segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Salmos 1, 2, 3 ou 4, 7
Deuteronômio 4:9-14
2 Coríntios 10:1-18
Mateus 6:7-15

Meu Pai, teu Pai, nosso Pai...

Talvez estejamos diante da síntese de todas as orações possíveis, o Pai nosso. Não é Pai meu, Pai teu; Ele é nosso Pai, que nos fraterniza em uma comunhão filial inexorável. A filiação divina é um dos pontos fortes da fé cristã. Assim como reivindicamos a paternidade de Deus, que sabe de nossas necessidades antes mesmo de nós próprios devemos pedir e agir para cuidar uns dos outros. Pedimos o pão para nós e para os outros, que nossas dívidas com Deus sejam perdoadas na mesma medida em que perdoamos aos outros. Está em jogo nossa generosidade, nosso altruísmo nossa abertura amorosa a ser-comoutro!
Não veremos o rosto de Deus vivendo isolados, nem com orações ritualísticas repetidas. Não podemos forçar Deus a nada. 
O Pai nosso é um grande reconhecimento de nossa co-dependência fundamental. Ou seja, para ser ouvidos por Deus, não adianta muitas palavras, mas a escuta e acolhida do outro em minha vida. O outro não é o meu limite, mas é minha possibilidade de liberdade e de encontro com Deus.

Jones Talai Mendes
Alvorada/RS


Texto para Meditação
“Venha o teu Reino, seja feita tua vontade assim na terra como no céu.” Mateus 6:10

Intercessão
Oremos para que a fraternidade seja o caminho de vida dos cristãos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário