terça-feira, 12 de julho de 2011

Salmos 26,28 ou 36,39
I Samuel 19:1-18
Atos 12:1-17
Marcos 2:1-12
A Igreja de joelhos
Sempre que chegamos ao templo, em silêncio e oração, buscamos a presença de Deus. Colocamos, então, nossos sentidos a serviço desta busca. Sentimos que neste lugar a glória de Deus vai se revelar: o milagre vai acontecer. Começamos a sentir um bem estar e, como no Monte da Transfiguração, repetimos com o apóstolo: “É bom estarmos aqui”. Ainda fazemos coro com o salmista, dizendo: “Eu amo Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde assiste a tua glória”! (Salmo 26:8). Mesmo assim, às vezes, estamos cercados pela tristeza, pelas injustiças, pelo choro das crianças por comida, pelo desespero do pai desempregado ou pelo olhar sem enxergar do que dorme na calçada, ou ainda pela enfermidade que nos assalta. Também há momentos em que nossa fé fraqueja e só notamos a mão de um Herodes que mata e que prende. A realidade pode, então, nos acorrentar como acorrentou Pedro. Podemos nos sentir como o paralítico sem capacidade de se mover para buscar a Jesus. Mas, o milagre está por acontecer. Não somente as mãos fortes daqueles quatro homens, mas a fé, que ultrapassa os obstáculos, para chegar até Jesus, pelo telhado, coloca o paralítico diante do Senhor. Nossa fé como um feixe, se junta, nosso louvor se eleva e a “glória de Deus encherá este lugar”. No sacramento, na Bênção, na ação do Espírito Santo é que somos fortalecidos no culto e na vida. A presença de Deus se dá na oração pessoal quando intercedemos pelos outros, ao tempo que sei que outros tantos estão intercedendo por mim.
Dom Clovis Erly Rodrigues
Bispo Emérito, Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Pedro estava no cárcere, mas havia oração incessante a Deus por parte da Igreja a favor dele. Atos 12:5
Intercessão
Senhor eis me aqui, use-me hoje para levar as boas novas à alguém que necessita.

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