelos trabalhos pastorais e sociais das (nossas) comunidades eclesiais ou das ONGs (ou outros), bem como pelos órgãos e autoridades (não governamentais ou do governo) sejam diligentes no serviço social.

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