domingo, 18 de setembro de 2011

13º Domingo de Pentecostes (Próprio 20)

Salmo 145;
Jonas 3:10-4:11;
Filipenses 1:21-27;
Mateus 20:1-16

Qual é a justiça do Reino?

O texto do evangelho de hoje traz para nós a justiça do Reino. Olhando do ponto de vista do sistema em que vivemos, é inadmissível a justiça da forma como este evangelho coloca.
O coração desta parábola é a decisão do patrão na ordem do pagamento, isso cria um grande suspense, provocando um diálogo entre o patrão e o empregado da primeira hora. Na
justiça da sociedade, cada um recebe pelo trabalho que desempenhou dentro da lógica do mercado, onde tudo se compra e tudo se vende; inclusive as pessoas.
Nesta lógica do lucro não se leva em conta a necessidade da pessoa ou família, muito menos os motivos pelos quais as pessoas estão nas “praças”, desanimadas e sem vida. Na
justiça do Reino, toda pessoa tem direito á vida em abundância.
Hoje há mulheres e homens nas “praças” sem voz, sem vez, não carecem apenas de doações, mas carecem que lhes façam justiça, que lhes ajudem a conquistar sua dignidade e
seus direitos roubados. O patrão do texto faz isso, dá a cada um conforme suas necessidades, independente da hora do contrato. Esta atitude causou a indignação de alguns dos empregados contaminados com a lógica egoísta. A parábola termina com a pergunta: você está com ciúmes da minha generosidade?

Revda. Lúcia Dal Pont Sírtoli
Tocantins GO

Texto para meditação
Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é 
mau o teu olho porque eu sou bom? Mateus 20:15


Intercessão
Oremos por Todas as pessoas que vivem nas “praças” sem ter quem os acolha e por todos os que cuidam de leis, programas de governos e ações de solidariedade e vida neste país e no mundo.

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