terça-feira, 29 de setembro de 2009

Salmo 97,99,100 ou 94,95
II Cr 29:1-3; 30:1(2-9)10-27
I Cor 7:32-40Mt 7:1-12

Não julgueis, para que não sejais julgados

Como é fácil julgar os outros! Claro que há casos em que este julgamento parece óbvio, especialmente no caso de criminosos e assassinos. No Brasil cresce o número de pessoas que são a favor da pena de morte. Para que ficar alimentando uma pessoa desprezível dessas? Houve outros casos, como o da Escola Base de São Paulo que a imprensa condenou os donos por pedofilia e depois, muito tarde e com as vidas destruídas, foram absolvidos. No entanto, se olharmos para nossa condição diante de Deus, apenas vemos um tipo de pessoas: as pecadoras. O fato da gente ter fé, buscar a Cristo constantemente e regrar nossa vida pelos princípios do Evangelho não nos torna menos pecadores que outras pessoas. Nos torna, no melhor dos casos, menos pecadores que nos mesmos antes de termos esse propósito. Se usarmos a fé para julgar outros, para con-denar qualquer um que seja por qualquer coisa, estaremos cometendo dois tipos de pecado: contra Deus (porque nos colocamos no lugar de Deus e pretendemos saber tudo o necessário para condenar alguém) e contra nosso próximo (porque não sabemos da sua história pessoal, dos seus problemas, nem sabemos o que teríamos feito no lugar dessa pessoa). É verdade que a justiça julga e condena. O faz apenas com uma intenção nobre, manter a paz, a segurança e dar oportunidades para que as pessoas reflitam e, de alguma maneira, tentem encontrar uma forma de vida feliz e produtiva. Por isso, jamais, jamais mesmo, matar alguém pode ser aceitável como castigo humano por qualquer crime.

Humberto Maiztegui Gonçalves

“Tu os escutaste, SENHOR nosso Deus: tu foste um Deus que lhes perdoaste,ainda que tomaste vingança dos seus feitos.”
Salmo 99:8

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