segunda-feira, 30 de abril de 2012


Salmos 41,42 ou 44; Êxodo 32:1-20;
Colossenses 3:18-4:6(7-18); Mateus 5:1-10.
O caminho da felicidade
Onde está a verdadeira felicidade? Onde a encontramos? Na leitura do Êxodo 32:1-20, vemos que Deus suscitou entre o povo hebreu, que vivia escravo no Egito, um líder que os tirasse da escravidão. Na condição de escravo ninguém é feliz. Mas para sair dessa situação exigiria esforço, determinação e sacrifícios. Eles queriam a felicidade, mas não com a exigência da partilha e da solidariedade, onde todos usufruiriam o muito ou pouco que possuíam. É muito humana a idéia de que a felicidade está no poder e que, quanto maior e forte é melhor, mas para Deus não é assim. Ele prefere os humildes e desprovidos de poder. Talvez porque os poderosos são auto-suficientes e tem dificuldades de entender o que Deus deseja. Para os poderosos, Deus atrapalha. Em São Mateus 5:1-12, observamos que Jesus ensina qual o caminho que nos leva à felicidade ou à paz. E tudo começa com a humildade. Pobres de espírito quer dizer aqueles desprovidos de arrogância, vaidade, auto-suficiência.
Precisamos lembrar que reconhecer-se pobre, fraco, não é aqui uma condição social, mas se refere a uma disposição interior que afeta o  modo pensar e agir. Por exemplo, existem muitas pessoas desprovidas de recursos que chamaríamos de pobres, no entanto, quando podem se
comportam com arrogância e auto-suficiência. Deus não se alegra com a miséria e nem quer a miséria. Ele quer é que não coloquemos nossa autorealização na posse de dinheiro, nas honrarias e na condição social, mas que sejamos capazes de levarmos uma vida sóbria, sem ostentação, respeitando as pessoas começando pelos mais humildes e sem fazer julgamentos.
Revdo. Edison Mattos da Rosa
Pelotas RS
Texto para Meditação 
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Mateus 5:3
Intercessão
Oremos ao Pai para que nos conceda a sabedoria de saber escolher qual o caminho que nos conduz a verdadeira felicidade, que não nos deixemos enganar pela ilusão de ter poder e que sejamos cada vez mais humildes para entendermos mais e mais os valores do Reino.

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