domingo, 30 de setembro de 2012

18º Domingo após Pentecostes (Próprio 21) - (Jerônimo, Presbítero e Monge em Belém, 420; Têmporas)


Salmo 27:7-14; Jó 42:1-7;
Tiago 5:1-11; Marcos 9:38-50

Bons Amigos

A maioria das pessoas conhece o texto de Jó. Não se trata de um relato real, mas de um drama de ficção que, como uma parábola, nos mostra a situação contraditória de uma pessoa que sendo justa, vivendo perfeita e completamente sua fé, passa a sofrer as maiores calamidades que uma vida humana pode suportar. O mal de Jó acontece, ficcionalmente, com a aprovação de Deus a partir de uma solicitação de Satanás (que em hebraico significa o acusador). Nesta ficção Satanás quer ajudar Deus a provar a fé de Jó! Mas, não é esse o centro do drama. A questão toda gira ao redor dos “amigos” que, querendo ajudar, buscam convencer Jó de que, de alguma maneira, merecia o que lhe estava acontecendo. Estes não conseguem convencer Jó, aumentam o sofrimento (com o sofrimento moral e psicológico) e ainda são censurados, no final por Deus. Devemos pensar então: o que é ser amigo de quem sofre? Certamente não é acusar, nem querer dar lição de moral. Mas, estar junto, orar junto, esperar junto, para que Deus, em sua infinita misericórdia mostre o caminho da vida!

Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS

Texto para meditação
Sucedeu que, acabando o SENHOR de falar a Jó aquelas palavras, o SENHOR disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos, porque não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó. Jó 42:7

Intercessão
Oremos por verdadeiras amizades, tendo Cristo como nosso grande amigo, onde o amor e a compaixão sejam vivenciadas e sentidas por todas as pessoas, especialmente as que sofrem.

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