domingo, 7 de novembro de 2010

25º Domingo depois de Pentecostes

Próprio 27
Salmo 17
Jó 19:23-27a
II Tessalonicenses 3:6-13
Lucas 21:5-19

Justiça

A gloriosa expressão de fé de Jó também pode ser lida como a busca e a esperança por justiça. A justiça reivindicada por Jó é acima de tudo igualitária, onde todas as pessoas são iguais, filhos e filhas do mesmo Pai justo e bondoso.
Esta Justiça esta longe de ser encontrada em nossos dias, pois quando lemos e vemos os jornais a imagem que encontramos é de fome e de desigualdade social; fatores que geram descriminação e violência. Estas coisas passaram a ser um tema corriqueiro, e o mais absurdo é que não nos surpreendemos mais com o assunto, passamos pela desigualdade e fingimos que não esta acontecendo nada. Ainda, para piorar o quadro, acreditamos que isto é normal.
Como fez Jó, o clamor por justiça deveria fazer parte da nossa vida diária. A fé me dá a certeza que o meu redentor vive e que fará justiça. Cristo não escolhe pessoas para lhes fazer justiça, simplesmente faz justiça porque Ele é justo. O clamor por justiça é, por sua vez, uma busca partilhada do reino de Deus em que cremos e vivemos. Não devemos confundir “justiça” com vingança. A justiça de Deus é a defesa da igual dignidade de todas as pessoas e do seu igual direito de partilhar a vida.

Elaine Michele Escaravajal Nascimento
Alvorada/RS

Texto para Meditação
“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” Jó 19:25

Intercessão
Oremos por justiça e igualdade social, para que, como Jó possamos sempre teimar no clamor e na defesa do justo direito à vida para todas as pessoas. 

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