DOMINGO DE PENTECOSTES - (Encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos).

Salmo 104 ou 33:12-15,18-22; Isaías 44:1-8; 

Atos 2:1-11; João 14:8-17

A experiência de Pentecostes

“A experiência de Pentecostes é consequência direta do convívio dos apóstolos e discípulos com Jesus, “O Cristo”. Além disso, está inserida na compreensão da vida, como originada em Deus e sustentada continuamente por ele. As imagens das línguas e do fogo ligavam a experiência de Pentecostes a eventos da História de Israel. A língua é sinal do órgão comunicador por excelência, na pessoa e comunidades humanas (...) Agora, em Jesus, o Cristo, o poder de Deus, através do Espírito Santo, anunciava a reconciliação das línguas, isto é, a compreensão entre as pessoas. A figura do fogo relembra o Deus do deserto, o Deus do Êxodo, que vai à frente, no caminho para a liberdade. A Igreja nascente significava, assim, a abertura para o futuro com Deus (...). O Espírito Santo desce sobre o mundo. Fica conosco “para sempre” (João 14:16). Tem um princípio na história da Igreja, mas não um término. Destina-se, segundo acreditam os cristãos, até o fim dos tempos. É também benefício para todos. A narrativa acerca das muitas línguas significa que a Igreja não se circunscrevia a fronteiras nacionalistas sem a interpretações fechadas do Evangelho de Jesus, o Cristo. Era uma comunidade aberta a todos(...)”

Revdo. Jaci Maraschin (in memória)

(Extraído e adaptado de “Nós e a revelação de Deus”.

[Instituto Metodista Superior, 1977, p.109-113)

Texto para meditação

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. João 14:16.

Intercessão

Oremos para que a experiência de Pentecostes aconteça sempre em nossas comunidades nos animando para a Missão de Deus e nos tornando pessoas abertas e acolhedoras.