quarta-feira, 27 de junho de 2012


Salmo 101, 109 ou 119:121-144; Números 16:36-50;
Romanos 4:13-25; Mateus 20:1-16.
A dignidade humana e justiça divina
O que é justo e o que é injusto? Sempre tomamos como parâmetro nossos próprios feitos para dirimir este problema. Seu eu trabalhei duramente toda a minha vida e consegui ganhar isso e aquilo, então, logo, quem não trabalhou não merece nada do que eu ganhei com meu trabalho. Certo? De um ponto de vista sim. A pergunta é: por que essa outra pessoa não trabalhou? E se trabalhou por que não ganhou o que precisava? Nesta parábola, que é uma história fictícia, Jesus coloca para nós uma situação em que os trabalhadores esperam por uma oportunidade de trabalho. Nesse momento, antes de ir trabalhar, todos partilham da mesma condição: estão desempregados. Quando começam a ser contratados, fixando um valor digno para o trabalho, uns ganham primeiro a oportunidade, trabalham duro e terminam assim sua jornada. Outros ganham mais tarde a oportunidade e finalmente ficam aqueles que trabalham muito pouco, não por não querer, mas por terem sido contratados mais tarde. Claro que isso é uma parábola, porque nenhum patrão em sã consciência faria isso... Jesus indica que no final do dia todos ganham o mesmo, isso é justo? Não e sim! Não é justo porque uns se esforçaram muito e outros pouco. Sim é justo, porque todos receberam o que garantiria sua dignidade humana, o alimento e a vida. Por isso, lembremos que para Deus justiça e dignidade é a mesma coisa!
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? Mateus 20:15
Intercessão
Oremos por melhores condições e oportunidades de trabalho para todas as pessoas, para que as mulheres recebam o mesmo que os homens, as pessoas negras que as brancas e todas tenham o necessário para viver.

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