quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Salmo 18; Jó 8:1-10,20-22;
Atos 10:17-33; João 7:14-36.

Um perfeito engano

“Ninguém é perfeito”, é um dito usado cotidianamente por muitas de nós. Há vezes que temos que lembrar isso a nós mesmas, quando nos culpamos demais por errar ou for limitadas.
Outras vezes, para termos paciência com outras pessoas dizemos a mesma coisa. Mas, há vezes em que não esquecemos isso.
Podemos crer que somos “melhores”, “mais perfeitas”, que temos “mais fé”, ou porque vivemos com mais coerência. O amigo de Jó, chamado Baldad, debochava de Jó dizendo que, se na verdade fosse “perfeito” e “justo”, um dia daria risadas de todo seu sofrimento. Será que Baldad acreditava que Jó fosse perfeito? No fundo ele acreditava que o sofrimento de Jó mostrava que não era perfeito nem justo. Eu, você, nós, somos apenas o que somos.
Somos pessoas convivendo com outras pessoas, criaturas convivendo com outras criaturas. Somente somos perfeitos nos valorizando mutuamente, não nos supervalorizando individualmente. A minha perfeição está em completar outras pessoas, a perfeição das outras pessoas está em me completar, a nossa perfeição está em ver Deus em tudo e em todos. Assim não cometeríamos os erros dos amigos de Jó e evitaríamos um perfeito engano.

Revda. Taís Soares Feldens
Porto Alegre RS
Texto para meditação
O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio. Salmos 18:2

Intercessão
Oremos por humildade e auto-consciência nos dando o verdadeiro valor e oferecendo o que temos e somos em favor de Deus e da proclamação do Seu amor por palavras e obras.

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