domingo, 11 de setembro de 2011

12 º Domingo de Pentecostes (Próprio 19)


Salmo 103;
Eclesiástico 27:30-28:7;
Romanos 14:5-12;
Mateus 18:21-35
Perdoar
Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? (Mateus 18:21)
“Os judeus, de acordo como o ensino dos rabinos diziam que se devia perdoar ao ofensor somente até três vezes. São Pedro, sob a influência do ensino cristão, aumentos para sete vezes (...) A resposta, porém, que Jesus deu decepcionou ao apóstolo! Ele estava bem longe de compreender a profundidade do amor cristão. Setenta vezes sete quer dizer sempre, infinitamente.
O que perdoa tem de esgotar o ódio, tem de limpar o seu coração de todos os resentimentos que o contraem para enchê-lo de amor e compreensão. Perdoar vem do latim: per – ir através, doar – e dar – dar sempre, em toda a extensão e em todas as ocasiões. O coração cheio de ira, de rancor, de má vontade para com o próximo, tranca as portas do santuário, tranca as portas da comunhão com Deus (...).
Deus nos perdoa se soubermos perdoar. Há um ditado oriental que diz: sê como a árvore do sândalo que perfuma o machado que a corta, isto é, perdoa ao que te ofende”
Revdo. Marçal de Oliveira (in memória)
Extraído do texto inédito do Sermão do dia 13.05.1973.
Texto para meditação
Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Romanos 14:10
Intercessão
Oremos para que a ação de cura de Deus através do perdão mútuo e sincero perpasse nossas relações pessoais, familiares e comunitárias todos os dias de nossa vida.

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