terça-feira, 12 de junho de 2012


Salmos 61,62 ou 68; Eclesiastes 8:14-9:10;
Gálatas 4:21-31; Mateus 15:29-39.
Fartura em meio ao deserto
No texto do Evangelho de São Mateus par ao dia de hoje, encontramos um dos relatos de multiplicação de pães. Após uma viagem, Jesus para em um monte, onde continua atendendo à todos quantos o procuram. Jesus confidencia a seus amigos que não deseja despedir a multidão à sua própria sorte, em meio ao deserto, pois eles desfalecerão. Seus discípulos muito racionalmente lhe questionam: “de onde nos viriam, num deserto, tantos pães?” A pergunta, é fácil de ser respondida. Esses pães, não virão porque o deserto não nos apresenta possibilidade alguma. Diferente do outro relato, em que uma criança apresenta seus mantimentos, aqui, os próprios discípulos apresentam suas reservas, sete pães e alguns peixes. Jesus dá graças e o reparte para a multidão. Vivemos realidades paralelas em nossa vida comunitária. Às vezes, por comodismo dizemos que, atender os necessitados é tarefa do Estado. Ou, como na maioria das vezes, dizemos que é um luxo de comunidades mais financeiramente resolvidas, entretanto, não nos damos conta de que, servir aos necessitados é o compromisso mais concreto do Evangelho de Jesus. Se temos pouco, ofereçamos o que temos, e certamente, esse gesto de desprendimento irá repercutir na sociedade civil, nas demais igrejas, nas demais religiões, nos bolsos mais abastados, e o impacto dessa nossa ação, por menor que a julguemos, será positiva e irá alimentar, saciar, confortar muita gente.
Revdo. Josué Soares Flores
Caxias do Sul RS
Texto para meditação
E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão? Mateus 15:33
Intercessão
Oremos pelos famintos, pelos sem abrigo, sem família, moradores de rua.

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