Último Domingo da Epifania

Salmos 27; I Reis 19:9-18; II Pedro 1:1619(20-21); Marcos 9:2-9.

Em comunhão com a história da salvação

Jesus Cristo é a maior revelação de Deus na história da humanidade. No sentido da extensão ela alcança todas as pessoas sem restrição de cultura, lugar, etnia, etc. (mesmo que nós nem sempre tenhamos entendido assim). No sentido da profundidade a Revelação de Cristo alcança desde o mais profundo da nossa humanidade (o útero materno) até o mais algo dos céus (o trono de Deus). Assim, como aconteceu com Pedro, Tiago e João, ficamos maravilhados ao contemplar a figura magnífica (em simplicidade e glória) de Jesus Cristo. No entanto, o episódio da transfiguração, além da glória de Cristo, nos mostra que Ele não está sozinho! Jesus aparece acompanhado de Elias e Moisés (na ordem colocada no Evangelho de Marcos). Mas, o que significa isso? Tem gente que usa este texto para justificar a “comunhão com espíritos desencarnados”, o que em si não é um problema, pois nos acreditamos na “comunhão de todos os santos e santas”. No entanto, a questão central é o que Elias e Moisés representam. Eles mostram dois momentos em que Deus mostrou seu caráter de Libertador na História da Humanidade! Primeiro, com Moisés libertando da escravidão, depois

como Elias libertando do engano de manipulação política e da falsa fé.

Portanto, não adianta apenas ficar maravilhados com a glória de Cristo, se, ao mesmo tempo, não lembramos do caráter libertador e nos comprometermos com a missão iniciada por Elias, Moisés e tantas  outras pessoas.

Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves

Porto Alegre RS

Texto para Meditação

Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, SENHOR, buscarei. Salmos 27:8.

Intercessão

Oremos para que, sem perder o gozo de nos maravilhar com a grandiosa revelação de Jesus Cristo Nosso Senhor, permaneçamos sempre comprometidos, e comprometidas, com a Sua Missão no mundo.